Cientistas canadenses realizaram a medição mais precisa já feita até hoje em busca do estabelecimento definitivo de uma fronteira entre o espaço e a Terra.
Fronteira final da Terra
Os dados confirmaram as teorias de outros cientistas, estabelecendo a altitude de 118 quilômetros como sendo a fronteira final da Terra. Acima dessa altitude, pode-se considerar que começa o espaço exterior. [Ler mais]
[Inovação Tecnológica]
terça-feira, 14 de abril de 2009
Cientistas localizam fronteira entre a Terra e o espaço
quarta-feira, 18 de março de 2009
Poluição está diminuindo visibilidade do céu
Agência Fapesp
13/03/2009
Céu menos azul
Céu azul? Nem tanto. Pelo menos não como costumava ser há apenas três décadas, segundo pesquisa publicada nesta sexta-feira (13/3) pela revista Science.
O estudo, feito por pesquisadores das universidades de Maryland e do Texas, nos Estados Unidos, analisou dados de concentrações de aerossóis desde 1973 e apontou que a visibilidade sobre os continentes tem caído seguidamente. (Ler mais)
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Satélite detecta menor planeta já visto fora do Sistema Solar
Ele tem menos de duas vezes o diâmetro da Terra, segundo astrônomos. Mas, como gira muito próximo de sua estrela, é incapaz de abrigar vida.
[Salvador Nogueira
Do G1, em São Paulo][Concepção artística de planeta passando à frente da estrela; na porção inferior, gráfico mostra como a detecção seria feita, por conta da redução momentanea de brilho estelar (Foto: CNES)]
Cientistas europeus acabam de anunciar a descoberta do menor planeta já descoberto fora do Sistema Solar. Ele é rochoso e tem menos de duas vezes o diâmetro da Terra. Mas é bom não se animar; muito próximo de sua estrela mãe, ele completa um ano a cada 20 horas e experimenta temperaturas altíssimas em sua superfície.
De toda forma, a busca por astros cada vez mais parecidos com a Terra começa a esquentar, graças aos trabalhos do satélite franco-europeu Corot. Projetado pela agência espacial francesa (CNES), o projeto, que conta também com participação brasileira, é basicamente um telescópio espacial da alta sensibilidade, que consegue medir pequenas variações no brilho da estrela. Dependendo do padrão de variação, o fenômeno pode denunciar a ocorrência de um "estelemoto" (um terremoto estelar) ou a passagem de um planeta à frente da estrela (como representado na imagem acima).
Foi assim que o Corot detectou o novo astro, designado COROT-Exo-7b. Sua temperatura local na superfície deve ficar entre 1.000 e 1.500 graus Celsius. Sua composição ainda não é certa. Ele pode ser majoritariamente composto por água (ou, com esse calor todo, vapor d'água), ou pode ser majoritariamente rochoso, como a Terra. Só que uma Terra no lugar errado do sistema planetário -- muito perto da estrela, de forma que a superfície passe o tempo todo como lava derretida.
Em ambos os casos, é um cenário diferente de tudo que pode ser encontrado em nosso próprio Sistema Solar.
"Encontrar um planeta pequeno assim não foi uma surpresa completa", disse, em nota, Daniel Rouan, pesquisador do Observatório de Paris Lesia e coordenador do projeto. "O COROT-Exo-7b pertence a uma classe de objetos cuja existência já foi prevista há um bom tempo. O Corot foi projetado exatamente na esperança de encontrar alguns desses objetos." [G1]
Cometa será visto a olho nu no fim de semana em Mato Grosso
Astro poderá ser visto às 4h das madrugadas de sábado e domingo.
[Marcy Monteiro Neto,
da redação do site TVCA]Os mato-grossenses poderão acompanhar a passagem de um cometa pelos céus nos céus no fim de semana. O cometa Lulin, descoberto por uma equipe de astrônomos chineses, deve chegar a uma intensidade de brilho que o permita ser observável a olho nu em Mato Grosso.
O astrônomo amador Eduardo Baldaci disse ao site da TV Centro América que o cometa está em ponto de fácil localização na constelação de Libra como um objeto pálido de cor esverdeada. O cometa poderá ser visível por volta das 4h no horizonte leste, próximo ao local do nascer do sol.
"Há grandes chances deste cometa passar pelo fenômeno 'Outburst', que é um aumento repentino de brilho", disse Baldaci. Ele lembra que os dois últimos cometas brilhantes também tiveram forte influência das atividades solares. "Com binóculo o fenômeno poderá ser visto até o fim de março", completou. A expectativa agora é de que não chova e que o céu não fique nublado nas madrugadas de sábado e domingo.
Ano Astronômico Internacional
O ano de 2009 foi decretado pela Unesco como Ano Astronômico Internacional com o objetivo de comemorar os 400 anos da invenção do telescópio e as primeiras observações telescópicas feitas por Galileu Galilei. Atividades programadas para este ano também têm como intenção divulgar a astronomia em todo o mundo.
A Astronomia é uma das ciências mais antigas e deu origem a campos inteiros da Física e da Matemática. Teve papel fundamental na organização do tempo e do espaço explorados pela humanidade. Forneceu as ferramentas conceituais para a astronáutica, para a análise espectral da luz, para a fusão nuclear, para a procura de partículas elementares.
[Ler mais no "Observatório MC"]
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Os gás de Marte...
Gás detectado em Marte pode ser sinal de formas de vida
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Um pesadelo espacial...
Novo estudo mostrou que uma grande tempestade solar poderá trazer consequências assustadoras para a humanidade. Danos à rede de força e sistemas de comunicação poderão ser catastróficos, os cientistas concluíram, com efeitos que podem levar ao descontrole governamental da situação. As previsões são baseadas em uma grande tempestade solar de 1859 que fez com que os fios dos telégrafos entrassem em curto nos EUA e Europa, levando a grandes incêndios. Possivelmente, foi a pior em 200 anos, de acordo com um novo estudo. Com o advento das redes de energia, comunicação e satélites atuais, temos muito mais em risco. “Uma repetição contemporânea do evento [de 1859] causaria distúrbios sócio-econômicos significativamente mais extensos”, concluíram os pesquisadores.
A cada 11 anos, quando o sol entra na sua fase mais ativa, pode enviar tempestades magnéticas poderosas que desligam satélites, ameaçam a segurança dos astronautas e até interrompem sistemas de comunicação na Terra. As piores tempestades atuais derrubam redes de energia ao induzir correntes que derretem os transformadores.
Apenas nos EUA, uma grande tempestade solar – que costuma ocorrer uma vez a cada 100 anos – pode deixar 130 milhões de pessoas sem eletricidade, de acordo com o estudo. Outros sistemas vitais seriam afetados por essas faltas de energia elétrica.
Os impactos da falta de eletricidade, por exemplo, acabariam com a distribuição de água potável em questão de horas, alimentos e medicamentos perecíveis seriam perdidos entre 12 e 24h; serviços de esgoto, telefones, transportes, abastecimento de combustíveis seriam interrompidos, etc. A energia poderia levar meses para ser restabelecida, segundo a pesquisa. Durante esse período, os bancos poderiam estar fechados e o comércio internacional seria suspenso. “Sistemas de emergência seriam levados ao limite e o controle e comando poderiam ser perdidos”, escreveram os pesquisadores da Universidade do Colorado, nos EUA.
“Sejam catástrofes terrestres ou incidentes do clima espacial, os resultados podem ser devastadores para as sociedades modernas que dependem, de uma miríade de modos, de sistemas tecnologicamente avançados”, os cientistas afirmaram em uma declaração divulgada junto com o relatório.
Tempestades solares têm efeitos significativos nos dias modernos. Em 1989 o Sol emitiu uma tempestade que derrubou a rede elétrica de toda Quebec, no Canadá. Em 2003, em um período de duas semanas, dois satélites foram desabilitados e instrumentos em uma sonda que orbita Marte foram danificados por tempestades solares.
O clima espacial pode produzir tempestades eletromagnéticas solares que induzem correntes extremas em fios interrompendo linhas de força, causando apagões generalizados e afetando cabos de comunicação da internet. Clima espacial severo produz partículas solares energéticas e desloca os cinturões de radiação da Terra, o que danifica satélites usados para comunicações comerciais, GPS e previsão do tempo.
O próximo pico da atividade solar é esperado em 2012. Atualmente o Sol está “tranquilo”, mas a atividade pode aumentar em qualquer momento e clima espacial severo (o quão severo será ninguém sabe) irá emergir um ou dois anos antes do pico. Alguns cientistas pensam que o próximo pico levará a eventos mais severos do que outros picos recentes.
O relatório foi delegado e financiado pela Nasa. Especialistas em indústria e governo, assim como acadêmicos de todo o mundo também participaram.
(Hypescience)
domingo, 28 de dezembro de 2008
Olhando bem de perto!
Na última sexta-feira (26.12.08) a "equipe MundoCriado" resolveu passear!
Saímos por entre o terreno sedimentar de "Chapada dos Guimarães", uma das muitas maravilhas da natureza do Estado de Mato Grosso.
Andamos por entre incríveis chapadões que apesar da ação do vento e da chuva, causando erosão laminar, podem nos mostrar com clareza as marcas de uma rápida deposição dos sedimentos, formando assim, camadas retas (olhe a foto [1]), uma sobreposta a outra... Confirmando um evento único na história, o Dilúvio!
Um dos momentos mais gostosos do nosso passeio foi, sem dúvida, a parada no "Mirante", um verdadeiro precipício, com muito verde...
O dia não estava muito para sol, mas esse não foi nenhum impecilho para uma rápida observação através de nosso binóculo, que além de muitas árvores, morros e rios, também conseguiu capturar o vulto da cidade "Cuiabá".
Gostoso mesmo foi presenciar a reação das pessoas curiosas com nossa observação que também puderam admirar toda a beleza criada! (Um abraço aos amigos da Presbiteriana e outros que lá estavam.)
_ Nossa! Que lindo!...
_ Estou mesmo vendo isso daqui!?...
_ Uauuu que incrível!...
_ Também quero ver!!! (hehehe)
Agora, um pouco antes de começar a escrever este rápido relatório do passeio... Veio-me à mente a lembrança de que um dia poderemos olhar tudo muito mais de perto!!! Desde o micro até o macro, tudo ao alcançe em poucos segundos com nossos olhos perfeitos, transformados, restaurados. Poderemos ainda voar por entre todos os planetas, conhecendo mais de perto o universo que o Criador fez com tantos detalhes e curiosidades para nós!
Imagino que senssação fantástica será tudo isso...
_ Também quero ver!!! [RAB]
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Necessidade de encontrar alguém...
[Salvador Nogueira Do G1, em São Paulo]
Descobertas foram feitas com os telescópios espacias Hubble e Spitzer.
A astronomia é capaz de coisas incríveis. Os cientistas mal conseguem enxergar com seus telescópios estes planetas que giram ao redor de estrelas distantes. Mas em compensação já estão conseguindo até dizer que componentes existem em sua atmosfera (2). E duas detecções muito importantes acabam de ser feitas -- cientistas encontraram gás carbônico e, melhor ainda, vapor d'água (2), num mundo a 63 anos-luz daqui.
Os protagonistas da descoberta são os telescópios Hubble e Spitzer, satélites da Nasa, agência espacial americana, que orbitam ao redor da Terra. E a vítima da espionagem cósmica é o HD 189733b, nome pouco charmoso para designar um chamada "Júpiter Quente", um planeta gigante gasoso que gira muito próximo de sua estrela-mãe (que, adivinha só, se chama HD 189733). Para que se tenha uma idéia de quão perto, basta dizer que ele completa uma volta em torno da estrela em pouco mais de dois dias terrestres. Isso mesmo, o ano lá dura dois dias.
Caso houvesse alienígenas vivendo naquele mundo, eles passariam o tempo todo alternando entre o dia 31 de dezembro e o 1° de janeiro. Só alegria, né? Mas pagariam o preço tendo de sobreviver aos cerca de 900 graus Celsius resultantes dessa proximidade com a estrela. Tudo bem que muita gente gosta de verão e feriado, mas não exageremos, certo?
Falando sério: por conta das altas temperaturas (para não falar da pressão e gravidade violentíssimas desse mundo gigantesco, muito maior do que a Terra), os cientistas têm forte convicção de que não existe vida -- ao menos como a conhecemos -- no planeta.
Entretanto, os resultados, que foram apresentados ao longo desta semana pela Nasa e num artigo publicado na edição desta semana do periódico científico "Nature", têm tudo a ver com a busca por vida fora da Terra.
Para esclarecer isso, basta refletir sobre o seguinte problema: como um ET, a vários anos-luz daqui, monitorando a Terra de muito longe, poderia concluir que nosso mundo abriga vida?
A chave está na composição da atmosfera. Um planeta sem vida, por exemplo, não pode manter os níveis atmosféricos de oxigênio presentes na Terra. E que forma de vida pode viver sem água? Vapor d'água é um importantíssimo sinal a ser buscado na atmosfera de outro mundo. Outros gases, como metano e gás carbônico, também podem denunciar atividade biológica -- mas não necessariamente. Enfim, se um astrônomo ET olhasse para a Terra e detectasse os componentes de sua atmosfera, poderia dizer com certeza que há criaturas fazendo fotossíntese e produzindo oxigênio regularmente no planeta.
E é desse mesmo modo que provavelmente encontraremos os primeiros indícios de vida fora do Sistema Solar. Não observando um "Jupiter Quente", como o HD 189733b, mas um planeta mais parecido com a Terra.
(...)E os cientistas esperam que essa linha de pesquisa só vá crescer nos próximos anos, conforme planetas rochosos -- mais parecidos com a Terra -- sejam detectados por diversos projetos que buscam exatamente astros que façam trânsitos (é o caso do satélite francês Corot, que já está operando e tem participação brasileira). "Quando encontrarmos esse planeta, usaremos o Telescópio Espacial James Webb [sucessor do Hubble, ainda em fase de construção] para medir seu espectro" (3), comenta Drake Deming, astrônomo da Nasa que comentou a descoberta para o periódico "Nature".
Aí a busca por vida fora da Terra realmente deve esquentar, e muito.
Comentário: (1) Falou a verdade... (2) Interessante é que com tanta água na Terra ainda não se conseguiu sequer produzir todos os aminoácidos necessários para a formação de vida em laboratórios... e acham a coisa mais fantástica do mundo encontrar vapor d'água por aí... (3) Já temos até a câmera do Big Brother quase instalada, só vai faltar os participantes... uns ETs bem simpáticos... e tal...
Ps: Pelo menos não dá para negar que essa "concepção artística" do tal planeta ficou muito "show", parece até foto... [RAB] Leia Mais…
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
..."História da Lua"...
A Lua Saiu da terra?Você já parou para pensar no porque de coisas "simples" serem do jeito que são?
Sei que você não tem dúvida de que a lua é aredondada... (basta ver a foto)
Mas... acompanhe comigo esse raciocinio e perceba como o simples pode se tornar complexo:
"A lua está se afastando da Terra, cerca de 3,82 (+-0,07) centímetros por ano (1)". "A distância média atual entre a Terra e a Lua é de aproximadamente 384.000 Km (2)". "Se a Lua estivesse a 192.200 Km de distância da Terra, as marés seriam 8 vezes maiores que as atuais... ...teriam deixado marcas visíveis nas regioes costeiras do nosso planeta. Tais marcas não foram detectadas.(3)"
"Os cálculos mostram que o limite máximo de tempo para que a Lua começasse a se afastar da Terra seria de 1,2 bilhões de anos atrás!, Para que isso acontecesse a terra teria que dar uma volta a cada 4 horas e 57 minutos em torno do próprio eixo. Isto significa que a lua teria começado a se afastar da terra a 1,2 bilhões de anos atrás? Não! Isto significa que seria inconcebível aceitar a idéia de vida na Terra a bilhões de anos. O efeito da força gravitacional da Lua sobre a Terra de bilhões de anos sería devastador(4)"
"Vale lembrar ainda que segundo o modelo evolucionista, o universo teria cerca de 13,7 bilhões de anos, a Terra teria cerca de 4,6 bilhões de anos, e a "vida" teria cerca de 3,8 bilhões de anos. Se fossemos ainda considerar a teoria de que a lua surgiu a partir de um pedaço da Terra, teríamos que considerar a bela "coencidência" da Lua ser arredondada e não uma lasca."[RAB] (RAB-FOTO/15-10-08)
(1)-J.O. Dickey et al., Lunar Laser Ranging: A Continuing Legacy of the Apollo Program, Science, Vol 265, 22 de julho de 1994, p. 486
(2)-(3)-(4)-Lourenço, Adauto., Como Tudo Começou- Uma introdução ao Criacionismo, p. 96 e 97.
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Sinal de Inteligência no céu???
Este 15 de agosto marca o trigésimo-primeiro aniversário do evento (sério) mais próximo que tivemos de contato extraterrestre. Este evento ficou conhecido como “sinal uau”, do inglês wow signal. Apesar de nunca ter sido dada nenhuma explicação razoável para o fenômeno, infelizmente não podemos dizer que realmente tivemos um contato extraterrestre. Vamos aos fatos.
Em agosto de 1977, o Dr. Jerry Ehman estava em um projeto de busca de sinais de origem extraterrestre, que depois acabou evoluindo para o projeto Seti (procura por inteligência extraterrestre, na sigla em inglês). Ehman estava usando o radiotelescópio da Universidade de Ohio, nos EUA, conhecido como Orelhão (Big Ear, em inglês). Esse radiotelescópio era fixo no chão, de modo que não havia apontamento. Uma parede refletia o sinal do céu em uma superfície parabólica que focava o sinal em dois detectores, chamadas de “cornetas” no jargão. Como todo o aparato era fixo, as cornetas apenas recebiam o sinal daquilo que passava no céu naquele instante, e aí um computador registrava tudo. Como o volume de informações era gigantesco, todo sinal detectado pela antena era codificado em uma seqüência alfanumérica de 6 caracteres, que resumia as
suas principais características. A idéia era detectar algo suspeito e depois partir para observações mais precisas em outros telescópios.
No dia 19 de agosto de 1977, o Dr. Ehman estava checando as saídas impressas do computador para ver o que tinha acontecido nos dias anteriores. O volume de dados era gigantesco, de modo que não dava para fazer tudo simultaneamente. Olhando uma das folhas impressas ele notou o seguinte código: “6EQUJ5″ no canal 2 do telescópio. Isso significava que um forte sinal em rádio, com uma banda em freqüência bem estreita vinda de uma região bem pequena do céu havia sido detectado. Impressionado com isso, Ehman circulou o código e escreveu UAU! (Wow! no original) em vermelho. Ele continuou a análise dos dados dos outros dias, especialmente procurando por uma repetição do sinal, já que a mesma região do céu era observada a cada dia. Mesmo não tendo encontrado uma repetição do sinal, Ehman comunicou a descoberta aos seus colegas John Kraus e Bob Dixon, que passaram a chamá-lo de “sinal Uau!”. (Veja acima a anotação original do pesquisador.)... [G1 / Observatório](fragmento)
Comentário: "Consegue-se ver inteligência em um sinal que ninguem conseguiu interpretar ou ver se repetir... Não se vê inteligência na organização do universo, da natureza, da vida... Para essas pessoas o acaso mais visível não precisa ser o que ocorreu por acaso, pode muito bem ser o acaso da cabeça de quem por acaso teve vontade própria de pensar que coisas muito complexas vem do acaso e coisas simples e inexplicáveis são verdadeiros sinais de inteligência. Loucura!"
sexta-feira, 20 de junho de 2008
"Dark Energy" 10 anos de problema para os cientistas
Energia misteriosa faz dez anos sem ganhar explicação Uma das maiores descobertas da história da astronomia está completando uma década neste ano, mas cientistas não têm muita motivação para comprar um bolo e tornar a data uma comemoração. Em 1998, dois grupos de pesquisa independentes descobriram que o Universo está se expandido de maneira acelerada --algo que ninguém esperava. Passados dez anos, a força que move esse fenômeno já tem um nome --energia escura--, mas ninguém ainda sabe o que ela é.
"Não estamos mesmo muito mais perto da resposta do que estávamos antes", disse à Folha Robert Kirshner, astrônomo da Universidade Harvard, de Cambridge (EUA). "Mas estamos bem convencidos hoje de que essa coisa existe, e esse sinal não se foi nos últimos anos. Na verdade se tornou melhor, mais evidente."
Kirshner foi um dos astrônomos com papel crucial na descoberta de 1998. Ele inventou uma maneira de analisar a luz de supernovas (explosões de estrelas) em galáxias que se afastam da Terra a alta velocidade para estimar quão distantes elas estão. Sob liderança de Adam Riess, ex-aluno de Kirshner, astrônomos usaram essa técnica para fazer um grande mapeamento do Universo, mostrando que as galáxias mais distantes estão se afastando cada vez mais rápido.
Os astrônomos demoraram para acreditar no que estavam vendo. Já se sabia desde 1929 que o Universo estava em um movimento de expansão, que tinha iniciado com o impulso do Big Bang, a explosão que o originou. Todos achavam, porém, que a força da gravidade de toda a massa que existe no cosmo acabaria freando esse impulso alguma hora.
"No final de 1997, quando estavam saindo as primeiras análises de Adam Riess, ele me disse "Cuidado aí! Parece que nós estamos obtendo massa negativa". Eu respondi então: "Você deve estar fazendo algo errado. Tem certeza de que não esqueceu de dividir por pi?"
Mas não era um erro na fórmula. Os astrônomos ficaram tão chocados quanto Isaac Newton ficaria ao ver uma maçã caindo para cima. Não é possível perceber a energia escura em pequena escala --maçãs costumam cair para baixo aqui na Terra--, mas na escala cosmológica essa força está agindo contra a gravidade, afastando as galáxias umas das outras.
Sem dados experimentais que possam sugerir o que é a energia escura, cientistas voltaram então para a teoria. Algo que poderia explicar a energia escura era um conceito antigo criado por Albert Einstein. Sua teoria da relatividade geral indicava que a gravidade deveria fazer o Universo encolher, mas o grande físico acreditava num cosmo imóvel, parado. Sua solução foi postular uma força repelente para fechar as contas.
A essa nova força --uma tentativa de resolver o problema "na marra"-- o físico deu o nome de "constante cosmológica". O que a idéia implicava era um tanto absurdo: o vácuo, ou seja, o nada, conteria energia.
Aparentemente, na década de 1930, Einstein acabou sucumbindo às provas de que o Universo estava mesmo em expansão e se afastou do debate. Após a descoberta da expansão acelerada em 1998, porém, físicos ressuscitaram sua idéia: a energia escura talvez seja a constante cosmológica.
A essas alturas, a energia do vácuo já não era uma idéia tão absurda, e tinha sido até mesmo postulada na forma de "partículas virtuais" pelos físicos quânticos. Com base nisso, então, teóricos calcularam qual seria o valor da constante cosmológica se ela fosse mesmo o impulso do "vazio quântico". Só que a conta não fechou.
"A energia escura é ridiculamente pequena, e a energia do vácuo teórica é ridiculamente grande", explica Raul Abramo, físico da USP (Universidade de São Paulo). "Seria como casar uma ameba com uma baleia."
Outros teóricos postulam que a energia escura seja uma outra força da natureza, uma espécie de "antigravidade". Para isso, porém, precisaria haver evidência de que ela varia no espaço e no tempo. Em outras palavras, seria preciso essa energia não ser "constante". Mas até onde a precisão dos telescópios permite ver, ela é.
Para sair da enrascada, físicos esperam agora a chegada de dados de supertelescópios, mas nada garante que imagens mais precisas tragam novas idéias.
terça-feira, 10 de junho de 2008
Interior da Terra é mais complexo do que se imaginava
Redação do Site Inovação Tecnológica 09/06/2008
Dois geólogos da Universidade do Arizona, Estados Unidos, criaram um novo modelo do interior da Terra, reunindo pela primeira vez uma série de hipóteses e informações recolhidas por experiências ao longo dos últimos anos, mas que até agora eram desconexas e até contraditórias.
"Mas nós descobrimos que há um quadro único que é compatível com todas essas diferentes descobertas," diz Edward Garnero, que desenvolveu o novo modelo juntamente com seu colega Allen McNamara.
O resultado é um novo corpo teórico consistente e que explica o movimento do manto - a porção do interior da Terra entre a crosta e o núcleo - de forma consistente com as mais recentes medições sismológicas. Segundo os pesquisadores, há pelo menos 20 versões diferentes de explicações sobre o manto sendo ensinadas nas escolas hoje.
Manto heterogêneo
O novo modelo descreve essa porção do interior da Terra como quimicamente complexo, em clara oposição ao paradigma tradicional de um manto homogêneo, tanto química, quanto fisicamente.
O modelo tradicional descreve o interior da Terra na forma de esferas concêntricas simples, representando o núcleo, o manto e a crosta. Mas o interior da Terra não é assim tão simples, dizem os cientistas.
O interior da Terra está longe de ser um depósito empoeirado onde está registrada a história geológica do nosso planeta. Ao contrário, ele está em constante movimento e sofrendo alterações o tempo todo.
O movimento das placas tectônicas, por exemplo - que explica desde a separação dos continentes, até os terremotos - tem explicações totalmente diferentes se o manto é isoquímico ou heterogêneo, formado por diferentes tipos de substâncias. Garnero e McNamara propõem justamente este último caso, que o interior da Terra é formado por inúmeros elementos químicos diferentes. [IT]
Comentário: "Hoje, proponho a você algo diferente, ao invés de contemplar essa ou aquela teoria, quero que você pense no quanto a "ciência" é segura! Exatamente isso. Veja bem, você passa aproximadamente 12 anos estudando o que se chama de "ensino médio", na escola, claro, e provavelmente você pagou por isso, se não pagou, acredite, alguem pagou. Então lá está você, sentado numa "carteira" com a mente faminta por conhecimento, como disse Paulo Freire, "Ninguem sabe tudo, ninguem ignora tudo, por isso aprendemos sempre", e dessa forma vão se construindo verdades inquestionáveis... vão sendo criados paradigmas, até mesmo o de que temos "mente aberta" ou "mente fechada", vai-se fazendo crer o quão sábia e inquestionável é a ciência! Na maioria das vezes crescemos crendo em Marx, Taine, Darwin e muitos outros célebres influentes, criamos então aquele espírito crítico que de crítico não tem nem uma posição formada, tudo pra "tirar nota" na redação que o professor "mandou" fazer. Cresce a sociedade ""pensante""!. O fato é que a nossa segura e estável "ciência" muda tão rápido quanto nossos conceitos não estão prontos para perceber, e assim, continua-se a cair em repetidos erros e inconsistencias científicas. Seguro é o que é confiável e confiável é o que é estável, a bíblia ganha crédito a cada nova descoberta arqueológica e científica, e o melhor é que até hoje suas palavras são imutáveis, portanto, confiáveis. (Se voce sentir vontade de aprender mais sobre a Bíblia, inspirada pelo Criador, clique no link: http://www.curso-biblico.blogspot.com/)
Leia Mais…quinta-feira, 5 de junho de 2008
Mapeando a Via Láctea
Você é daqueles esquecidos que volta e meia perde um guarda chuva, esquece um casaco ou vive perdendo as chaves do carro? Não se lamente tanto, a Via Láctea também é assim, mas muito pior. Ela acaba de perder dois braços!
Hoje (03/06) saiu o mais novo mapa da Galáxia com os dados do telescópio espacial Spitzer. Este era um dos principais projetos deste satélite que já está funcionando parcialmente depois de 5 anos de trabalhos. Desde a década de 1950 os astrônomos tentam desenhar nossa galáxia. Imagine só o problema, ter de fazer um mapa da sua cidade sem poder olhar de cima e nem mesmo sem poder sair da sua casa. O máximo permitido seria olhar pela janela e tentar rabiscar como seriam as ruas, a distribuição de parques e prédios. O problema com a Via Láctea é o mesmo, visto da Terra, como desenhar o mapa da galáxia inteira?
Várias técnicas foram desenvolvidas para tentar suplantar este problema. Até hoje, as mais promissoras eram as técnicas de observação em rádio. Toda questão se resume em saber qual a distância dos aglomerados de estrelas, pois a direção é fácil, basta anotar a posição em que o telescópio está apontado. Pelo método rádio, a determinação da distância se baseia em muitas hipóteses combinadas e nem todas elas muito sólidas. Daí surgiu um mapa, repetido inúmeras vezes quando alguém quer mostrar como é nossa galáxia. Este mapa mostra uma galáxia espiral barrada (com uma barra de estrelas bem no centro) com quatro braços. Que a Via Láctea parece ser uma galáxia espiral barrada já é consenso, mas o número de braços ainda é assunto para discussão.
Agora com este mapa do Spitzer, que observou boa parte da nossa galáxia em comprimentos de onda no infravermelho nossa percepção da galáxia vai mudar. Baseado em um método de contagens de estrelas, ou seja, observando em uma dada direção um programa de computador analisa as posições em que há maior concentração de estrelas, duas equipes de astrônomos lideradas por Robert Benjamin perceberam que faltavam estrelas onde se pensava haver dois braços, conhecidos como braço de Norma e Sagitário. Olhando para o braço de Scutum-Centauro, notaram que o número de estrelas aumentava como esperado, ou seja, o programa foi capaz de detectar um braço onde ele existia. Se na direção de Sagitário e Norma não foram detectadas altas concentrações de estrelas, então não há mesmo um braço por lá.
Este resultado é bastante interessante e vai trazer uma nova discussão: o que nos induziu a pensar que existiam mais dois braços na Via Láctea? Observações erradas ou modelos incompletos? O fato é que eu estou em um grupo de pesquisa que vem estudando a forma de nossa galáxia e que já há alguns anos nós estamos notando discrepâncias entre distâncias obtidas via rádio e obtidas via infravermelho. Nosso palpite sempre foi que os modelos são, no mínimo, incompletos. Ainda precisamos analisar este mapa com cuidado, pois ele saiu hoje, mas parece que este é mais um ponto a nosso favor! [blog "Observatório", do G1]
Comentário: " Dessa vez não sou eu quem faço o comentário... Basta ler o que diz o próprio cientista."
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Explorando MARTE ( Água!!!!!!!!!!!!!!!!!!! )
"Vemos a falta de rochas que estávamos esperando e os polígonos que vimos do espaço. O que não encontramos foi gelo na superfície, mas acho que iremos encontrar abaixo da superfície. Tudo está correndo bem", afirmou Smith.
"O principal objetivo da missão é descer abaixo da superfície do planeta, onde estamos quase certos de que há água", disse à BBC News Tom Pike, parte da equipe britânica envolvida com o projeto.
De acordo com ele, satélites que circundam Marte já observaram a superfície do planeta em detalhes e encontraram sinais de que há água congelada a cerca de 10 cm abaixo da superfície.
"A água tem uma importância crucial porque é um dos tijolos da construção – um dos habitats que precisamos para vida", disse. [BBC]
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Chances de vida inteligente fora da Terra são baixas, diz estudo
Os quatro estágios seriam: (1) bactéria de uma única célula, células complexas, células especializadas que permitem formas complexas de vida e vida inteligente com uma linguagem estabelecida.
A descoberta de planetas em galáxias distantes tem aumentado a busca por vida inteligente fora da Terra.
"Mas formas complexas de vida (2) podem ser um fenômeno raro, e seres observadores ainda mais raros", escreve Watson.
Por isso, segundo ele, dezenas de milhares de planetas semelhantes à Terra poderão ser encontrados antes que seja possível encontrar um que sirva de abrigo para organismos sofisticados.
A razão para isso é que o "período habitável" de um planeta com as mesmas características da Terra - estimado em 5 bilhões de anos - raramente será suficiente para que organismos complexos se desenvolvam.
"Acredita-se que nós, seres humanos, tenhamos evoluído no fim do período habitável da Terra, e isso sugere que a nossa própria evolução é improvável. Na verdade, o momento em que os eventos se deram é consistente com o fato de que é realmente muito raro", afirma Watson.
"Isso tem um impacto no nosso entendimento sobre a probabilidade de vida complexa e inteligência ocorrendo em qualquer outro planeta", completou.
Modelos da temperatura global futura sugerem que, devido à crescente luminosidade solar, o futuro período de vida na Terra será de "apenas" mais um bilhão de anos - pequeno se comparado aos quatro bilhões de anos desde que formas de vida apareceram no planeta.
"A noção de que a evolução envolve uma progressão previsível, de tal forma que a emergência de inteligência é inevitável é considerada extremamente antropocêntrica", afirma Watson.
"O tipo de evolução que aconteceu na Terra pode ser incrivelmente improvável", afirma.
Watson completou seu doutorado sob a supervisão de James Lovelock, autor da teoria de Gaia, que vê a Terra como um sistema completo, e diz ter sido influenciado por ela. [BBCBrasil] [RABdsign]
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Gêiser espacial de uma das luas de Saturno
Gêiser espacial
Cientistas acreditam ter descoberto a explicação para um dos fenômenos mais intrigantes do nosso Sistema Solar: um jato de água e poeira que sai violentamente do polo sul da lua Encélado em direção ao espaço. Encélado é a sexta maior lua de Saturno.
Uma equipe coordenada pelo físico Jürgen Schmidt, da Universidade de Potsdam, Alemanha, descobriu porque as partículas de poeira na coluna de fumaça emergem mais lentamente do que o vapor de água que escapa da crosta de gelo da lua, o que pode explicar até mesmo a formação de um dos anéis de Saturno.
Os pesquisadores afirmam que as chamadas "partículas de poeira" nada mais são do que grânulos de gelo. O vapor d'água não pode ser a causa da diminuição de velocidade dessas partículas porque os dois tipos de material estão longe demais um do outro para interagirem. Eles sugerem que a alteração na velocidade ocorre ainda abaixo da superfície da lua, antes do jato ser expelido para o espaço de forma parecida a um gêiser.
A fumaça escapa por meio de um complexo sistema de rachaduras na crosta de Encélado, vindo de centenas de metros de profundidade. Essas rachaduras têm larguras variáveis, e esta variação altera as condições de temperatura e pressão do vapor, causando a condensação do vapor em grânulos de gelo.
A densidade de vapor necessária para acelerar o grânulos de gelo até as velocidades em que eles saem implica em temperaturas na quais a água líquida pode existir em equilíbrio com o gelo sólido e com a água na forma de vapor, ainda no interior da crosta gelada.
As partículas de gelo, contudo, sofrem incontáveis colisões no interior dos canais antes de chegar à superfície. É esta fricção que faz com que elas sejam ejetadas a uma velocidade menor.
[InovaçaoTecnologica] [ITfoto]
Comentário: "É fascinante ver a quantidade de misterios e leis da natureza que realmente tiram o sono de pessoas céticas, mas também é fascinante perceber que além da perfeição o Criador também colocou coisas além do eminente que nos fazem ver sua assinatura."