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domingo, 14 de junho de 2009

O olho nem é assim tão...

Aí vai uma daquelas matérias especulativas ignorantes... Digo ignorantes no sentido de ignorar coisas fundamentais para focar em especulações vazias.

Mas achei interessante a disposição dos comentários que apareceram, fato que me faz postar a matéria e alguns comentários legais...

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A MATÉRIA



Um órgão de altíssima... imperfeição



Parece quase ingratidão desancar um órgão que normalmente presta tão excelentes serviços à nossa espécie, mas vamos direto ao ponto: o olho humano é, no máximo, um quebra-galho. Se tivesse sido projetado para uma feira de ciências, levaria nota 6, e olhe lá. Se fosse um novo gadget, destinado a competir com o iPhone, encalharia nas prateleiras. Apesar do seu funcionamento aparentemente azeitado, nosso olho está longe de ser perfeito, e a culpa de seus inúmeros “defeitos de fábrica” é do processo evolutivo complicado e tortuoso que o trouxe até aqui.



É irônico chegar a esse tipo de veredicto sobre nosso aparato visual, principalmente quando se considera que a suposta perfeição dele foi e continua sendo usada como argumento CONTRA a ideia de evolução por meio da seleção natural. Um órgão tão complexo e de funcionamento tão avançado, argumentam os críticos da evolução desde Darwin, jamais poderia ter sido “montado” passo a passo, mas só poderia ter sido projetado de uma vez por todas pela interferência direta de uma inteligência divina.



Deixemos de lado o fato de que o mundo pulula de criaturas com olhos bem mais simples que os nossos, as quais sobrevivem um bocado bem mesmo assim (e cujo aparato visual, aliás, pode muito bem servir de análogo para o que deu origem ao nosso, mais sofisticado). Vamos analisar apenas o design do nosso olho, esse suposto prodígio de complexidade e infalibilidade. Por que será que todos os modelos dele já saem de fábrica com um ponto cego?



Gambiarra

Porque o design do sistema captador de luz do nosso olho é, digamos, meio porco. A coisa toda está de ponta-cabeça, para começar. A informação luminosa vinda do ambiente externo é captada pelas células fotorreceptoras (receptoras de luz), que estão situadas na camada MAIS FUNDA da nossa retina e depois passam esses dados para o cérebro através do nervo óptico. Não seria muito mais fácil e lógico se elas estivessem no topo da retina, de maneira a captar diretamente a luz? Seria, mas a luminosidade precisa atravessar várias camadas de células nervosas e vasos sanguíneos para finalmente ser “lida”.



Pior ainda: o fato de o corpo das células fotorreceptoras estar “de costas” para a luz faz com que as fibras nervosas oriundas delas se juntem mais em cima, formando o nervo óptico, o qual precisa passar por um BURACO na retina no seu caminho rumo ao cérebro. É justamente esse buraco que forma o ponto cego na visão de vertebrados como nós – um ponto cego que precisa ser corrigido “virtualmente” pelo cérebro quando este interpreta as informações visuais captadas pelo olho.



Essa gambiarra cerebral seria totalmente desnecessária se o design do olho fosse mais “racional”. E temos exemplos vivos disso. São os cefalópodes – moluscos como o polvo e a lula, cujo olho é muito parecido com o nosso, mas cuja retina está organizada segundo boas normas de engenharia e tem as células receptoras de luz no topo, e não no fundo. Isso dispensa a necessidade de o nervo óptico abrir um rombo na retina dos polvos e das lulas.



A explicação para a diferença é uma só: trajetórias evolutivas distintas. O mais provável é que o ancestral dos vertebrados, que nos legou uma forma primitiva do que acabaria se tornando o nosso olho, fosse um bicho marinho pequeno e quase transparente, explica o médico Steven Novella, da Universidade Yale (EUA), em artigo para a revista científica de acesso livre “Evolution: Education and Outreach”.



Nas condições desse protovertebrado, a organização específica das camadas da retina pouco importava. Por isso, a ordem não muito razoável acabou se fixando nos descendentes dele, da mesma maneira que a ordem mais “lógica” se tornou o padrão entre os descendentes dos primeiros cefalópodes. O problema é que, nos dois casos, a disposição das camadas da retina virou um esquema fixo do desenvolvimento embrionário, que o organismo não mais conseguia reverter. Ora, não era possível simplesmente “demolir” tudo e recomeçar do zero. A evolução do olho teve de prosseguir usando as matérias-primas à mão, aperfeiçoando onde dava e não mexendo onde não dava, mais ou menos como quem constrói um puxadinho quando acabou o espaço da casa.



Doenças da evolução


Para Novella, é justamente esse modelo evolutivo do puxadinho que explica uma série de problemas de saúde ligados ao design emporcalhado da visão. Exemplo número 1: perda de acuidade visual associada à diabetes crônica, a chamada retinopatia diabética. O que ocorre é que os vasos sanguíneos que alimentam a retina ficam em cima dela. Nos casos crônicos de diabetes, ocorre uma falta de oxigenação nesses vasos. Para compensar, a retina estimula o crescimento de mais deles – o que faz com que os vasos sanguíneos simplesmente fiquem na frente da retina, atrapalhando a visão. Seria muito mais lógico que a irrigação sanguínea viesse DE TRÁS da retina. Seria, mas não é o que acontece.



Exemplo número 2: descolamento da retina, que também pode causar cegueira. Você nunca vai achar um polvo com esse problema, porque as terminações nervosas (os chamados axônios) das células fotorreceptoras desse bicho ajudam a ancorar tais células firmemente nas camadas mais profundas da retina. Já a organização invertida da retina humana deixa tais terminações “no ar”, o que pode favorecer o descolamento.



Exemplo número 3: degeneração macular, a causa mais comum de cegueira no mundo. Trata-se de uma disfunção na mácula, a região da retina onde há a concentração mais densa de células fotorreceptoras. Acontece que a mácula só existe como uma forma de compensar a organização tosca da retina: é uma pequena área que está “limpa” de nervos e vasos sanguíneos, tornando-se central para a visão. Problemas nela levam a uma perda séria da precisão visual. De novo, polvos e lulas não precisam de mácula e, portanto, não sofrem de degeneração macular.



Músculos demais

Engana-se quem pensa que a retina invertida é a única grande falha de design no olho humano, diz Novella. Ainda mais sem-vergonha é a estrutura dos músculos que governam o movimento dos olhos. Primeiro, há mais músculos do que o necessário: são seis, enquanto três bastariam para todos os movimentos possíveis do globo ocular. Pior ainda, esses seis músculos NÃO são redundantes entre si: se houver falhas em qualquer um deles, o movimento fica tão prejudicado que o resultado é uma visão dupla ou outros problemas.



Bastaria que o número de músculos fosse reduzido para que o design se tornasse mais robusto, menos sujeito a falhas – afinal, há menos peças para “quebrar” ao longo do caminho. Mas tudo indica que o nosso olho é só uma versão modificada do olho de peixes primitivos, que tinham SETE músculos oculares (os cães ainda têm esse mesmo número, o qual também já foi registrado em alguns poucos indivíduos humanos). A nossa bagagem histórica, mais uma vez, acaba pesando e causando problemas.



Eis, portanto, o paradoxo da evolução de órgãos complexos, que pode ser estendido, em maior ou menor grau, para qualquer característica humana ou animal. O “design” é sempre de baixo para cima, e nunca de cima para baixo. A reciclagem e o pão-durismo imperam: estamos falando de puxadinhos, e não do Empire State. E, no entanto, essa fraqueza é um bocado forte; do simples e do não-guiado emerge a variedade, a beleza e a adaptação a todo tipo de ambiente. De certa maneira, é uma forma de “arte” espontânea e colaborativa que já dura 4 bilhões de anos.

[G1 - Reinaldo José Lopes - Visões da vida]

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COMENTÁRIOS INTERESSANTES



Fabrício:

Achei MUITO bom as críticas feitas contra essa matéria. Que post ridículo! A ciência, na maioria da vezes, já não sabe mas o que falar. Não culpo quem escreveu essa matéria, mas acho que ele deveria ENTENDER melhor os assuntos antes de publicar! Vacilou brother!!!

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MVR:

“possui graduação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de São Paulo (2001) e mestrado em Estudos Lingüísticos e Literários em Inglês na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (2006), instituição onde atualmente cursa o doutorado na mesma área.”

Não sabe nada de ótica, pelo visto… Agora, vai dizer que o cérebro também é imperfeito.

A propósito, sobre a “inversão” da imagem… A evolução também “DEU” ao cérebro a capacidade de “virar” a imagem novamente? Que nem no visualizador de imagens do Windows? Ou seja: Quando a visão surgiu, era de ponta-cabeça, mas aos poucos foi “virando” para a posição que temos hoje - Ainda não sabemos se foi para a direita ou para a esquerda…

Mas a afirmação mais estúpida foi esta:

“Primeiro, há mais músculos do que o necessário: são seis, enquanto três bastariam para todos os movimentos possíveis do globo ocular.”

Seguida de:

“Pior ainda, esses seis músculos NÃO são redundantes entre si: se houver falhas em qualquer um deles, o movimento fica tão prejudicado que o resultado é uma visão dupla ou outros problemas.”

Será mesmo que os três músculos seriam suficientes - se com a perda de um, o movimento já fica prejudicado - para fazer funcionar direito o nosso sistema de visão?

De certo, o escritor do blog precisa de estudo… Este parece que acredita naquelas velhas Old-Schools, de que o Apêndice é um órgão vestigial, e de que Dinossauros deram origens às galinhas.

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Leo Henrique:

Excelente texto! Mais um golpe contra os crentes cegos, que não conseguem compreender que um “designer inteligente” criador de tudo é muito mais improvável de existir que a suposta (e utópica) perfeição do Universo e da vida!!

Quanto aos chorões que falam para você ler a tal Bíblia, fica apenas o meu pesar e as minhas risadas para esse povo tosco.

Mais uma vez minhas congratulações pelo artigo!!!

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Carlos Eduardo:

“Pior ainda: o fato de o corpo das células fotorreceptoras estar “de costas” para a luz faz com que as fibras nervosas oriundas delas se juntem mais em cima, formando o nervo óptico, o qual precisa passar por um BURACO na retina no seu caminho rumo ao cérebro.”

Buraco este que em nada atrapalha nossa visão e portanto continuamos a enchergar muito bem, em 3-D, em cores e numa abertura de 180º.

Eu sugiro ao autor do texto então que se 3 músculos bastaria para o olho se mover perfeitamente então retire numa cirurgia 3 dos 6 músculos seus e vamos observar os resultados. Se ele tem tais características é porque tem de ser assim e tenho eu meus motivos de crer nisso mas que não citarei aqui porque apenas causaria alvoroço.Autores como esses estão sempre loucos procurando coisas que façam com que Deus seja banido do mundo, infelizmente meu caro autor você pode falar 1001 palavras que em nada irá mudar minhas idéias e eu continuo apreciando a Ciência, mas apenas os cientistas sérios.

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jose adilson:

resumo precisaremos de mais quatro bilhões de anos para os nossos olhos ficarem super evoluidos?….

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William:

Eu sou um avido leitor de matérias de ciencia, mas só uma pergunta, especialmente pelo assunto ser de meu interesse… Algum cientista fez algo melhor, mais engenhoso ou eficaz que o “simples, bagunçado e sem nexo” olho humano? Nos meus 29 anos de buscas de informações não encontrei absolutamente nada, e creio que matérias desta, e algumas outras visam apenas a opinião de uma pessoa, ou um grupo de pessoas. Seria mais apropriado no final do artigo mencionar que isso não passa de uma opinião de uma pessoa, ou pessoas, com a “visão curta, simples, bagunçada e sem nexo”.

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Rafael:

Gostaria de dizer a pessoa que escreve nesse blog que por favor estude mais Física e Biologia, de preferencia, porque eh muita besteira escrita nesse blog.

Conselho para estudos: Óptica geometrica(qualquer livro de segundo ano você encontrará esse assunto), Neurofisiologica ocular(para completar o conteudo a ser estudado)

meu amigo você mesmo que nao saiba eh um formador de opniao publica ( coisa seria) intaum da proxima vez que escrever neste blog tente escrever uma coisa que preste, e nao esse monte de porcaria.

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Nota: "Eu não disse nada e não conheço os que disseram…" [RAB]

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quinta-feira, 11 de junho de 2009

Beija-flor 'voa mais rápido do que um avião caça', diz estudo

Pesquisador dos EUA disse que ave cobre quase 400 vezes o comprimento de seu corpo em um segundo, enquanto caça cobre 150 vezes.

Um estudo da Universidade Berkeley, no Estado americano da Califórnia, revelou que o beija-flor macho atinge uma velocidade proporcionalmente "maior do que a de aviões caça" quando mergulha durante um voo para impressionar as fêmeas.

O pesquisador americano Christopher Clark usou fêmeas de beija-flor empalhadas para induzir os pássaros a fazerem uma exibição impressionante, que ele registrou com câmeras especiais para capturar objetos em alta velocidade. As câmeras capturavam imagens de 500 quadros por segundo.

As aves da espécie conhecida como Anna, que vivem no sudoeste dos Estados Unidos, atingiram velocidades que cobrem um trajeto 383 vezes o comprimento de seu corpo a cada segundo.

De acordo com Clark, o espaço percorrido medido, levando-se em conta o comprimento do corpo da ave e a velocidade máxima atingida pelo animal, foi "maior do que a de um avião caça com sua câmara de combustão auxiliar ligada (o que ajuda a aumentar a velocidade) ou do ônibus espacial durante a reentrada na atmosfera".

O caça pode chegar a cobrir 150 vezes a medida do seu comprimento em um segundo, e o ônibus espacial, 207 vezes.

Nos últimos estágios de seu mergulho, quando as aves abrem as asas para um voo ascendente, "a aceleração instantânea dos beija-flores é maior do que a de qualquer organismo de que se registrou previamente manobras aéreas", disse Clark.

E ele atinge essa velocidade sem a ajuda de um poderoso motor de jato, acrescenta.

O especialista diz que o estudo é um exemplo de como tais exibições, realizadas com a intenção de atrair uma parceira para o acasalamento, podem ser observadas para verificar os limites das habilidades dos animais.

O mergulho do beija-flor da espécie Anna é mais veloz do que a do falcão peregrino, cuja velocidade máxima chega a cobrir 200 vezes o comprimento de seu corpo a cada segundo.

O trabalho foi divulgado na revista "Proceedings of the Royal Society B".

[BBC]

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quarta-feira, 22 de abril de 2009

Formigas têm grande capacidade de escolher locais para colônias

Insetos preferem locais melhores para ninhos mesmo que mais distantes

As formigas tem uma grande capacidade inata [instinto] para escolher o melhor local para seus ninhos, de acordo com uma pesquisa realizada na Grã-Bretanha.

Os pesquisadores instalaram minúsculos transmissores de rádio para identificação e observação das formigas.

No experimento, as formigas puderam escolher entre dois ninhos, um próximo mas pior e outro melhor mas nove vezes mais distante.

"Formigas que encontraram primeiro o ninho próximo tendiam a procurar outro, enquanto que as que foram primeiro ao ninho distante, se fixaram por lá", disse Elva Robinson, que liderou a equipe de estudos da Escola de Ciências Biológicas da Universidade de Bristol.

A pesquisa foi publicada nesta quarta-feira na revista especializada "Proceedings of the Royal Society B".

Decisão coletiva

O melhor ninho era escolhido apesar do fato de que poucas formigas, individualmente, terem feito comparações diretas entre os locais examinados.

Na busca de um novo ninho para a colônia, as formigas da rocha enviam formigas exploradoras antes, para descobrirem novos ninhos e avaliar os locais. Feita a escolha, estas formigas exploradoras trazem para o novo ninho outras formigas, que vão preparar o local para a instalação da colônia e a vinda do resto das formigas.

Aproximadamente 41% das formigas que visitaram o local pior e mais próximo depois trocaram o local do ninho para o que ficava mais longe do antigo ninho.

Apenas 3% das formigas que visitaram o ninho mais distante em primeiro lugar depois fizeram a troca para o ninho mais próximo.

Robinson afirma que outros animais, incluindo humanos, que usam avaliação comparativa, com frequência tomam decisões "irracionais", devido ao contexto no qual as opções são comparadas, entre outros fatores.

"A regra das formigas leva a uma avaliação absoluta da qualidade do ninho que não está sujeita a estes riscos, e dispensa a necessidade de memorização e comparação de cada local visitado."

Assim, o comportamento individual simples substitui a comparação direta, facilitando uma escolha eficaz entre locais para a colônia se instalar", acrescentou.

[da BBC]

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quarta-feira, 15 de abril de 2009

Ancestral do homem não subia em árvore como macacos

Um estudo publicado nesta semana afirma que os ancestrais humanos não eram tão parecidos com os macacos e tinham dificuldades em subir em árvores. A pesquisa foi feita com a análise do tornozelo de hominídeos que viveram há mais de quatro milhões de anos [sic], depois que humanos e chipanzés começaram a evoluir separadamente [sic]. Alguns especialistas acreditavam que o hominídeo e os primeiros humanos eram bastante semelhantes aos chimpanzés, mas o novo estudo contradiz essa tese. O pesquisador Jeremy DeSilva, da Universidade de Michigan em Ann Arbor, comparou a estrutura de ossos dos hominídeos com a de chimpanzés da Uganda. O estudo mostrou que o tornozelo dos chimpanzés é muito mais flexível do que o dos humanos e dos hominídeos. Os chimpanzés conseguem dobrar o tornozelo em um ângulo de até 45 graus, comparado com apenas 20 dos hominídeos.

DeSilva também analisou a parte inferior da tíbia, o osso da perna. Nos chimpanzés, a tíbia está adaptada para dar mais flexibilidade ao tornozelo. Nos hominídeos, esse tipo de adaptação não ocorre, o que indicaria que eles não conseguiriam subir em árvores com a mesma agilidade dos macacos. O pesquisador estudou 15 fósseis de hominídeos.

“Este estudo conclui que se os hominídeos incluíam a escalada de árvores no repertório de movimentos, eles provavelmente estavam realizando essa tarefa de forma muito diferente dos chimpanzés modernos”, escreveu DeSilva na sua pesquisa.

O resultado do estudo foi publicado no artigo “Morfologia funcional do tornozelo e a probabilidade de se escalar em hominídeos”, na revista científica americana Proceedings of the National Academy of Sciences. (BBC Brasil)

Nota: Cada vez fica mais claro que, a despeito de certas deformidades ou limitações físicas, os “hominídeos” (cujos fósseis não são tão abundantes ou completos para uma pesquisa mais extensa) são mais humanos do que se acreditava. [Michelson Borges]
[www.criacionismo.com.br]

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terça-feira, 31 de março de 2009

Novas espécies em MT- observação...

Pesquisadora encontra 77 espécies de borboletas em reserva de MT

Um trabalho de pesquisa feito numa reserva no noroeste de Mato Grosso reafirma a grande biodiversidade da Amazônia: em seis meses de trabalho, a bióloga e funcionária do Ibama Cibele Xavier encontrou 77 espécies diferentes de borboletas na Estação Ecológica de Iquê, em Juína.

Ela ainda encontrou oito borboletas que não conseguiu identificar e que poderiam ser de espécies ainda não catalogadas, o que será confirmado com pesquisas adicionais.(...)

(...)Entre as 77 espécies encontradas pela pesquisadora está a gigante Caligo idomeneus, que tem mais de 20 cm de comprimento. (Foto acima: Divulgação/MMA)
[Globoamazônia]

Comentário: "Estudos e pesquisas de campo que se utilizam da observação, como essa, mostram-nos a infinidade de espécies, muitas ainda desconhecidas, que eventualmente impressionam por seu tamanho e diversidade... Muito ainda nos espera."

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domingo, 29 de março de 2009

Música e sentimentos

A linguagem da música ocidental é universal e pode ser entendida mesmo por aqueles que nunca escutaram uma música na vida, segundo um estudo publicado nesta semana (20/03/09).

No estudo, nativos africanos que nunca haviam escutado rádio na vida foram capazes de reconhecer emoções como felicidade, tristeza ou medo expressadas em músicas ocidentais.

Segundo os pesquisadores, as expressões de emoção são uma característica típica da música ocidental, e a capacidade da música de expressar emoções é comumente vista como um requisito para a sua apreciação.

Em outras culturas, porém, a música seguiria outras características, como a capacidade de coordenação grupal em rituais, o que a tornaria menos reconhecível para outros indivíduos de fora do grupo.

"Nossas conclusões explicam por que a música ocidental tem tanto sucesso na distribuição musical global, mesmo em culturas musicais que não enfatizam de maneira tão forte o papel das emoções em sua música", afirma um dos autores da pesquisa, Thomas Fritz, do Instituto Max-Planck para Cognição Humana e Ciências do Cérebro, da Alemanha.

Indivíduos isolados

O objetivo do estudo era descobrir se os aspectos de emoção da música ocidental poderiam ser apreciados por pessoas que nunca haviam tido contato com esse tipo de música.

Os pesquisadores escolheram membros da tribo Mafa, um grupo de 250 indivíduos que vivem isolados no extremo norte das montanhas Mandara, nos Camarões.

O estudo comparou a reação desses indivíduos e de ocidentais à música ocidental e mostrou que ambos os grupos podiam reconhecer de maneira semelhante expressões de emoção como felicidade, tristeza e medo na música.

Os dois grupos se baseavam em características semelhantes das músicas para avaliá-las - a marcação do tempo e a forma -, apesar de esse padrão ter sido mais acentuado entre os ocidentais.

Os pesquisadores também testaram a reação dos indivíduos a músicas alteradas e concluíram que ambos os grupos consideraram as versões originais melhores do que as versões modificadas.

Para os autores, isso ocorre provavelmente porque os sons alterados tinham uma maior dissonância sensorial.

"Tanto os ouvintes do grupo Mafa quanto os ocidentais mostraram uma habilidade para reconhecer as três expressões básicas de emoções das músicas ocidentais testadas no estudo", dizem os pesquisadores na última edição da revista especializada Current Biology.

"Isso indica que essas expressões de emoção manifestadas pela música ocidental podem ser universalmente reconhecidas, de maneira semelhante ao reconhecimento amplamente universal das expressões faciais humanas e da prosódia (ritmo, entonação e ênfase do discurso) emocional", concluem. [BBC Brasil]

Falando nisso: "Não há dúvidas de que a peça de Stravinsky que ouvi domingo causaria a mesma aterradora vidração em qualquer ouvinte atento. A perfeita execuçao da orquestra, aliado à impressionante ousadia do compositor russo ao misturar notas ágeis ao silêncio abrupto, mostram claramente o tipo de ser altamente sensível que somos, capazes de organizar estímulos sonoros de forma a reproduzir e provocar emoções. Segundo o estudo, somos portadores de ordem rítmica e harmônica, uma regulagem sensorial fina que nos permite avaliar positivamente um som harminioso e no mínimo estranhar uma moderna música dissonante. Pergunto eu, qual sería a vantágem evolutiva em se preocupar com harmonia sonora e enternecimento musical? Seríam milhares de anos de energia mutacional aleatória (dando-se ao luxo de ser disperdiçada) trabalhando com afinco para sintonizar essa maravilhosa percepção..." [RAB]

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quinta-feira, 19 de março de 2009

Quem teve pena primeiro?

Dinossauros tiveram penas desde a sua origem, sugere novo fóssil

Chineses acharam estruturas 'penosas' em animal de grupo primitivo. Até hoje, característica era exclusiva de grupo distante de dinos.

Reinaldo José Lopes Do G1, em São Paulo

Um tampinha do mundo dos dinossauros, com apenas 70 cm de comprimento, pode ser o responsável por levar os cientistas a repensarem tudo o que eles achavam que sabiam sobre a origem das penas. Descoberto na China, o fóssil apresenta vários tufos de "penugem de dino", mas pertence a uma linhagem de bichos que tem parentesco remoto com a dos ancestrais das aves. Isso talvez signifique que os dinossauros já tinham uma "vocação para galinha" desde sua origem, há mais de 200 milhões de anos.
É claro que a conclusão ainda está envolta num enorme ponto de interrogação, mas os indícios de que a coisa realmente aconteceu desse jeito são de deixar qualquer um com a pulga atrás da orelha. A começar pelas características do bicho em questão: batizado de Tianyulong confuciusi, em homenagem ao filósofo chinês Confúcio, ele já era um "fóssil vivo" há 120 milhões de anos, quando viveu.

Explica-se: o bichinho, um dinossauro herbívoro do grupo dos ornitísquios, pertence a uma linhagem de animais que já habitava a Terra cerca de 80 milhões de anos antes disso. Até então desconhecido da ciência, o T. confuciusi foi descrito por Xiao-Ting Zheng, pesquisador do Museu da Natureza Shandong Tianyu, e mais três colegas. O que eles não esperavam é que o bicho estivesse coberto com tufos isolados do que parecem ser filamentos tubulares e rígidos -- aparentemente versões muito simplificadas do que nós chamamos de penas.

A razão da surpresa é que os ornitísquios são um dos dois grandes ramos nos quais se divide a árvore genealógica dos dinos. Foi a partir do outro grande ramo que surgiram as penas e, mais tarde, as aves, que na verdade não passam de dinossauros vivos. E, para ser mais preciso, só um subgrupo relativamente pequeno de dinos carnívoros chegou a "criar" penas. Ou ao menos era isso o que os paleontólogos imaginavam.

Se as estruturas presentes no T. confuciusi forem mesmo protopenas, isso poderia indicar que o ancestral comum de todos os dinossauros talvez estivesse coberto por um tipo de penugem. Mais tarde, alguns de seus ancestrais teriam retido essa característica e até tornado a plumagem mais complexa, enquanto outros perderam a cobertura de penas. Uma possibilidade alternativa é que as "penas" do T. confuciusi são estruturas de natureza diferente e foram "inventadas" independemente pelo organismo do bicho, mais ou menos como os pêlos dos mamíferos. Só mais fósseis e estudos poderão resolver esse enigma.

A pesquisa está na edição desta semana da revista científica britânica "Nature". [G1]
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Comentário: "Longe de achar fácil a chance de ganhar na loteria, os evolucionistas acham perfeitamente normal que o acaso dirigisse mutações sob medida que transformassem um ser unicelular em uma complexa árvore biológica… Sería muito mais dificil imaginar vários tipos de "espécies bases" sendo criadas com características únicas e ao mesmo tempo compartilhando outras características?... Uma pena!..." (RAB)

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quarta-feira, 11 de março de 2009

Instinto dos grandes

Elefantes revelam seus truques para matar a sede no deserto

Animais usam tromba de forma delicada para não misturar água. Com isso, líquido fica limpo de sedimentos e eles conseguem beber.

[Da BBC]

Para sugar a água limpa de um oásis poluído no meio de um deserto africano, uma manada de elefantes lança mão de um truque.
Eles usam a tromba para tocar a água levemente e assim conseguem chupar somente a água fresca e limpa.

Aos poucos, eles vão entrando no oásis, com passos lentos e precisos, e vão se refrescando até matar a sede.

As cenas foram filmadas por uma equipe da BBC poucos dias antes da região ter sido coberta pela cheias de um rio em Botsuana.

[Clique aqui para ver o vídeo]

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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Descoberto fóssil de mamute em plena Los Angeles

O esqueleto quase completo de um mamute foi descoberto em plena cidade de Los Angeles, anunciaram paleontólogos nesta quarta-feira. Batizado de "Zed", o mamute, com presas de 3 m de comprimento, faz parte de uma série de dezenas de milhares de fósseis encontrados na escavação de um terreno perto de La Brea.

No mesmo lugar, cientistas encontraram troncos de árvore, tartarugas, serpentes, conchas, peixes e até folhas de carvalho preservadas em areia mesclada com hidrocarbonetos.

Estes fósseis "nos dão a oportunidade de obter uma fotografia detalhada do que foi a vida entre os anos 10 mil e 40 mil antes de nossa era, assinalou John Harris, curador do museu que abriga os fósseis descobertos em La Brea. Segundo o cientista, este local representa "uma biblioteca de como foi a vida no pleistoceno".

Único no mundo em ambiente urbano, La Brea é resultado de um fenômeno natural de afloramento de hidrocarbonetos, onde caíram numerosos animais, muito antes de que a zona estivesse no meio da segunda cidade dos Estados Unidos. [Terra]
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Nota: curioso acharem um mamute numa região não comum a esse tipo de animal de latitudes mais frias... Além disso, o fato de haver outros animais e troncos de árvores soterrados juntos parece indicar uma atividade catastrófica de sepultamento rápido. Isso não lhe sugere nada?[Michelson Borges]

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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Uma baita cobra!

Longe de ser ufanista ou fundamentalista, proponho o olhar do Prof. Roberto Cesar de Azevedo sobre essa matéria.

Em seu livro, A Origem Superior das Espécies- [UNASPRES], o Prof. Roberto fala sobre o "Projeto Gigante", que seria a búsca por fósseis gigantes que comprovaria o fato bíblico dos seres terem sido criados perfeitos e muito maiores, sendo que com o pecado e o tempo de atuação da ação destrutiva do mesmo sobre a criação, os seres vieram a diminuir seu tamanho assim como sua longevidade.

É importante dizer ainda que a "evolução" deveria fazer o caminho no sentido do simples para o complexo... [RAB]
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Maior cobra do mundo media 13 m e pesava 1 tonelada, diz pesquisa


Aparentada às jibóias, animal viveu na Colômbia há 60 milhões de anos.
Grupo afirma que, para crescer tanto, réptil precisava de calor.

Do G1, em São Paulo
[Animal viveu na Colômbia há 60 milhões de anos (Foto: Jason Bourque/Divulgação)]

Pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, anunciaram hoje a descoberta da maior serpente de todos os tempos -- uma "tia-avó" das jibóias modernas que chegava a 13 m de comprimento, pesando mais de uma tonelada. O animal, batizado de Titanoboa cerrejonensis, viveu na Colômbia há 60 milhões de anos, e sua existência indica que a região era ainda mais quente no passado remoto, com média de até 34 graus Celsius, já que bichos de sangue frio não conseguem crescer tanto em climas mais frios.[Uma píton moderna fica pequena perto de uma vértebra do gigante (Foto: Jason Head/Divulgação)]

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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Um neurônio pode guardar até um minuto de memória, diz estudo

Apenas um neurônio na região frontal do cérebro é capaz, sozinho, de guardar memórias por um minuto e possivelmente mais, revela um estudo realizado por cientistas americanos.

A pesquisa é a primeira a identificar o sinal que estabelece uma memória celular não permanente e a revelar como o cérebro guarda informações temporárias.
Segundo um dos responsáveis pelo estudo, o psiquiatra Don Cooper, o estudo ajuda a entender de que forma o cérebro guarda informações que se alteram constantemente.
Ele também disse que o estudo mostra paralelos entre a forma como o cérebro e os computadores guardam informações.

Memória Permanente

O estudo foi feito no Southwestern Medical Center da University of Texas, em Dallas, e aparece na edição de fevereiro da publicação científica Nature Neuroscience.
Usando eletrodos minúsculos, os pesquisadores mediram o processo de formação de memória no cérebro das cobaias.
Os cientistas já sabiam como memórias permanentes são arquivadas.
Este processo, no entanto, leva minutos ou até horas para ser ativado e desativado, e é muito lento para guardar temporariamente informações que chegam rapidamente.
No estudo, os pesquisadores identificaram um outro processo de memória celular, desencadeado por impulsos rápidos de informação que duram menos de um segundo, em células nervosas individuais.
Esse processo pode durar apenas um minuto.

Como um computador

Cooper cita como exemplo o tipo de memória que um crupiê usa quando conta cartas em um jogo de 21 - uma memória que, como bem sabem os donos de cassinos, é sensível aos efeitos do álcool e outras distrações, como o ruído. (Esta memória) "é mais parecida com a memória RAM de um computador do que com a memória arquivada no disco rígido", disse Cooper.
"A memória no disco rígido é mais permanente e você pode acessá-la repetidamente. A memória RAM é um arquivo temporário que pode ser reescrito e que permite que uma pessoa faça várias tarefas ao mesmo tempo", acrescentou.

O pesquisador acredita que a descoberta tem implicações importantes tratamentos para pessoas com vícios, distúrbios de atenção e perda de memória associada ao estresse.
"Se pudermos identificar e manipular os componentes moleculares da memória, poderemos desenvolver drogas que melhorem a capacidade de uma pessoa de manter essa memória temporária para que ela possa completar tarefas sem ser perturbada", disse Cooper.

"Para pessoas viciadas em drogas, podemos fortalecer essa parte do cérebro associada à tomada de decisões, permitindo que elas ignorem impulsos e avaliem as conseqüências negativas do seu comportamento antes de usar drogas."
O próximo passo das pesquisas, segundo os estudiosos, é identificar a estrutura responsável por reter e regenerar um traço de memória. [BBCBrasil]
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Falando Nisso: “Se existe uma coisa que condensa muito bem a fantástica engenharia do corpo humano, sem dúvida é o “comandante” dele, o cérebro. Hoje, ao ler um pouco o livro de Provérbios, que foi escrito nada menos que por um homem muito sábio, encontrei conselhos muito antigos sobre o cérebro! Olha só esses: “Filho, se você parar de aprender, logo esquecerá o que sabe” (Provérbios 19:27). “Os pensamentos de uma pessoa são como água em poço fundo, mas quem é inteligente sabe como tirá-los para fora” (Provérbios 20:5). O melhor de tudo, pensar é de graça!” (RAB)

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quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Quem é mais velha, a ilha ou a iguana?

Como minhas férias não estão lá muito agitadas... Continuo pesquisando o que nossa amada mídia digital têm publicado... Olha só mais um picolé salgado para os evolucionistas chuparem:
[Da BBC]

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Iguana rosa pode alterar história da evolução em Galápagos

Cientistas na Itália anunciaram ter descoberto que um tipo de iguana rosa das Ilhas Galápagos pode alterar a história da evolução da espécie no arquipélago.

Em um artigo na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, os pesquisadores da Universidade de Roma indicam que o iguana rosado "se separou" das outras espécies de iguana de Galápagos há cerca de 5,7 milhões de anos.

O rosada foi visto pela primeira vez por guardas florestais do arquipélago em 1986, nas encostas de um vulcão da ilha de Isabela. Mas só em 2000 a espécie começou a ser analisada por cientistas.

Foi a partir de estudos de iguanas, pintassilgos e tartarugas de Galápagos, em 1835, que o britânico Charles Darwin desenvolveu a teoria da evolução das espécies por seleção natural.

Darwin, no entanto, não chegou a conhecer o iguana rosado.

Novas dúvidas

Os cientistas da Universidade de Roma reuniram provas que sugerem que o iguana rosado não é uma variação dos iguanas mais conhecidos de Galápagos, o amarelo Conolophus subcristatus, mas sim uma espécie separada.

Além de apresentarem comportamentos diferentes e características externas bastante distintas - como o formato de suas cristas, por exemplo -, as duas espécies têm DNAs pouco parecidos.

Segundo os pesquisadores, isso significa que a linha que levou às espécies de iguanas mais conhecidas divergiu daquela que gerou o rosado há cerca de 5,7 milhões anos.

Mas a descoberta leva a outra série de dúvidas.

"Naquela época, todas as ilhas do oeste de Galápagos não exisitiam", disse à BBC Gabriele Gentile, chefe da equipe de cientistas. "Trata-se de um enigma, porque agora o iguana rosado vive em uma pequena parte da ilha de Isabela que se formou há menos de 500 mil anos."

Segundo Genitle, mesmo as partes mais antigas do arquipélago podem ter menos de 5 milhões de anos.

O cientista diz que a explicação pode ser o fato de que alguns vulcões que agora estão no fundo do mar estava acima da superfície quando os primeiros iguanas marinhos chegaram, o que permitiu que alguns subissem para a terra firme e começassem uma evolução separada.

Análises já realizadas com o DNA de iguanas mostrou que as espécies terrestres se originaram das marinhas há cerca de 10 milhões anos.

Segundo Gentile, existem menos de cem iguanas rosados e a espécie está ameaçada de extinção.

Comentário: Não é segredo para ninguém que a pesquisa foi feita com pressupostos evolucionistas, sendo assim, todos os resultados deveriam apresentar respostas coerentes segundo datações aceitáveis para a teoria... Embora esbarrando em uma grande e inconveniente "pedra", eles sempre arrumam um geitinho para driblar as falhas... (Deve ser um grande problema ficar tentando se convencer de algo e procurando meios para que isso possa ser verdade...)

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sábado, 6 de dezembro de 2008

Eles sabem tudo sobre o DNA... Não sabem?

[Isis Nóbile Diniz do G1, em São Paulo]

Leituras alternativas do mesmo DNA fazem humano ser mais complexo.

Pesquisadores descobrem que DNA pode ser lido na “contra-mão”.
Fato deve mudar a forma de como a informação genética é vista.

As pesquisas sobre DNA sofreram uma mudança de direção. Até agora os cientistas pensavam que a estrutura era lida e copiada de uma única maneira. Mas quatro artigos publicados na revista científica “Science” desta semana mostraram que o DNA é uma via de mão dupla. Aliás, comparando ao movimento de uma grande avenida, sua leitura pode ser feita pelos carros passando trafegando nos dois sentidos e pelos pedestres, que podem atravessar a avenida carregando informações.

Os pesquisadores acreditavam que a leitura do DNA era feita em apenas uma direção. Além disso, pensavam que apenas cerca de 5% era lido e passado para as células. O resto era visto como “lixo”, que sobrou da evolução, sem nenhuma função. Cada uma das quatro equipes de pesquisadores realizou um estudo específico sobre essas ações. De modo geral, afirmam que a atividade de cópia e transmissão dos dados do DNA é mais complicada do que parece.

Como acontece com a imensa maioria dos seres vivos, a informação genética dos humanos é armazenada sob a forma de DNA -- uma molécula que tem uma imensa seqüência de letrinhas genéticas, organizadas aos pares, numa fita dupla com o formato de uma escada torcida, que mora no núcleo de cada célula. São essas letrinhas contidas no DNA que representam as informações necessárias para formar e reproduzir a vida. Essa informação “secreta” é decifrada e levada a outras partes da célula por um processo conhecido como transcrição. Mas o convencional era pensar que a leitura do DNA, produzindo essa transcrição, só acontecia numa direção.

O que os cientistas descobriram agora é que o DNA pode ser lido e copiado nas duas direções. E mais, as transcrições no sentido contrário ao observado antigamente pelos pesquisadores são abundantes e distribuídas por todo o genoma. Além disso, podem ser diferentes, de acordo com cada tipo de célula.

Assim, mostrou-se que o antigo “lixo” também é copiado por uma substância que faz o papel de "máquina de xerox" genética -- a chamada RNA polimerase II. Ela é responsável pelo trabalho de "transcrever" o conteúdo do DNA, na forma de moléculas de RNA -- versões mais simples das informações presentes no genoma, algo como "fotocópias de trabalho", que são despachadas para outras partes das células para influir no metabolismo do organismo.

O estudo liderado por Torben Heick Jensen, do Departamento de Biologia Molecular da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, identificou uma nova classe de "máquinas de xerox" genéticas chamada PROMoter uPstream Transcripts (PROMPTs).

Graças às PROMPTs, o DNA pode ser transcrito da esquerda para a direita ou vice-versa. Também, seus pontos iniciais e finais variam. Segundo os autores, a descoberta deve rever sobre como a informação genética é processada e como esse processo é regulado. O próximo passo da equipe é delimitar a função das PROMPTs para saber como os genes são regulados. “O estudo apresenta um paradigma para a descoberta”, dizem os pesquisadores.[g1.globo.com]

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quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Como a evolução está "entendendo" o casco da tartaruga.

Repare antes de apreciar tanta criatividade e fé, que em nenhum momento a reportagem "cientíciaca" de alto nível... Se preocupa em explicar sequer o mínimo necessário para a ocorrencia de uma "insignificante" mutação... Mas aprecie a facilidade com que o casco da tartaruga "surge" pela incrível "inteligência do acaso" e processos aleatórios... Eu chamaria de "seleção mutacional".
A notícia da BBC é a seguinte:
_______________________26/11/08

Cientistas descobrem como tartarugas desenvolveram casco

Casco surgiu com alargamento da coluna vertebral e costelas.
Foram estudadas espécies encontradas na China.

Uma equipe de cientistas descobriu como o casco da tartaruga evoluiu a partir de um alargamento da coluna vertebral e das costelas na parte inferior do corpo, segundo um artigo da revista científica britânica "Nature" desta quarta-feira (26).

Os pesquisadores, da Academia das Ciências Chinesa e da Universidade de Toronto (Canadá), chegaram a e

sta conclusão após a análise de três fósseis da espécie mais primitiva de tartaruga -- que viveu há 220 milhões de anos -- pertencente ao Triássico Superior.

Essas espécies, descobertas em 2007 no sudoeste da China, têm dentes e casco incompletos, o que permitiu entender o processo evolutivo, que terminou com a cobertura total do corpo.

Os primeiros passos na evolução do casco foram a ossificação das superfícies neurais e o alargamento das costelas dorsais da parte inferior do corpo.

As extensões ósseas da coluna vertebral e as costelas se alargaram e cresceram juntas para formar uma rígida coberta protetora.

Este processo também corresponde à primeira fase de desenvolvimento do casco nas tartarugas jovens que existem atualmente.

A descoberta descarta a hipótese de que o casco deriva unicamente da fusão de superfícies ósseas da pele.

Por outro lado, os cientistas sugerem que o fato de a formação do casco começar pela parte inferior do corpo se deveu ao fato de que era uma espécie aquática que evitava os ataques de predadores na água.

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Eles anexaram duas fotos também.... (repare que lindas imágens!):













Uma é pura arte!... Computação gráfica em alto nível... A outra dá um carater hiper científico! Mas não exclarece muito... Uma vez que se pare muito com uma tartaruga simplesmente sem casaco e "esmagada" (coisa que os processos naturais evolucionistas nem poderiam explicar com convincente estilo...)
"A inteção parece nunca ter sido exclarecer, mas antes, criar dúvidas, que pela falta de informação, são solucionadas com o mínimo de críticidade" [RAB]

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sábado, 8 de novembro de 2008

Meandros da comunicação no "comando central"

Em várias brincadeiras infantis, como a chamada cabra-cega, mesmo com os olhos fechados a criança sabe quem está falando e o que a pessoa diz. Mas descobrir o que se fala e quem discorre, a partir apenas da análise da atividade cerebral, era uma incógnita para os cientistas. Em busca de uma resposta o pesquisador Elia Formisano, da Universidade de Maastricht, na Holanda, e sua equipe descobriram como o cérebro consegue realizar essa proeza. O estudo foi publicado na edição desta semana da revista “Science”.

A partir dos dados e das imagens da ressonância magnética, os pesquisadores descobriram que o córtex auditivo, localizado atrás da orelha -- no lobo temporal --, é a parte do cérebro que descobre quem está dizendo e o que essa pessoa fala. E constataram que os circuitos cerebrais responsáveis por identificar as vogais faladas e os oradores não são necessariamente as mesmas. A mente utiliza maior atividade cerebral para entender os sons do que reconhecer as pessoas.

A equipe de Formisano também notou que existem outras partes do cérebro responsáveis por essa função. Elas se dão nos locais de processamento neuronais mais sofisticados, como as áreas do entendimento e da razão. E percebeu que certos padrões se repetem e podem ser identificados, dependendendo de quem está falando e o que está sendo dito.

“Como impressões digitais, o traço neural de uma palavra não muda dependendo de quem fala. O traço neural do falante não muda dependendo do que ele diz”, afirma o cientista ao G1. Dessa maneira, a pesquisa mostra que é possível construir um “sistema de reconhecimento vocal” com base nas medições dos sinais do cérebro de um ouvinte.

Para verificar como seria possível realizar esse “grampo cerebral” -- uma alusão biológica à escuta telefônica --, sete voluntários fizeram ressonância magnética cerebral funcional -- aquela que observa a atividade do cérebro -- enquanto ouviram três pessoas diferentes pronunciarem as vogais “a”, “i” e “u”. Assim, o grupo de cientistas observou quais partes do cérebro eram ativadas. Em seguida fez uma análise das imagens obtidas utilizando um algoritmo -- fórmula matemática freqüentemente usada em computação -- criado por eles. Com isso, conseguiram identificar os padrões associadas a cada uma das vogais ou a cada um dos falantes.

A próxima etapa dos pesquisadores será a tentativa de reproduzir resultados semelhantes em situações mais complexas e realistas. “No atual experimento, as vozes e as pessoas falando foram apresentadas de forma isolada”, explica. “No entanto, na vida real, estamos rodeados por muitos sons que são sobrepostos uns aos outros”, completa. Como o nosso cérebro trabalha tão bem para separá-los e como esse órgão tem a noção de que som é mais relevante ainda um mistério. “Pense em uma conversa em uma estação ferroviária que é perturbada pela chegada de um trem ruidoso. Como você pode ainda reconhecer o que seu amigo está dizendo?”, reflete Formisano.
[Isis Nóbile Diniz Do G1, em São Paulo]

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sábado, 25 de outubro de 2008

Falta "teoria" para a BIOLOGIA.

"Se você já se sentiu extremamente imbecil alguma vez enquanto pensava em como algumas coisas na "biologia" (estudo da vida) não fazem muito sentido... ou em como a vida consegue ser algo tão fantástico e mesmo assim algumas pessoas se capacitam em conceber 'sinapses' que levem a uma tremenda fé" de que o acaso pode muito bem explicá-la... Bem, então você já pensou ou pensa como eu!" Mas relaxe aí... Leia essa matéria e veja que não estamos sós!

Biologia teórica?

Postado por Alysson Muotri em 24 de Outubro de 2008 às 08:32

A melhor teoria biológica que temos, a teoria da evolução, não é capaz de prever resultados. Se conseguíssemos reprisar a história da vida na Terra repetidas vezes, teríamos, provavelmente, resultados diferentes. Não é bem assim com outras disciplinas fundamentais da ciência.

No começo do século passado, Albert Einstein revolucionou a física. Os insights alcançados por Einstein aconteceram porque ele foi capaz de criar um quadro conceitual que uniu diversas áreas da física. Esse quadro conceitual surgiu da fusão de dados experimentais, teoria e filosofia. A intuição de Einstein, somada à sua habilidade matemática e perspectiva filosófica causais (será que tudo isso veio de um escritório de patentes?), gerou o ambiente correto para a concepção das teorias da mecânica quântica e relatividade. Essas, por sua vez, permitiram testar diversos processos tanto em micro quanto macro escalas do Universo. Esse largo espectro de atuação foi fundamental.

Não temos alguém assim na biologia. Não temos ninguém com uma teoria biológica capaz de prever resultados baseados na experiência ou em princípios simples. Mesmo considerando esse como sendo o século da biologia, com uma explosão de dados oriundos de projetos genomas, não existem teorias que possam prever argumentos testáveis.

Existem, é verdade, algumas tentativas — por exemplo, ao examinarmos a dinâmica molecular de complexos de transcrição ou a dinâmica de proteínas de membrana. Isso é possível dentro de um sistema físico isolado, em escala pequena, com parâmetros como difusão e entropia controlados. Mas, conforme aumenta a escala, aumenta a complexidade do sistema e o modelo se torna irritantemente imprevisível. E, por isso mesmo, modelos de previsão biológica são raramente financiados. Nesse aspecto, a biologia tem agido apenas de forma descritiva, infelizmente.(...) [G1]

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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

O fantástico superorganismo chamado COLMEIA! - Vale a pena ler!

[Do G1- 13/10/08]
Em livro, biólogo investiga insetos que são 'mamífero em muitos corpos'.
Sem comando formal, insetos conseguem prodígios de organização.

As abelhas sempre estiveram entre os insetos preferidos de quem é chegado numa utopia, independente da orientação política. Ideólogos de esquerda e de direita costumavam louvar com o mesmo entusiasmo a sociedade “perfeita” dos bichinhos: por que nós, humanos briguentos e individualistas, não conseguimos seguir o exemplo delas? A razão é muito simples, argumenta um biólogo alemão num novo e fascinante livro: uma colméia é muito mais que uma sociedade perfeita. Na verdade, é um superorganismo, como se as abelhas fossem um mamífero “distribuído” em muitos corpos diferentes trabalhando juntos. Sem que haja um centro de comando claro, elas conseguem um grau de organização e complexidade que, em certos aspectos, rivaliza ou até ultrapassa o da nossa espécie.

Quer exemplos? Pois esses insetos sociais parecem ter “inventado” o saneamento básico, as creches, o aquecimento central e o ar-condicionado, só para dar alguns exemplos, dezenas de milhões de anos antes que o primeiro macaco se dignasse a andar com duas pernas. As descobertas mais recentes sobre essas e outras façanhas dos bichinhos estão em “The Buzz about Bees – Biology of a Superorganism” (algo como “O quente sobre as abelhas – A biologia de um superorganismo”), de Jürgen Tautz, pesquisador da Universidade de Würzburg.

Com a ajuda de fotos espetaculares de abelhas domésticas (ou Apis mellifera, como se diz em latim científico) em ação, o texto de Tautz explica que comparar as colméias a cidades, apesar de tentador, não é lá muito correto.
As colméias, diz ele, estão mais para um único grande organismo, cujos “braços”, “pernas” e “estômago” são as abelhas operárias e cujos órgãos sexuais são as rainhas e os zangões – únicos indivíduos que chegam a se reproduzir em toda aquela massa de dezenas de milhares de zumbidoras. Na verdade, o superorganismo chamado colméia se comporta como uma bactéria, já que se reproduz por divisão simples: quando chega ao limite de sua capacidade de crescimento, milhares de operárias, lideradas pela rainha, simplesmente migram para outro local, recriando uma cópia da antiga colônia. Desse ponto de vista, pode-se dizer que as colméias são imortais.

Por outro lado, as rainhas continuam a produzir mais filhas “à moda antiga”, por meio do sexo com zangões, o que garante a mistura de genes que é uma das grandes vantagens da reprodução sexuada. “As abelhas conseguiram uma vantagem [a ‘imortalidade’ das colméias] sem abrir mão da outra, reproduzindo a colônia inteira por divisão simples, por meio dos enxames, e simultaneamente criando indivíduos reprodutivos cujo tempo de geração é sincronizado com o ciclo dessa divisão”, resume Tautz.

Pergunta que não quer calar

Um mistério que nem cientistas nem criadores de abelhas ainda conseguiram responder é por que diabos a segunda metade desse ciclo de vida maluco surgiu. É meio estranho a multidão de operárias abrir mão de ter seus próprios bebês e passar seus genes adiante, deixando a rainha com esse privilégio. A explicação que normalmente é proposta tem a ver com a chamada seleção de parentesco – ou seja, com o fato de que os parentes de um indivíduo sempre carregam uma fração significativa dos seus próprios genes, e favorecê-los equivale a favorecer a si mesmo.

Ora, a vida sexual bizarra das abelhas parece ser um caso muito especial de seleção de parentesco. Para começar, os zangões são verdadeiros filhos da mãe: eles surgem de ovos não-fertilizados da rainha. Por isso, ao contrário de nós, que recebemos dois conjuntos de genes, um do pai e o outro da mãe, os machos da espécie possuem um só conjunto de genes. E ele é passado integralmente para as operárias, de forma que as filhas do mesmo zangão herdam exatamente os mesmos 100% dos genes dele.

Já as irmãs por parte de mãe só compartilham, em média, 50% dos genes maternos. Fazendo as contas, descobrimos que as operárias deveriam ter em comum 75% dos genes com suas irmãs. E qual seria o parentesco delas com suas filhas, supondo que elas as tivessem? “Apenas” 50%. Ou seja, a operária interessada em propagar ao máximo seu próprio DNA deveria fazer de tudo para que a rainha produzisse multidões de irmãs trabalhadoras e desencanaria de botar seus próprios ovos.

A idéia faz sentido que é uma beleza, mas tem um detalhe: só funciona se todas as abelhas forem filhas do mesmo pai e da mesma mãe, coisa que não acontece no mundo real. Na época do acasalamento, a jovem rainha é fecundada por uns dez zangões diferentes, os quais deixam seu membro cheio de esperma grudado no traseiro da amada e caem mortos, com as vísceras arrancadas. (Pois é, os zangões não passam de espermatozóides voadores. Fora da época de acasalamento, são expulsos da colméia para morrer de fome.) Desse jeito, o parentesco real entre a maioria das operárias é de apenas 25%.

“Acho que esse é um daqueles casos citados por T.H. Huxley [paleontólogo do século 19 que foi um dos grandes defensores de Darwin]. Ele costumava dizer que a maior tragédia da ciência é o assassinato de uma bonita hipótese por um fato feio”, brinca Tautz. O biólogo alemão especula que as outras vantagens da vida na colméia acabam compensando o parentesco relativamente baixo entre as operárias.

Tecnologia avançada

Sexo maluco à parte, a organização da colméia tem outras vantagens. A começar pelo ar-condicionado: uma das principais funções das operárias é manter estável a temperatura das larvas, suas irmãzinhas em desenvolvimento, por volta dos 36 graus Celsius. Para aquecer o ninho, as abelhas se deitam em cima dos favos em forma de héxagono, ou então entram num deles, e vibram rapidamente os músculos das asas, até esquentar os “bebês”; o corpo de outras abelhas, que esperam sua vez de atuar como condicionador de ar vivo, ajuda no isolamento térmico. Se a coisa esquenta demais, outras abelhas espalham gotículas de água pelo recinto e espalham o vapor resultante batendo as asas.

Para manter o lar sempre habitável, elas também removem abelhas mortas e intrusos e usam o própolis, obtido de vegetais, como antibiótico. E, por meio de uma linguagem rudimentar, a famosa dança das abelhas, comunicam com relativa precisão onde estão boas fontes de néctar e pólen. Ao vibrar o corpo, os bichinhos informam a distância (pela quantidade de vibrações) e a direção (pela orientação do corpo) das flores mais carregadas.

O mais surpreendente é que tudo isso ocorre sem uma “autoridade” central: é o comportamento individual de cada abelha, comunicando-se com os demais, que leva a colméia a atingir objetivos sofisticados sem ter consciência direta disso. Para Tautz, entender detalhadamente como isso acontece pode inspirar novas tecnologias, e até formas mais avançadas de inteligência artificial.

Comentário:"Quando eu li esta matéria, fiquei realmente impressionado com tantos detalhes minunciosamente ajustados, e com a comparação de Tautz" sobre as abelhas formarem nao uma sociedade, mas um superorganismo, lembrei de Thomas Hobes, sim, o filósofo que escreveu e descreveu "O Leviatã", o grande bicho que é a sociedade, onde quando um órgão ou um sistema do animal está com problemas, todo o corpo social vai mal... Bem, como Hobes já fazia essa comparação antes de Tautz, ainda acredito que as colmeias sejam uma bela sociedade sem um líder abelha que dê ordens (lembre-se que a rainha não serve exatamente para comandar as atividades da colmeia...). Mas que incrivel "Comandante" invisível elas possuem... Não é mesmo!"

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quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Evolução humana chegou ao ápice, diz geneticista


(Da BBC)

Um professor da Universidade de Londres afirmou que a humanidade chegou ao fim de sua evolução.
O geneticista Steve Jones, em uma conferência chamada "O Fim da Evolução Humana", argumentou que, devido aos avanços da tecnologia e da medicina, já não são apenas os mais fortes que passarão seus genes para a geração seguinte.
Ele sugeriu que o tipo de homens que encontramos no mundo hoje é o único que haverá - porque os seres humanos não ficarão mais fortes ou inteligentes ou saudáveis.
"Acho que todos estamos de acordo com o fato de a evolução ter funcionado de forma adequada para o ser humano no passado", afirmou o cientista à BBC.

*Evolução e passado
"Um dos exemplos está nas razões que permitiram que o homem negro vivesse na África e o branco pudesse viver na Europa."
"O homem branco perdeu o pigmento de melanina da pele, absorvendo mais radiação solar e produzindo mais vitamina D, permitindo que seus filhos crescessem mais saudáveis."
"Este é apenas um exemplo, há vários outros. Ao compreender como foi a evolução no passado, podemos deduzir como será no futuro", afirmou.
Segundo o cientista, para que exista evolução são necessários três fatores: seleção natural, mutação e mudanças aleatórias.
O cientista acredita que os humanos reduziram de forma inesperada nossas taxas de mutação devido às mudanças de nossos padrões reprodutivos.
Estes padrões reprodutivos incluem mudanças sociais como os padrões de casais e os mecanismos anticoncepcionais. As substâncias químicas e a poluição também alteraram a genética humana.
Mas, o fator mais importante que alterou as mutações é a redução do número de homens mais velhos que têm filhos.

*Mutações
Diferente das mulheres que, com o avanço da idade produzem menos óvulos, os homens nunca deixam de produzir espermatozóides.
Quando o homem chega aos 29 anos, em média a idade de procriação masculina ocidental, ele já copiou e repassou 300 vezes o espermatozóide original que o criou (e que foi passado por seu pai). Em um homem de 50 anos, isto já ocorreu mil vezes.
Cada vez que o espermatozóide é copiado e repassado, ocorrem divisões celulares, cada uma com possibilidades de mutação, e talvez de erros.
Desta forma, com menos pais em idade avançada existem menos possibilidades de passar para a geração seguinte mutações ou defeitos aleatórios.

*Sem seleção
"Outro fator (a ser levado em conta) é a diminuição da seleção natural", afirmou Jones.
"Na antiguidade a metade das crianças que nasciam na Inglaterra morria antes de chegar aos 21 anos e estas mortes eram a base da seleção natural."
"Hoje, em grande parte do mundo desenvolvido, 98% destas crianças sobrevivem, chegam aos 21 anos, quase não existem diferenças entre os que morrem e entre os que sobrevivem antes de se reproduzirem", acrescentou o cientista.
Segundo o cientista também foi reduzida a quantidade de mudanças aleatórias na raça humana.
"Atualmente os humanos são 10 mil vezes mais comuns do que deveríamos ser, tendo como base as regras do reino animal. E isto se deve à agricultura."
"No mundo todo, todas as populações estão cada vez mais ligadas e as possibilidades de mudanças aleatórias estão diminuindo", afirmou Jones.
De acordo com o geneticista, "estamos nos misturando em uma espécie de massa global e o futuro não será branco e negro, será cor de café".
"Acredito que vão ocorrer mudanças, mas nossas mudanças não serão físicas, serão mentais", afirmou Jones.

Nota: "Muito interessante como a "imparcial e científica" Teoria da Evolução (TE) coloca a visão eurocêntrica de forma incrivelmente sutil... Será que se Darwin fosse africano, o processo não teria sido inverso? Ao invés dos africanos (primitivos) terem perdido melanina por mutações (!) e se tornado europeus branquinhos evoluídos, um europeu aventureiro poderia muito bem ter passeado pela África... (um pouquinho de sól e vualá!!!)...

Puxando Assunto... O fato mais que inquestionável é que a TE foi uma forte arma de Hitler quando o assunto foi purificação de raça... Se por um lado o falso cristianismo executou e torturou milhares de pessoas, a "evolução" não deixou por menos...."

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segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Formiga DiFeReNtOnA.....

Americanos acham ‘formiga de Marte’ perto de Manaus

15/09/08

Reinaldo José Lopes Do G1, em São Paulo

Criatura não tem parentesco próximo com nenhuma formiga atual.

Predadora subterrânea, espécie lança luz sobre origem do grupo.

A formiguinha Martialis heureka, que vive nas vizinhanças de Manaus e acaba de ser oficialmente descrita pela ciência, provavelmente é o mais perto que os biólogos vão chegar de um bicho alienígena por um bom tempo. O inseto não tem sangue marciano, apesar do nome, mas sua anatomia é tão única, e tão diferente da que se vê das outras 12 mil espécies de formigas do mundo, que sua linhagem provavelmente se separou dos demais bichos do grupo nas profundezas da Era dos Dinossauros.
O animal é literalmente único: os pesquisadores Christian Rabeling, Jeremy Brown e Manfred Verhaagh, que apresentam a Martialis heureka à comunidade científica em artigo da revista especializada americana “PNAS”, tiveram de usar um único espécime para descrever a espécie. O motivo? Outros dois exemplares, encontrados anos atrás, foram perdidos. Por isso, quando Raveling, da Universidade do Texas (EUA), finalmente achou outro bicho no terreno da Embrapa Amazônia Ocidental, na capital amazonense, não teve dúvidas ao batizar a espécie de heureka (“achei!”, em grego, frase que teria sido pronunciada originalmente pelo antigo filósofo grego Arquimedes).
Apesar do trio estrangeiro de pesquisadores, qualquer temor de biopirataria é infundado, já que o espécime foi devidamente depositado por eles no Museu de Zoologia da USP, em São Paulo. O importante no artigo na “PNAS” é a apurada análise morfológica e genética conduzida pelos cientistas, comparando o bicho com todos os principais grupos conhecidos de formigas e constatando que ela tem pouco a ver com suas “primas” – daí seu nome de gênero, Martialis, ou seja, “de Marte”.
Entre outras características bizarras, a criatura é totalmente desprovida de olhos, indicando uma vida subterrânea ou debaixo da camada de folhas que recobre o solo da floresta amazônica, pernas da frente compridas e mandíbula em forma de fórceps, ambas possíveis adaptações para capturar presas de corpo molenga, como larvas.
O achado pode indicar que as formigas surgiram em ambientes subterrâneos, como o habitado pela criatura. A espécie primitiva resistiu por tanto tempo porque ambientes como a serrapilheira (a camada de folhas) das florestas tropicais permaneceram relativamente protegidos e inalterados por dezenas de milhões de anos, sugerem os pesquisadores. [G1]

Comentário: "Cada vez mais é preciso criatividade e imaginação para a evolução... neste caso, chamaram o bichinho de "marciano" justamente porque não tem informação genético parecida com outras espécies de formiga, más pra não ficar muito complicado... dizem que isso "lança luz" sobre orígem do grupo... Pra mim pairam imensos abismos inclusive genéticos! Chupa essa manga!"

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quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Floresta fossil" Vegetação primitiva?

Cientistas nos EUA descobrem novas florestas fósseis

A antiga vegetação, hoje transformada em rocha, é remanescente das primeiras florestas tropicais do mundo, que passaram pelo período em que o planeta se aqueceu e deixou a chamada Era do Gelo.

"O fascinante é que descobrimos que estas florestas entraram dramaticamente em colapso em um período que coincidiu com o aquecimento global", disse Falcon-Lang.

O paleontólogo afirma que, há 300 milhões de anos, a Terra passava de seu estado frio, com grandes blocos de gelo, para um estado caracterizado por um clima quente e sem gelo.

"O mais interessante é que as florestas (que descobrimos) datam de antes e depois desse período, então podemos ver como as primeiras florestas do nosso planeta responderam ao aquecimento global", diz o cientista.

"A floresta que existia antes do aquecimento é dominada por árvores de musgo altas, gigantes", acrescenta. "Depois, essas florestas mudam completamente."

"Todo o sistema entra em colapso e se reorganiza, é substituído por uma vegetação de samambaias e ervas, um ecossistema completamente diferente",

"Sabemos que houve aquecimento global, sabemos que as florestas tropicais colapsaram em resposta, mas ainda não entendemos o que causou este colapso", diz Falcon-Long. [BBC]

Comentário> "Porque será que encontraram esses musgos gigantes nessa floresta tão primitiva? Porque hoje é tão diferente? Cadê o simples evoluir para o complexo? Porque a evolução retrocedeu nesse caso? só.

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