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terça-feira, 23 de março de 2010

"Ancestrais" humanos caminhavam como... humanos

Há três milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista], os ancestrais dos seres humanos ainda passavam grande parte de suas vidas nas árvores. Mas, de acordo com um novo estudo, é possível que naquela época eles já caminhassem como bípedes. Segundo pesquisa coordenada por David Raichlen, professor da Faculdade de Antropologia da Universidade do Arizona (Estados Unidos), novas evidências experimentais indicam que hominídeos primitivos, há 3,6 milhões de anos [idem], caminhavam com postura ereta e marcha a passos largos, de forma semelhante à dos humanos modernos.

A pesquisa, realizada com participação de cientistas do Lehman College, de Nova York, teve seus resultados publicados na edição desta segunda-feira (22/3) da PLoS One, revista da Public Library of Science (PLoS).

Há mais de 30 anos, havia sido descoberto em Laetoli, na Tanzânia, um rastro de pegadas fósseis depositadas há 3,6 milhões de anos [idem] e preservadas em cinzas vulcânicas. A importância dessas pegadas para a evolução humana tem sido intensamente debatida desde então.

As pegadas, que mostravam clara evidência de bipedalismo – a habilidade para caminhar na posição vertical –, haviam sido produzidas, provavelmente, por indivíduos da única espécie bípede que vivia naquela área na época: os Australopithecus afarensis. Essa espécie inclui Lucy, um dos fósseis de hominídeos mais antigos encontrados até hoje e cujo esqueleto é o mais completo já conhecido.

Uma série de características dos quadris, pernas e costas desse grupo indica que os indivíduos teriam caminhado em duas pernas quando se encontravam no chão. Mas os dedos e artelhos curvados, assim como a posição das omoplatas, voltadas para cima, fornecem evidências sólidas de que Lucy e outros membros de sua espécie também deviam passar tempo considerável escalando árvores.

Essa morfologia é claramente distinta do gênero Homo, ao qual pertencem os humanos, que abandonou a vida arbórea há cerca de dois milhões de anos [sic] e, a partir daí, passou a ser irreversivelmente bípede.

Desde a descoberta das pegadas de Laetoli, cientistas vêm debatendo se os rastros indicam um modo de bipedalismo de passos largos, semelhante ao dos humanos modernos. Ou se indicam um tipo menos eficiente de bipedalismo, com um andar agachado, mais característicos dos chimpanzés, cujos joelhos e quadris permanecem dobrados quando eles caminham em duas pernas.

Raichlen e sua equipe planejaram o primeiro experimento biomecânico expressamente concebido para abordar a questão. No Laboratório de Captação de Movimentos da Universidade do Arizona, os cientistas construíram um rastro de areia sobre o qual filmaram indivíduos humanos caminhando.

Os voluntários caminharam normalmente, com a marcha humana ereta e, em seguida, caminharam imitando a marcha agachada dos chimpanzés. Modelos tridimensionais das pegadas foram coletados pelo antropólogo biológico Adam Gordon utilizando equipamentos de seu Laboratório de Morfologia Evolucionária dos Primatas na Universidade do Arizona.

Os cientistas examinaram a profundidade relativa das pegadas no calcanhar e nos dedos e descobriram que as profundidades são semelhantes quando feitas por uma pessoa andando com postura ereta.

Em contrapartida, as marcas deixadas pelos dedos eram muito mais profundas que as dos calcanhares quando as pegadas eram produzidas com a caminhada na postura agachada – resultado do ritmo de transferência do peso ao longo do comprimento do pé.

“Com base em análises prévias de esqueletos de Australopithecus afarensis, esperávamos que as pegadas de Laetoli fossem parecidas com as deixadas por alguém andando com joelhos e quadris dobrados, como fazem os chimpanzés. Mas, para nossa surpresa, as pegadas de Laetoli coincidem completamente com o alinhamento das pegadas deixadas pela marcha típica dos humanos modernos”, disse Raichlen.

As pegadas fósseis de Laetoli preservam uma profundidade notavelmente homogênea entre o calcanhar e os dedos, como a dos humanos modernos, segundo o estudo. “Essa forma de andar semelhante à humana é de uma eficiência energética incrível, sugerindo que a redução dos custos energéticos foram muito importantes para a evolução do bipedalismo antes da origem do próprio gênero Homo”, disse o cientista.

Se as pegadas de Laetoli foram feitas pela espécie de Lucy, como a maior parte dos cientistas acredita, esses resultados experimentais têm importantes implicações para a cronologia dos eventos evolucionários.

“O que é mais fascinante sobre o estudo é que ele sugere que, na época em que nossos ancestrais tinham uma anatomia bem preparada para passar a maior parte do tempo nas árvores, eles já haviam desenvolvido um modo de bipedalismo altamente eficiente”, disse Gordon.

“Os registros fósseis indicam que nossos ancestrais, por pelo menos um milhão de anos [idem] a partir das pegadas de Laetoli, não aderiram integralmente à passagem das árvores para a caminhada no chão. O fato de que animais que viviam parcialmente nas árvores, como Lucy, tinham um estilo de marcha de passos largos tão moderno caracteriza um importante testemunho da importância da eficiência energética na passagem para o bipedalismo”, afirmou.

(Agência Fapesp)

Nota: Quando os cientistas separarem as coisas, tudo ficará mais claro: (1) macacos viviam em árvores; (2) seres humanos, no chão. Quando encontram uma evidência que contraria a associação forçada entre humanos e macacos, tentam hibridizar as conclusões: “Ah, sim, nossos ancestrais viviam nas árvores, mas também caminhavam exatamente do mesmo modo que nós fazemos.” Assim fica difícil... Qualquer evidência acaba conveniente e habilmente sendo encaixada no modelo previamente adotado. Desse modo, o modelo nunca será falseado, pois ele vem sendo insistentemente salvo das evidências.[MB - Criacionismo.com.br]

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terça-feira, 16 de março de 2010

O silêncio dos ETs

Em 8 de abril de 1950, o astrônomo Frank Drake estava decidido a tentar por um fim à toda especulação sobre a existência de extraterrestres. Homenzinhos verdes e cabeçudos povoavam a imaginação da população, capitaneados por escritores de ficção científica como H. G. Wells e Edgar Rice Bourroughs, e desafiavam cientistas. Fascinado com a perspectiva de encontrar vida inteligente alienígena, Drake, pela primeira vez, apontou uma antena para uma estrela próxima com o objetivo de captar sinais. Mas tudo o que ouviu foi o silêncio. E vem sendo assim há 50 anos. O projeto Seti (Search for Extraterrestrial Inteligence ou busca por inteligência extraterrestre), criado por Drake, é a mais séria iniciativa lançada para a detecção de vida inteligente em outros planetas, mas nunca conseguiu nenhum indício concreto de sua existência.

"O fato de nunca termos feito contato, de nunca termos achado vida, não quer dizer que ela não exista", sustenta a astrônoma Duília de Mello, do Goddard Space Flight Center, da Nasa, especialista no Telescópio Hubble. "Acho a iniciativa importante e acho que faz parte da ciência investir em projetos diferentes, ter curiosidade, fazer perguntas e responder a questões fundamentais, como 'estamos sozinhos'?" [...]

O primeiro trabalho científico sobre o uso de ondas de rádio para transmitir informações a distâncias estrelares foi publicado na Nature, em 1959, pelos físicos Phillip Morrison e Giuseppe Cocconi. Um ano depois, Drake já dava início à sua busca por sinais do espaço. Inicialmente, o projeto incluía também o envio de dados em ondas. Mas dadas as distâncias - uma transmissão para uma estrela muito próxima levaria dezenas de anos - optou-se por priorizar o recebimento.

A ideia é captar sinais de alguma sociedade contemporânea mais avançada - detentora de tecnologia capaz de enviar sinais mais rapidamente - ou de alguma sociedade similar à nossa de um passado distante.

E, apesar de nunca ter se chegado a um indício consistente, a pesquisa avança. Nos últimos 15 anos, conseguiu-se identificar nada menos que 430 planetas que orbitam estrelas parecidas com o Sol fora do Sistema Solar.

Já se conseguiu, inclusive, detectar a existência de planetas bem parecidos com a Terra. Embora as dificuldades sejam enormes, os cientistas não parecem dispostos a desistir tão cedo. Mesmo que supostos ETs não tenham interesse em se comunicar conosco.

"Se existirem, o mais provável é que sejam mais avançados do que nós por, talvez um bilhão de anos (vale lembrar que nós somos uma civilização tecnológica por cerca de 100 anos apenas e a probabilidade de outra civilização estar no mesmo estágio é extremamente remota)", afirma o astrofísico Mario Livio, do instituto responsável pelo Telescópio Hubble. "Para tais sociedades, nós seríamos como micróbios. Eles podem não ter nenhum interesse em nós (nós, aqui na Terra, não estamos tentando nos comunicar com micróbios). Eles podem, inclusive, estar impedindo que nós os descubramos. Além do mais, a possibilidade de recebermos um sinal que consigamos entender também é muito baixa. Entretanto, nunca saberemos as respostas, se não fizermos a experiência."

(Jornal da Ciência)

Nota do blog Desafiando a Nomenklatura Científica: Buscar sinais de inteligência extraterrestre é CIÊNCIA, mas buscar sinais de inteligência em sistemas de complexidade irredutível de sistemas bióticos e a informação complexa especificada não é CIÊNCIA. O que é ciência então, cara-pálida? Eu conheço várias definições do que seja CIÊNCIA...

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domingo, 14 de junho de 2009

O olho nem é assim tão...

Aí vai uma daquelas matérias especulativas ignorantes... Digo ignorantes no sentido de ignorar coisas fundamentais para focar em especulações vazias.

Mas achei interessante a disposição dos comentários que apareceram, fato que me faz postar a matéria e alguns comentários legais...

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A MATÉRIA



Um órgão de altíssima... imperfeição



Parece quase ingratidão desancar um órgão que normalmente presta tão excelentes serviços à nossa espécie, mas vamos direto ao ponto: o olho humano é, no máximo, um quebra-galho. Se tivesse sido projetado para uma feira de ciências, levaria nota 6, e olhe lá. Se fosse um novo gadget, destinado a competir com o iPhone, encalharia nas prateleiras. Apesar do seu funcionamento aparentemente azeitado, nosso olho está longe de ser perfeito, e a culpa de seus inúmeros “defeitos de fábrica” é do processo evolutivo complicado e tortuoso que o trouxe até aqui.



É irônico chegar a esse tipo de veredicto sobre nosso aparato visual, principalmente quando se considera que a suposta perfeição dele foi e continua sendo usada como argumento CONTRA a ideia de evolução por meio da seleção natural. Um órgão tão complexo e de funcionamento tão avançado, argumentam os críticos da evolução desde Darwin, jamais poderia ter sido “montado” passo a passo, mas só poderia ter sido projetado de uma vez por todas pela interferência direta de uma inteligência divina.



Deixemos de lado o fato de que o mundo pulula de criaturas com olhos bem mais simples que os nossos, as quais sobrevivem um bocado bem mesmo assim (e cujo aparato visual, aliás, pode muito bem servir de análogo para o que deu origem ao nosso, mais sofisticado). Vamos analisar apenas o design do nosso olho, esse suposto prodígio de complexidade e infalibilidade. Por que será que todos os modelos dele já saem de fábrica com um ponto cego?



Gambiarra

Porque o design do sistema captador de luz do nosso olho é, digamos, meio porco. A coisa toda está de ponta-cabeça, para começar. A informação luminosa vinda do ambiente externo é captada pelas células fotorreceptoras (receptoras de luz), que estão situadas na camada MAIS FUNDA da nossa retina e depois passam esses dados para o cérebro através do nervo óptico. Não seria muito mais fácil e lógico se elas estivessem no topo da retina, de maneira a captar diretamente a luz? Seria, mas a luminosidade precisa atravessar várias camadas de células nervosas e vasos sanguíneos para finalmente ser “lida”.



Pior ainda: o fato de o corpo das células fotorreceptoras estar “de costas” para a luz faz com que as fibras nervosas oriundas delas se juntem mais em cima, formando o nervo óptico, o qual precisa passar por um BURACO na retina no seu caminho rumo ao cérebro. É justamente esse buraco que forma o ponto cego na visão de vertebrados como nós – um ponto cego que precisa ser corrigido “virtualmente” pelo cérebro quando este interpreta as informações visuais captadas pelo olho.



Essa gambiarra cerebral seria totalmente desnecessária se o design do olho fosse mais “racional”. E temos exemplos vivos disso. São os cefalópodes – moluscos como o polvo e a lula, cujo olho é muito parecido com o nosso, mas cuja retina está organizada segundo boas normas de engenharia e tem as células receptoras de luz no topo, e não no fundo. Isso dispensa a necessidade de o nervo óptico abrir um rombo na retina dos polvos e das lulas.



A explicação para a diferença é uma só: trajetórias evolutivas distintas. O mais provável é que o ancestral dos vertebrados, que nos legou uma forma primitiva do que acabaria se tornando o nosso olho, fosse um bicho marinho pequeno e quase transparente, explica o médico Steven Novella, da Universidade Yale (EUA), em artigo para a revista científica de acesso livre “Evolution: Education and Outreach”.



Nas condições desse protovertebrado, a organização específica das camadas da retina pouco importava. Por isso, a ordem não muito razoável acabou se fixando nos descendentes dele, da mesma maneira que a ordem mais “lógica” se tornou o padrão entre os descendentes dos primeiros cefalópodes. O problema é que, nos dois casos, a disposição das camadas da retina virou um esquema fixo do desenvolvimento embrionário, que o organismo não mais conseguia reverter. Ora, não era possível simplesmente “demolir” tudo e recomeçar do zero. A evolução do olho teve de prosseguir usando as matérias-primas à mão, aperfeiçoando onde dava e não mexendo onde não dava, mais ou menos como quem constrói um puxadinho quando acabou o espaço da casa.



Doenças da evolução


Para Novella, é justamente esse modelo evolutivo do puxadinho que explica uma série de problemas de saúde ligados ao design emporcalhado da visão. Exemplo número 1: perda de acuidade visual associada à diabetes crônica, a chamada retinopatia diabética. O que ocorre é que os vasos sanguíneos que alimentam a retina ficam em cima dela. Nos casos crônicos de diabetes, ocorre uma falta de oxigenação nesses vasos. Para compensar, a retina estimula o crescimento de mais deles – o que faz com que os vasos sanguíneos simplesmente fiquem na frente da retina, atrapalhando a visão. Seria muito mais lógico que a irrigação sanguínea viesse DE TRÁS da retina. Seria, mas não é o que acontece.



Exemplo número 2: descolamento da retina, que também pode causar cegueira. Você nunca vai achar um polvo com esse problema, porque as terminações nervosas (os chamados axônios) das células fotorreceptoras desse bicho ajudam a ancorar tais células firmemente nas camadas mais profundas da retina. Já a organização invertida da retina humana deixa tais terminações “no ar”, o que pode favorecer o descolamento.



Exemplo número 3: degeneração macular, a causa mais comum de cegueira no mundo. Trata-se de uma disfunção na mácula, a região da retina onde há a concentração mais densa de células fotorreceptoras. Acontece que a mácula só existe como uma forma de compensar a organização tosca da retina: é uma pequena área que está “limpa” de nervos e vasos sanguíneos, tornando-se central para a visão. Problemas nela levam a uma perda séria da precisão visual. De novo, polvos e lulas não precisam de mácula e, portanto, não sofrem de degeneração macular.



Músculos demais

Engana-se quem pensa que a retina invertida é a única grande falha de design no olho humano, diz Novella. Ainda mais sem-vergonha é a estrutura dos músculos que governam o movimento dos olhos. Primeiro, há mais músculos do que o necessário: são seis, enquanto três bastariam para todos os movimentos possíveis do globo ocular. Pior ainda, esses seis músculos NÃO são redundantes entre si: se houver falhas em qualquer um deles, o movimento fica tão prejudicado que o resultado é uma visão dupla ou outros problemas.



Bastaria que o número de músculos fosse reduzido para que o design se tornasse mais robusto, menos sujeito a falhas – afinal, há menos peças para “quebrar” ao longo do caminho. Mas tudo indica que o nosso olho é só uma versão modificada do olho de peixes primitivos, que tinham SETE músculos oculares (os cães ainda têm esse mesmo número, o qual também já foi registrado em alguns poucos indivíduos humanos). A nossa bagagem histórica, mais uma vez, acaba pesando e causando problemas.



Eis, portanto, o paradoxo da evolução de órgãos complexos, que pode ser estendido, em maior ou menor grau, para qualquer característica humana ou animal. O “design” é sempre de baixo para cima, e nunca de cima para baixo. A reciclagem e o pão-durismo imperam: estamos falando de puxadinhos, e não do Empire State. E, no entanto, essa fraqueza é um bocado forte; do simples e do não-guiado emerge a variedade, a beleza e a adaptação a todo tipo de ambiente. De certa maneira, é uma forma de “arte” espontânea e colaborativa que já dura 4 bilhões de anos.

[G1 - Reinaldo José Lopes - Visões da vida]

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COMENTÁRIOS INTERESSANTES



Fabrício:

Achei MUITO bom as críticas feitas contra essa matéria. Que post ridículo! A ciência, na maioria da vezes, já não sabe mas o que falar. Não culpo quem escreveu essa matéria, mas acho que ele deveria ENTENDER melhor os assuntos antes de publicar! Vacilou brother!!!

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MVR:

“possui graduação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de São Paulo (2001) e mestrado em Estudos Lingüísticos e Literários em Inglês na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (2006), instituição onde atualmente cursa o doutorado na mesma área.”

Não sabe nada de ótica, pelo visto… Agora, vai dizer que o cérebro também é imperfeito.

A propósito, sobre a “inversão” da imagem… A evolução também “DEU” ao cérebro a capacidade de “virar” a imagem novamente? Que nem no visualizador de imagens do Windows? Ou seja: Quando a visão surgiu, era de ponta-cabeça, mas aos poucos foi “virando” para a posição que temos hoje - Ainda não sabemos se foi para a direita ou para a esquerda…

Mas a afirmação mais estúpida foi esta:

“Primeiro, há mais músculos do que o necessário: são seis, enquanto três bastariam para todos os movimentos possíveis do globo ocular.”

Seguida de:

“Pior ainda, esses seis músculos NÃO são redundantes entre si: se houver falhas em qualquer um deles, o movimento fica tão prejudicado que o resultado é uma visão dupla ou outros problemas.”

Será mesmo que os três músculos seriam suficientes - se com a perda de um, o movimento já fica prejudicado - para fazer funcionar direito o nosso sistema de visão?

De certo, o escritor do blog precisa de estudo… Este parece que acredita naquelas velhas Old-Schools, de que o Apêndice é um órgão vestigial, e de que Dinossauros deram origens às galinhas.

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Leo Henrique:

Excelente texto! Mais um golpe contra os crentes cegos, que não conseguem compreender que um “designer inteligente” criador de tudo é muito mais improvável de existir que a suposta (e utópica) perfeição do Universo e da vida!!

Quanto aos chorões que falam para você ler a tal Bíblia, fica apenas o meu pesar e as minhas risadas para esse povo tosco.

Mais uma vez minhas congratulações pelo artigo!!!

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Carlos Eduardo:

“Pior ainda: o fato de o corpo das células fotorreceptoras estar “de costas” para a luz faz com que as fibras nervosas oriundas delas se juntem mais em cima, formando o nervo óptico, o qual precisa passar por um BURACO na retina no seu caminho rumo ao cérebro.”

Buraco este que em nada atrapalha nossa visão e portanto continuamos a enchergar muito bem, em 3-D, em cores e numa abertura de 180º.

Eu sugiro ao autor do texto então que se 3 músculos bastaria para o olho se mover perfeitamente então retire numa cirurgia 3 dos 6 músculos seus e vamos observar os resultados. Se ele tem tais características é porque tem de ser assim e tenho eu meus motivos de crer nisso mas que não citarei aqui porque apenas causaria alvoroço.Autores como esses estão sempre loucos procurando coisas que façam com que Deus seja banido do mundo, infelizmente meu caro autor você pode falar 1001 palavras que em nada irá mudar minhas idéias e eu continuo apreciando a Ciência, mas apenas os cientistas sérios.

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jose adilson:

resumo precisaremos de mais quatro bilhões de anos para os nossos olhos ficarem super evoluidos?….

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William:

Eu sou um avido leitor de matérias de ciencia, mas só uma pergunta, especialmente pelo assunto ser de meu interesse… Algum cientista fez algo melhor, mais engenhoso ou eficaz que o “simples, bagunçado e sem nexo” olho humano? Nos meus 29 anos de buscas de informações não encontrei absolutamente nada, e creio que matérias desta, e algumas outras visam apenas a opinião de uma pessoa, ou um grupo de pessoas. Seria mais apropriado no final do artigo mencionar que isso não passa de uma opinião de uma pessoa, ou pessoas, com a “visão curta, simples, bagunçada e sem nexo”.

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Rafael:

Gostaria de dizer a pessoa que escreve nesse blog que por favor estude mais Física e Biologia, de preferencia, porque eh muita besteira escrita nesse blog.

Conselho para estudos: Óptica geometrica(qualquer livro de segundo ano você encontrará esse assunto), Neurofisiologica ocular(para completar o conteudo a ser estudado)

meu amigo você mesmo que nao saiba eh um formador de opniao publica ( coisa seria) intaum da proxima vez que escrever neste blog tente escrever uma coisa que preste, e nao esse monte de porcaria.

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Nota: "Eu não disse nada e não conheço os que disseram…" [RAB]

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quarta-feira, 20 de maio de 2009

Elo "achado" no Google..


Comentário: "Dizem que se pode achar tudo no Google. A verdade é que o Google pode te fazer achar tudo o que quiser, e bem rápido!" [RAB]

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quinta-feira, 16 de abril de 2009

Energia gasta em spams alimentaria 2,4 milhões de casas

Uma pesquisa feita por uma empresa de softwares afirma que a circulação dos e-mails indesejados (ou spams) consome cerca de 33 bilhões de kilowatts hora por ano, o que seria suficiente para suprir 2,4 milhões de casas com energia elétrica no mesmo período.

Nos cálculos da empresa McAfee, a produção dessa energia causa emissões de gases do efeito estufa equivalentes às de 3,1 milhões de carros por ano.

A empresa estima que 62 trilhões de e-mails spam foram enviados em 2008.

Segundo o estudo, mais da metade da energia consumida por spams é provocada por usuários perdendo tempo em frente ao computador selecionando e apagando e-mails e procurando as mensagens que são realmente relevantes.

O estudo da McAfee, empresa que oferece serviços antispam, afirma que sistemas de filtragem de e-mails indesejados economizam 135 bilhões de kilowatts-hora por ano - o que teria o mesmo impacto ambiental de se retirar 13 milhões de carros das ruas por ano.

[BBC Brasil]

Comentário: "Se a pesquisa incluisse ainda toda a energia cerebral gasta inutilmente sería assombroso o resultado, considerando que gastamos cerca de 20% de nossa energia com as tarefas cerebrais... Aproveite melhor sua energia!" [RAB]

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domingo, 29 de março de 2009

Música e sentimentos

A linguagem da música ocidental é universal e pode ser entendida mesmo por aqueles que nunca escutaram uma música na vida, segundo um estudo publicado nesta semana (20/03/09).

No estudo, nativos africanos que nunca haviam escutado rádio na vida foram capazes de reconhecer emoções como felicidade, tristeza ou medo expressadas em músicas ocidentais.

Segundo os pesquisadores, as expressões de emoção são uma característica típica da música ocidental, e a capacidade da música de expressar emoções é comumente vista como um requisito para a sua apreciação.

Em outras culturas, porém, a música seguiria outras características, como a capacidade de coordenação grupal em rituais, o que a tornaria menos reconhecível para outros indivíduos de fora do grupo.

"Nossas conclusões explicam por que a música ocidental tem tanto sucesso na distribuição musical global, mesmo em culturas musicais que não enfatizam de maneira tão forte o papel das emoções em sua música", afirma um dos autores da pesquisa, Thomas Fritz, do Instituto Max-Planck para Cognição Humana e Ciências do Cérebro, da Alemanha.

Indivíduos isolados

O objetivo do estudo era descobrir se os aspectos de emoção da música ocidental poderiam ser apreciados por pessoas que nunca haviam tido contato com esse tipo de música.

Os pesquisadores escolheram membros da tribo Mafa, um grupo de 250 indivíduos que vivem isolados no extremo norte das montanhas Mandara, nos Camarões.

O estudo comparou a reação desses indivíduos e de ocidentais à música ocidental e mostrou que ambos os grupos podiam reconhecer de maneira semelhante expressões de emoção como felicidade, tristeza e medo na música.

Os dois grupos se baseavam em características semelhantes das músicas para avaliá-las - a marcação do tempo e a forma -, apesar de esse padrão ter sido mais acentuado entre os ocidentais.

Os pesquisadores também testaram a reação dos indivíduos a músicas alteradas e concluíram que ambos os grupos consideraram as versões originais melhores do que as versões modificadas.

Para os autores, isso ocorre provavelmente porque os sons alterados tinham uma maior dissonância sensorial.

"Tanto os ouvintes do grupo Mafa quanto os ocidentais mostraram uma habilidade para reconhecer as três expressões básicas de emoções das músicas ocidentais testadas no estudo", dizem os pesquisadores na última edição da revista especializada Current Biology.

"Isso indica que essas expressões de emoção manifestadas pela música ocidental podem ser universalmente reconhecidas, de maneira semelhante ao reconhecimento amplamente universal das expressões faciais humanas e da prosódia (ritmo, entonação e ênfase do discurso) emocional", concluem. [BBC Brasil]

Falando nisso: "Não há dúvidas de que a peça de Stravinsky que ouvi domingo causaria a mesma aterradora vidração em qualquer ouvinte atento. A perfeita execuçao da orquestra, aliado à impressionante ousadia do compositor russo ao misturar notas ágeis ao silêncio abrupto, mostram claramente o tipo de ser altamente sensível que somos, capazes de organizar estímulos sonoros de forma a reproduzir e provocar emoções. Segundo o estudo, somos portadores de ordem rítmica e harmônica, uma regulagem sensorial fina que nos permite avaliar positivamente um som harminioso e no mínimo estranhar uma moderna música dissonante. Pergunto eu, qual sería a vantágem evolutiva em se preocupar com harmonia sonora e enternecimento musical? Seríam milhares de anos de energia mutacional aleatória (dando-se ao luxo de ser disperdiçada) trabalhando com afinco para sintonizar essa maravilhosa percepção..." [RAB]

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quinta-feira, 19 de março de 2009

Quem teve pena primeiro?

Dinossauros tiveram penas desde a sua origem, sugere novo fóssil

Chineses acharam estruturas 'penosas' em animal de grupo primitivo. Até hoje, característica era exclusiva de grupo distante de dinos.

Reinaldo José Lopes Do G1, em São Paulo

Um tampinha do mundo dos dinossauros, com apenas 70 cm de comprimento, pode ser o responsável por levar os cientistas a repensarem tudo o que eles achavam que sabiam sobre a origem das penas. Descoberto na China, o fóssil apresenta vários tufos de "penugem de dino", mas pertence a uma linhagem de bichos que tem parentesco remoto com a dos ancestrais das aves. Isso talvez signifique que os dinossauros já tinham uma "vocação para galinha" desde sua origem, há mais de 200 milhões de anos.
É claro que a conclusão ainda está envolta num enorme ponto de interrogação, mas os indícios de que a coisa realmente aconteceu desse jeito são de deixar qualquer um com a pulga atrás da orelha. A começar pelas características do bicho em questão: batizado de Tianyulong confuciusi, em homenagem ao filósofo chinês Confúcio, ele já era um "fóssil vivo" há 120 milhões de anos, quando viveu.

Explica-se: o bichinho, um dinossauro herbívoro do grupo dos ornitísquios, pertence a uma linhagem de animais que já habitava a Terra cerca de 80 milhões de anos antes disso. Até então desconhecido da ciência, o T. confuciusi foi descrito por Xiao-Ting Zheng, pesquisador do Museu da Natureza Shandong Tianyu, e mais três colegas. O que eles não esperavam é que o bicho estivesse coberto com tufos isolados do que parecem ser filamentos tubulares e rígidos -- aparentemente versões muito simplificadas do que nós chamamos de penas.

A razão da surpresa é que os ornitísquios são um dos dois grandes ramos nos quais se divide a árvore genealógica dos dinos. Foi a partir do outro grande ramo que surgiram as penas e, mais tarde, as aves, que na verdade não passam de dinossauros vivos. E, para ser mais preciso, só um subgrupo relativamente pequeno de dinos carnívoros chegou a "criar" penas. Ou ao menos era isso o que os paleontólogos imaginavam.

Se as estruturas presentes no T. confuciusi forem mesmo protopenas, isso poderia indicar que o ancestral comum de todos os dinossauros talvez estivesse coberto por um tipo de penugem. Mais tarde, alguns de seus ancestrais teriam retido essa característica e até tornado a plumagem mais complexa, enquanto outros perderam a cobertura de penas. Uma possibilidade alternativa é que as "penas" do T. confuciusi são estruturas de natureza diferente e foram "inventadas" independemente pelo organismo do bicho, mais ou menos como os pêlos dos mamíferos. Só mais fósseis e estudos poderão resolver esse enigma.

A pesquisa está na edição desta semana da revista científica britânica "Nature". [G1]
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Comentário: "Longe de achar fácil a chance de ganhar na loteria, os evolucionistas acham perfeitamente normal que o acaso dirigisse mutações sob medida que transformassem um ser unicelular em uma complexa árvore biológica… Sería muito mais dificil imaginar vários tipos de "espécies bases" sendo criadas com características únicas e ao mesmo tempo compartilhando outras características?... Uma pena!..." (RAB)

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terça-feira, 17 de março de 2009

O lado da mídia - Imparcial?

O jornalista Michelson Borges, autor do livro "Nos Bastidores da Mídia", editor da revista "Conexão JA" e editor de notícias da "Revista Adventista", fala sobre a atitude da mídia diante de assuntos referentes às orígens.

É colocado sob análise a questão da imparcialidade do jornalista diante da notícia e a postura muitas vezes preconceituosa ao veicular a teoria criacionista.

Michelson Borges é um estudioso das orígens e realiza um sóbrio e confiável trabalho de divulgação do assunto em seu blog: www.criacionismo.com.br

Confira a entrevista:

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quarta-feira, 4 de março de 2009

A Igreja Política que se confunde com religião

Qual é o papel de uma Igreja? Nada disposta a se contentar em "salvar" almas do "purgatorio" ou do "inferno" e "enviá-las" direto para o céu, a Igreja Católica Apostílica Romana é o poder político de maior alcance global... Depois de se misturar ao paganismo para não cair na desaprovação popular e do Estado, o cristianismo deu lugar à política e ganhou o nome de "Igreja" nas mãos de manipuladores do conhecimento... Só um desavisado ou cristão de verdade não iria querer estar ao lado dos donos da "vontade" de Deus... Hoje a coisa não é muito diferente. Temendo ser chamada de avessa à “ciência” e perder seu prestígio político, a Igreja Católica não faz cerimônias, ou faz até demais, para mudar visões essenciais e básicas. Mais importa Poder do que ter... Ter verdade... (RAB)

Abaixo segue a conferência de Darwin "vaticanal"...
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Vaticano promove conferência sobre teoria de Darwin


David Willey
De Roma para a BBC


O Vaticano realiza nesta semana uma conferência de cinco dias para marcar o 150º aniversário da publicação do livro A Origem das Espécies, de Charles Darwin, publicado em 1859 e que traça as bases da teoria da evolução.

Esta é uma das duas conferências acadêmicas internacionais que estão sendo patrocinadas pelo Vaticano em 2009.

O objetivo das conferências é promover uma nova análise do trabalho de cientistas cujas ideias revolucionárias desafiaram as crenças religiosas, como o astrônomo Galileu Galilei e o biólogo britânico Charles Darwin.

Cientistas, filósofos e teólogos do mundo todo se reúnem na famosa Universidade Pontifícia Gregoriana de Roma para discutir a compatibilidade da teoria da evolução de Darwin com os ensinamentos católicos.

Igrejas cristãs têm sido hostis à teoria de Darwin devido ao fato de ela entrar em conflito com a versão bíblica da criação do mundo.

Mas a Igreja Católica nunca condenou Darwin como condenou e silenciou Galileu Galilei. O papa João Paulo 2º, por exemplo, afirmava que a evolução era "mais do que uma hipótese".

Mas, mesmo recentemente, em 2006, o cardeal católico Christoff Schoenborn, de Viena, ex-estudante e amigo do papa Bento 16, gerou polêmica ao afirmar que a teoria da seleção natural de Darwin era incompatível com a fé cristã.

O professor Francisco Ayala, importante estudioso americano da área de biologia, planeja defender na conferência que a chamada teoria do design inteligente, proposta pelos criacionistas, tem falhas.

"O design de organismos não é o que se esperaria de um engenheiro inteligente", afirma Ayala. "Defeitos, disfunções, esquisitices, desperdício e crueldade permeiam o mundo."
[BBC Brasil]

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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Cientistas encontram pegadas humanas de 1,5 milhão de anos

Cientistas encontraram pegadas humanas de 1, 5 milhão de anos no Quênia, que revelam que os pés e o modo de andar de alguns dos primeiros hominídeos já eram bem parecidos com o do ser humano moderno.

As pegadas apresentam sinais de dedos pronunciadamente arqueados, curtos e alinhados, que diferem de pegadas mais antigas.

O tamanho e o espaçamento entre as pegadas - atribuídas ao Homo erectus - refletem a altura, o peso e o modo de caminhar do ser humano moderno.

A descoberta foi publicada na revista Science.

Poucos registros

As pegadas não são as mais antigas pertencentes a um membro da linhagem humana, já que marcas do Australopithecus afarensis, de 3,7 milhões de anos atrás, foram encontradas em Laetoli, na Tanzânia, em 1978.

Estas pegadas, no entanto, mostram pés chatos e um ângulo bem maior entre o dedão e os demais dedos do pé, que indicam pés que ainda 'agarravam' o chão.

Ainda não se sabe exatamente como um pé mais parecido com o de macacos se desenvolveu para sua versão moderna.

De acordo com o principal autor do estudo, Matthew Bennett, da Universidade de Bournemouth, na Grã-Bretanha, existem relativamente poucos registros fósseis de ossos dos pés e das mãos.

"A razão é que carnívoros gostam de comer mãos e pés", afirmou Bennett à BBC News.

"Uma vez que a carne desaparece, existe uma série de pequenos ossos que não são preservados, então sabemos pouco sobre a evolução das mãos e dos pés nos nossos ancestrais." [Ler matéria completa da BBC-Brasil]

Opinião: "Este é mais um sinal de que seres considerados "ancestrais" poderiam muito bem ser a mesma espécie, com variações pequenas na estrutura física, assim como existem muitas raças de câes mas todos eles pertencem a mesma espécie... Outro "pequeno" detalhe é que pelo calendário evolutivo, uma pegada de humano moderno só deveria ser encontrada há menos de 230... 200 mil anos, sendo um evolucionista otimista..." [RAB]

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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O ano de Darwin. O ano de ridicularizar quem pensa diferente.

Assista e tire suas conclusões sobre o tipo de jornalismo que é feito pela Globo...

Bom Dia Brasil
"Darwin 200 anos: a teoria da evolução contra a Bíblia"

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[Do G1, com informações do Bom Dia Brasil]

Criacionismo resiste às ideias de Darwin

Como os Estados Unidos ensinam a evolução das espécies? Bom Dia Brasil exibe série especial em parceria com a Globo News.

O repórter Marcos Uchôa viajou para os Estados Unidos e descobriu: em muitas escolas públicas protestantes, as aulas de ciência e religião ensinam a versão bíblica sobre o inicio da vida na Terra. [Quer dizer que nem nesses lugares se pode mais falar de criacionismo...]

Por essa visão, a criação como revelada nas escrituras prevalece. Charles Darwin e a teoria da evolução das espécies ficam em segundo plano. Então, como os criacionistas americanos explicam os avanços científicos, o DNA, a datação dos fósseis ou a evolução planetária? [De forma muito melhor que o evolucionismo explica, eu garanto. É uma pena que um jornalismo deste tipo seja feito, sem dar a devida oportunidade ao lado atacado]

Entrevistar um dinossauro e estar próximo dele são ideias que só são possíveis em obras de ficção ou num parque de diversões. No entanto, o Museu da Criação nos Estados Unidos apresenta como verdade a convivência de seres humanos com dinossauros. [Quando Galileu defendeu a idéia do heliocentrismo aconteceu a mesma coisa, sem analisar seus motivos, apenas por questões de "bom senso", ridicularizaram-no e acobou sendo condenado...]

O dilúvio e a Arca de Noé, com animais convivendo com dinossauros; o Planeta Terra tendo apenas seis mil anos em vez de bilhões de anos; Matusalém morrendo aos 969 anos de idade? Tudo o que contraria a geologia, a medicina e o bom senso são apresentados como fatos verídicos. [Muitas histórias da Bíblia vem sendo paulatinamente comprovadas pela arqueologia, muitas profecias bíblicas (pra quem conhece sobre o assunto) se cumpriram e podem ser estudadas na história secular, e por incrivel que possa parecer, elas já "falavam" sobre as coisas que estão acontecendo, inclusive "fala" sobre pessoas que fariam péssimo "jornalismo" como é o caso de Uchôa...]

O museu é obra de uma corrente radical protestante que acredita que a Bíblia é, literalmente, verdade. Para eles, a Bíblia não é uma coleção de ensinamentos éticos e morais, e sim uma descrição factual da criação do mundo. [Radical. Querem rotular os que acreditam na Bíblia como possíveis terroristas, coisa que a sociedade abomina...]

Darwin incomoda muito essa gente, porque dá uma explicação natural para questões que eles acreditam que só são passiveis de serem compreendidas por meio da religião. Os criacionistas têm muitos adeptos nos Estados Unidos – um país que, apesar de ser tão desenvolvido e de ter as melhores universidades, ainda trata a teoria de Darwin como controversa. [Mais uma vez o velho rótulo preconceituoso de que criacionistas são retrógrados, anticientíficos, retardados...]

São o único país do mundo desenvolvido onde, em pleno século 21, esse tema do século 19 inspira discussões que transbordaram para a política. O ex-presidente George Bush e a candidata a vice-presidente pelo Partido Republicano, Sarah Palin, apoiam o criacionismo. Eles foram derrotados nas urnas e num julgamento, quando um juiz federal considerou que seria absurdo ensinar nas escolas essa visão da evolução da vida. Ainda assim, crianças de escolas particulares que seguem essa corrente religiosa recebem aulas em que ciência e Darwin têm menos peso que Adão e Eva.

A ciência está de um lado e a palavra de Deus do outro. A discussão é colocada nos seguintes termos: como a teoria de Darwin não dá respostas para tudo, logo a explicação religiosa seria a mais correta. Os criacionistas acham que o ponto de vista deles tem o mesmo peso dos cientistas e deveria ser ensinado nas escolas. [Realmente não tem o mesmo peso. Quando a mídia entra em cena, o peso fica maior do lado o qual a mídia massacrante se posiciona... Um jornalismo vendido ao evolucionismo, que não exerce seu papel principal, o de dar vóz também à parte acusada.]

Um astrofísico admite que a maioria das pessoas que visita o museu vem para confirmar o que elas já acreditam. E quem não acredita no criacionismo é acusado de ser responsável pelos pecados do mundo. Trata-se de uma intolerância religiosa que incomoda muita gente. Um cientista diz que os Estados Unidos parecem um país esquizofrênico, que quer universidades, prêmios Nobel, tecnologia e tudo o que a ciência dá, mas ao mesmo tempo nega parte desse conhecimento. [Fazem afirmações das quais não compactuamos, chaman-nos de intolerantes e esquizofrênicos... Está bem perto da "caça aos criacionistas"...]

A maioria das pessoas consegue equilibrar ciência e religião. Fé é o que se crê, mas não se pode provar. A ciência em sua essência exige provas. O criacionismo tenta misturar as duas coisas. Algo tão impossível quanto a convivência de gente e dinossauros. [Neste caso o evolucionismo está no mesmo pé do criacionismo, pois exige fé onde teorias e pensamentos não podem ser provados de maneira científica, como é o caso da orígem do primeiro ser vivo, a orígem da informação, e até mesmo a necessidade humana (ao longo de toda a história secular) por um Criador...]

(Negritos e comentários em azul adicionados por mim - RAB)

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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

O "Scientific" preconceito da "American"

“Os Criacionistas querem idéias religiosas ensinadas como fatos científicos em escolas públicas, e insistem em esconder seus objetivos, sob disfarces cada vez mais elaborados”, começa assim o espaço dedicado para malhar os criacionistas na edição de fevereiro de uma das revistas científicas mais confiáveis nas bancas brasileiras. A Scientific American Brasil dedicou um singelo tributo a Darwin, coisinha pouca pra não parecer “darwinlatria”, 67 páginas. Na onda da “modarwin”, o que não poderia passar por alto também era a “malhação” dos criacionistas, que ganhou seu espaço entre as 67 páginas com título bem carinhoso: “Manobras mais recentes do Criacionismo”.

Sem o mínimo interesse ético e provido do maior preconceito conquistado, tratam o Criacionismo como uma corrente quase guerrilheira, que usa táticas extremamente focadas em destruir a “ciência” e instalar a fé e o retrocesso intelectual. Logo no quadro da primeira página “dedicada” os editores dizem: 1-“Os criacionistas continuam a se movimentar contra o ensino da evolução em escolas públicas, adotando a tática de se ajustar às restrições encontradas pelo camiho.” 2-“As estratégias anteriores incluíam interpretar o criacionismo como uma alternativa possível à evolução e disfarçá-lo sobre o nome de “desenho inteligente”” [Com o preconceito estamos acostumados, senhores editores, mas ignorância é coisa lastimável para uma revista dita ciêntifica. Não conseguem diferenciar “Design Inteligent” de “Criacionismo”...]. 3-”Outra tática representa de forma errônea a evolução como sendo controversa cientificamente e finge que os defensores do criacionismo batalham pela liberdade acadêmica” [Fingimento é o que se faz em escolas e universidades: fecha-se as portas que levariam ao crescimento acadêmico, impede-se a discussão justa de ambas as partes e limita o aluno ao que é absorvido quase que por “osmose” sem lhe permitir o direito de escolha lógica.]. – (quadro azul, pag 82, enumeração adicionada)

A matéria segue cheia de velhos dogmas evolucionistas, como a frase: “a rejeição de uma explicação científica da história da vida.” – (pág 84), que insiste em manter o criacionismo nos âmbitos da fé, dizendo que não existem bases científicas para tal teoria. Porque a Scientific não convidou sequer um especialista no assunto para aclarar melhor a questão aos leitores? O que fizeram não passa de tocar a campainha e sair correndo.

Outra “colaboração”, ao bloqueio do debate, aparece na página 89, um quadro azul com o título:
...O que fazerCaso a controvérsia sobre o ensino da evolução surja em sua região, utilize algumas das ações a seguir: 1- “A solução da discussão depende de pensamento político, ou seja, forme coalisões. Junte-se aos educadores, cientistas, menbros da igreja e outros cidadãos que compartilhem de seus pensamentos para convencer os políticos a não obedecer as propostas criacionistas.” 2- “Lembre-se que o objetivo não é apenas manter o criacionismo fora das aulas de ciências, como também assegurar que a evolução seja ensinada de forma correta – sem rótulos como “apenas uma teoria” ou sem o incorreto “evidência contra a evolução”.” 3- “Esteja pronto a rebater as afirmações de que a evolução é uma teoria em crise; que a evolução é uma ameaça a religião, à moralidade e à sociedade; e que não passa de questão de justiça ensinar os “dois lados” da questão.” 4- “Combine com os defensores da evolução escrever cartas aos editores e editoriais; compareça a encontros de secretarias de educação ou assembéias legislativas; e trabalhe para derrubar votações no dia das eleições.” – (quadro azul, pág 89, enumeração adicionada)

Como se já não fosse escatológico o suficiente todas essas medidas para que não haja o ensino do Criacionismo nas escolas, pelo menos as da rede pública, na última página, longe de qualquer argumento científico tangível, a “Superscientific” apresenta o “futuro” sem a evolução: “Os estudantes que não tiverem a oportunidade de uma compreensão adequada da evolução não conseguirão alcançar o nível básico de conhecimento científico indispensável a trabalhadores, consumidores e aos que estabelecerão políticas em um futuro dominado por preocupações médicas, biotecnológicas e ambientais.” – (pág 89). Você é criacionista? É o fim! [RAB]

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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

A Darwin o que é de VEJA...

”O mistério é porque tanta gente ainda reluta em aceitar que o homem é o resultado da evolução”. O Especial “Ave Darwin” de 20 páginas que Veja trouxe, começa com uma exaltação ao feito revolucionário do “patriarca” Darwin, reconhece-o como o criador da maravilhosa “máquina” que gira praticamente todos os campos de atuação da ciência [como se ciência fosse uma empresa que define o certo do errado] e apresenta logo de cara o assunto como paradoxal. Porque paradoxal? Bem, o susto todo está no fato de que apesar de muito culto Darwinista pela “boa mídia” e muita defesa acalorada (darwinlátrica) por parte de alguns cientistas que se autodenominam “ciência”, repare, “Ainda assim, só um em cada dois americanos acredita que o homem possa ser produto de milhões de anos” (...). “Mesmo na Inglaterra, país natal de Darwin, o fato de ele ser festejado como um herói nacional não impede que um em cada quatro ingleses duvide de suas idéias ou as veja como pura enganação” - (Veja, 11 de fevereiro, pág 73). Surge então a questão: “...como explicar a persistente má vontade para com suas teorias em países campeões na produção científica?”- (Veja, pág 73, negrito adicionado). Minha proposta de resposta é: Porque o criacionismo pode ser estudado como ciência da mesma forma que o evolucionismo pode ser estudado como fé filosófica.

Veja dá um show de exemplos que ilustram a “Atualidade da evolução”! ”Espia só”: “DESTAQUE NO GOOGLE – Um mecanismo automático de seleção do serviço de buscas coloca para cima os sites mais procurados” [Ah! Então isso que a seleção natural! Agora entendi!], ou ainda, “O SUCESSO DA FAMÍLIA – Antepassados humanos mais dispostos à vida em família tiveram vantagem competitiva sobre os grupos menos gregários. A união familiar evoluiu para o clã e para a cidade-estado, a primeira manifestação da vida civilizada” [“Não é bom que o homem viva só”, isso eu já sabia... Mas, e aquele negócio de sobrevivência da carga genética? Formar família deveria ser coisa de “espécimes” muito “fracos”, pois a regra era “espalhar” os “gênes”...]

No quadro “O darwinismo explica por que...” encontramos outras velhas “figurinhas” que os evolucionistas teimam em trocar na praça, como por exemplo a história de que o cóccix “...é um indício de que os ancestrais humanos tinham rabo”. O que eles não falam é que o cóccix é um importante apoio para vários músculos do quadril, incluindo os “glúteos maximus”, sem ele o ato de se sentar poderia ser um ritual muito desconfortável. Ou ainda a afirmação de que o apêndice “...indica que algum ancestral nosso era herbívoro”, e para o homem não passa de abrigo de inflamações. O que eles não falam é que até certa idade, este órgão é de grande importância linfática, reforçando imunologicamente a região.

A matéria segue por ilustradíssimas páginas que alteram a surpresa, pelos muitos (excessivos...) criacionistas, a crítica sem base sobre o que pensam os criacionistas e a sempre ativa arte de separar o “joio criacionista” do “trigo evolucionista” através da imposição do pensamento de que “Sabemos que o criacionismo é uma teoria de fé e que o evolucionismo é ciência. Não podemos contrastá-los em sala de aula” - (Dilnei Lorenzi, secretário executivo da Associação Nacional de Educação Católica - Veja, pág 85) “Manda o bom senso que não se misturem ciência e religião” - (Veja, pág 78, negrito adicionado). Quer dizer que falar dos dois lados é falta de bom senso!

Veja ainda separou um “momentinho criacionista” para falar mal das instituições de ensino que optam por dar ao aluno a possibilidade de escolher entre as duas teorias, “A triste novidade é que, na maioria das escolas mantidas por confissões evangélicas, o criacionismo passou a ser ensinado também nas aulas de ciências e de biologia, dividindo espaço com o evolucionismo de Charles Darwin.” – (Veja, pág 84, negrito adicionado). “Ensinar Adão e Eva nas aulas de ciência é treva” – (Veja, subtítulo, pág 88, negrito adicionado). “...é inevitável a sensação de retrocesso quando se vê a multiplicação das tentativas de ensinar Adão e Eva nas aulas de ciências das escolas brasileiras.” – (Veja, pág 91, negrito adicionado).

Mostrando todo seu desconhecimento sobre design inteligente e criacionismo, Veja se apresenta como sempre vendida e em mãos parciais, não dando abertura para o outro lado da moeda. Dizendo-se notícia, prega-se evolução. Se o negócio era preparar a festa de Darwin, o presente está embrulhado! Parabéns Darwin! [RAB]

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Ativação de colisor que simula 'Big Bang' é adiada para setembro

LHC funcionou brevemente em 2008, antes de enfrentar problema técnico.
Projeto europeu milionário pode revelar segredos da origem do Universo.


O colisor gigante de partículas construído para reproduzir as condições do "Big Bang" teve sua ativação adiada para setembro para dar tempo para reparos, informou a Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (Cern).

(...)
O colisor é projetado para recriar as condições que existiam pouco depois da ocorrência do Big Bang, que é apontado pela maioria dos cosmologistas como responsável pela criação do Universo há 13,7 bilhões de anos.

A máquina dispara raios de partículas subatômicas pelo túnel de 27 quilômetros construído sob a fronteira da Suíça com a França. O objetivo é fazer com que as partículas colidam entre si a velocidades próximas da luz.

Essas colisões vão gerar explosões de energia que cientistas vão monitorar em busca de partículas novas ou previstas que podem ajudar a explicar a natureza da massa e das origens do Universo.

(...)
A organização, cujo cientista Tim Berners-Lee é apontado como criador da World Wide Web em 1990, informou em dezembro que esperava que os reparos custassem até 35 milhões de francos suíços (30 milhões de dólares).

O LHC já custou 10 bilhões de francos suíços (8,5 bilhões de dólares) para ser construído. Ele é apoiado pelos 20 países membros do Cern e outras nações que incluem Estados Unidos e Rússia. [Matéria completa do G1]

Comentário: "Páginas e páginas para falar de crise e dinheiro mal utilizado... E em nome da "ciência" gasta-se bilhões na busca por um veredicto sobre nossas origens... Eita serzinho complicado esse tal de humano." [RAB]

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domingo, 8 de fevereiro de 2009

O que querem que você VEJA

Acompanhando as celebrações da “modarwin”, “darwinlatria” e “darwinhices” desse ano comemorativo... A Veja vem aproveitando os espaços que sobram no meio das mais de 30 páginas de propaganda para exercer seu papel social de “imparcialidade extrema” [leia minha ironia]. Basta ler as selecionadas e medíocres cartas comentando a matéria “Petryficada” [ver mais sobre a matéria de André Petry]da Veja da semana passada que foram publicadas na sessão “Leitor” dessa semana para ver de que lado nossa “boa mídia” “Oftalmológica” está. A seguir, duas cartas publicadas:

“André Petry, no artigo “Lembra-te de Darwin” (4 de fevereiro), tem toda razão quando diz que é um absurdo ensinar criacionismo nas aulas de ciências. Aos que acreditam no criacionismo, eu perguntaria: afinal, qual o homem que Deus criou, o Australopithecus, o Pithecanthropus erectus, o homem de Neandertal ou o Cro-Magnon (Homo sapiens sapiens)?” (José Rubens do Amaral – Valinhos, SP)

“O artigo do senhor Petry, com sua forte reação ao ensino do criacionismo em aulas de biologia, pode ser entendido dentro do contexto de uma sociedade que elevou a ciência exata ao pedestal da verdade inquestionável. Embora não aceite o criacionismo cientifico na sua forma simplista [forma simplista é culpar o acaso como responsável por estruturas tão complexas como o DNA, 3,1 bilhões de bases formando um código que controla praticamente todas as funções celulares], entendo que os que assim o defendem agem de forma a proteger os seus filhos (não necessariamente contra a influência da ciência moderna) das implicações filosóficas, psicológicas e religiosas do ensino do naturalismo evolucionário, o qual afirma categoricamente que nosso cérebro se desenvolveu apenas por processos naturais.” (Paulo F. Ribeiro – Grand Rapids, Michigan, EUA)

Na primeira carta, o que vemos é uma rala “puxação de saco pétryco” acompanhada por uma pergunta que não seria feita por quem conhece um pouco sequer sobre a teoria criacionista, pois o criacionismo aceita abertamente que houve micro modificações nas espécies criadas a princípio por Deus de forma perfeita, conquanto que ao longo dos tempos os seres sofreram infindas intervenções do pecado sobre sua carga genética e estrutural primária. Ainda sobre esses vários “ancestrais” citados na primeira carta, a quantidade pequena de material fóssil (muitas vezes não passando de pedaços de crânio ou dentes) não oferece a possibilidade de um veredicto conclusivo que não deixe dúvidas sobre uma possível deficiência física presente nesses “antepassados”.

Soando a princípio como uma abertura para a visão criacionista se expressar diante do artigo “petryficado”, a segunda carta não faz mais que colaborar com a solidificação da mentalidade de que evolucionismo é ciência exata e criacionismo é fé religiosa. Longe de ser uma mera desculpa paternalista para não ter filhos rebeldes e socialmente deprimidos, o criacionismo é uma teoria que presa pela ciência empírica da mesma forma como o evolucionismo necessita de especulações filosóficas (muitas por sinal) para ser considerada plausível. Infelizmente, nesse ano de “modarwin”, muitos se esquecem da real importância do naturalista inglês para o evolucionismo, a “filosofia” da seleção natural.

Ainda nesta semana, Veja reservou aproximadamente 20 páginas para falar de Darwin. Alem de fazer questão de colocar o debate sobre origens como um confronto “UMA GUERRA DE 150 ANOS”, para não perder a deixa de Petry, inicia outra matéria com uma alusão do texto bíblico, “A DARWIN O QUE É DE DARWIN...”. Veja sabe bem como causar polêmica... [RAB]

PS: Em breve mais comentários sobre as citadas 20 páginas de Veja...

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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Uma baita cobra!

Longe de ser ufanista ou fundamentalista, proponho o olhar do Prof. Roberto Cesar de Azevedo sobre essa matéria.

Em seu livro, A Origem Superior das Espécies- [UNASPRES], o Prof. Roberto fala sobre o "Projeto Gigante", que seria a búsca por fósseis gigantes que comprovaria o fato bíblico dos seres terem sido criados perfeitos e muito maiores, sendo que com o pecado e o tempo de atuação da ação destrutiva do mesmo sobre a criação, os seres vieram a diminuir seu tamanho assim como sua longevidade.

É importante dizer ainda que a "evolução" deveria fazer o caminho no sentido do simples para o complexo... [RAB]
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Maior cobra do mundo media 13 m e pesava 1 tonelada, diz pesquisa


Aparentada às jibóias, animal viveu na Colômbia há 60 milhões de anos.
Grupo afirma que, para crescer tanto, réptil precisava de calor.

Do G1, em São Paulo
[Animal viveu na Colômbia há 60 milhões de anos (Foto: Jason Bourque/Divulgação)]

Pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, anunciaram hoje a descoberta da maior serpente de todos os tempos -- uma "tia-avó" das jibóias modernas que chegava a 13 m de comprimento, pesando mais de uma tonelada. O animal, batizado de Titanoboa cerrejonensis, viveu na Colômbia há 60 milhões de anos, e sua existência indica que a região era ainda mais quente no passado remoto, com média de até 34 graus Celsius, já que bichos de sangue frio não conseguem crescer tanto em climas mais frios.[Uma píton moderna fica pequena perto de uma vértebra do gigante (Foto: Jason Head/Divulgação)]

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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Aqui Darwin tem vez!


Você que está atento à “boa mídia” já deve ter se tocado que esse é o “Ano de Darwin”! Interessante é que também é o “Ano Internacional da Astronomia”, como se a astronomia tivesse surgido sozinha... A verdade é que há quatrocentos anos alguém chamado Galileu Galilei deu o pontapé inicial nas observações astronômicas, que hoje são de fundamental importância em vários ramos da ciência. Outra coisinha legal que Galileu também teve tempo de desenvolver enquanto fazia umas observaçõezinhas aqui e ali foi lançar a base de um tal de “Método Científico”, coisa que não deve ter muita importância porque o ano não é de Galileu... Na verdade muita gente nem lembra dele quando fala em ciência, e se lembra é pra falar um monte de besteiras do tipo: “Galileu desmentiu a Bíblia”, quando o que ele desmentiu foi o modo “Clássico” (Greco-romano) pagão de se entender o mundo, diga-se de passagem que fora absorvido pela Igreja Católica como jeito fácil de conciliar culturas e se manter no poder. Longe de ser um "herege" bíblico, Galileu soube aproveitar muito bem os conhecimentos bíblicos, e se surpreendia com toda a perfeição e intencionalidade que observava na criação. "A ciência humana de maneira nenhuma nega a existência de Deus. Quando considero quantas e quão maravilhosas coisas o homem compreende, pesquisa e consegue realizar, então reconheço claramente que o espírito humano é obra de Deus, e a mais notável." "A matemática é o alfabeto com o qual Deus escreveu o universo."(Galileu Galilei)

Mas já que o ano é de Darwin mesmo, voltemos a falar dele. É isso aí, ele está “super pop” ultimamente, e com um pouquinho de “bom humor” e tecnologia você pode até se ver como um homem das cavernas!

A “GloboNews” lançou o portal Especial Darwin 200 anos com uma série pra falar tudo do cara! (Será mesmo?). [Acima, fotos do “divertido” portal]

Uma coisa é certa, se é científico ou não, não importa. O importante é chamar atenção e colocar Darwin em evidência! Afinal, para essas pessoas, ele matou Deus, sendo assim, eles devem precisar muito de algo para idolatrar. Ave Darwin! (“Ave” é uma palavra hebraica que significa “salve”). [RAB]

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domingo, 25 de janeiro de 2009

Darwin e os ateus fundamentalistas

Neste ano Darwin terá multiplas faces! Ele será o bem e o mal encarnado pelas palavras cuidadosas de muitos escritores, críticos, curiosos, admiradores, etc...
Leitor, espero que em meio a tanta informação você não se confunda e acabe por fundir e confundir tudo...
Bem, achei interessante algumas colocações circunstanciais sobre a vida de Darwin feitas pelo colunista do G1, Reinaldo José Lopes. Apesar de sua visão um tanto preconceituosa para com os que professam (por critérios lógicos e racionais) o criacionismo da forma científica como a bíblia coloca (1). Deixemos de lado também a velha máxima de que a evolução é ciência e criação é fé... (2). No mais, aproveite a leitura para conhecer algumas citações e curiosidades da vida de Darwin (um homem normal). (RAB)
Segue o texto abaixo:
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[Visões da vida] - Reinaldo José Lopes.

O ano dedicado à memória de Charles Darwin já começou, e podemos esperar uma avalanche de celebrações, com seus epicentros em 12 de fevereiro (aniversário de 200 anos do nascimento do naturalista) e 24 de novembro (os 150 anos da publicação de A Origem das Espécies). Gostaria de dar minha primeira contribuição às homenagens (e espero fazer outras ao longo do caminho) louvando um aspecto da vida de Darwin que se recusa a caber na caixinha ideológica onde muita gente quer enfiá-lo. A chamada hagiografia – a mania de narrar a vida dos grandes homens como se eles fossem santos – é sempre perigosa, mas eu diria que, ao menos nesse aspecto, o naturalista deixou um exemplo a ser imitado, e os que querem utilizar sua obra para propósitos muito distantes dos dele fariam bem em prestar atenção nisso. Para ser mais específico, neste parágrafo da sexta edição de A Origem das Espécies (a tradução é minha):

“Não vejo nenhuma boa razão para que as opiniões expostas neste volume choquem os sentimentos religiosos de qualquer pessoa. É satisfatório, para mostrar como essas impressões são transitórias, lembrar que a maior descoberta já feita pelo homem, ou seja, a lei da atração pela gravidade, também foi atacada por Leibniz como ‘subversiva em relação à religião natural e, conseqüentemente, em relação à religião revelada’. Um famoso escritor e teólogo escreveu-me dizendo que ele gradualmente aprendeu a ver que é uma concepção tão nobre da Divindade acreditar que Ele criou algumas poucas formas originais capazes de autodesenvolvimento em outras quanto acreditar que Ele precisou de um novo ato de criação para suplementar as lacunas causadas pela ação de Suas leis.”

Acho que você percebeu aonde quero chegar. Estou me referindo ao velho mito (tenho vontade de revirar os olhos até eles caírem das órbitas quando alguém o menciona) de “Darwin, o homem que matou Deus”. Provavelmente a única concordância ideológica entre ateus fundamentalistas, que exigem o fim da religião no mundo, e cristãos fundamentalistas, que acham que o Universo foi criado em seis dias (1), gira em torno desse mito: Darwin provou (ou tentou provar) que Deus não existe, que a vida e o Universo são indiscutivelmente o resultado do acaso cego, e nenhum crente honesto e minimamente racional é capaz de preservar sua fé e ao mesmo tempo aceitar a verdade científica (2) da evolução via seleção natural.

Vamos deixar de lado as questões levantadas por esse tipo de “concordância” entre inimigos. (De minha parte, tendo a achar que qualquer tipo de “consenso” desse tipo significa, no fundo, que ele é vazio de conteúdo real; as pessoas só estão concordando a respeito do seu ódio mútuo.) Meu ponto aqui é outro: a conclusão existencial que Darwin tirava das próprias descobertas era consideravelmente diferente da “bomba anti-Deus” que os arautos do neoateísmo querem que elas sejam. Acima de tudo, Darwin era um homem muito mais humilde e compassivo do que os seus autoproclamados apóstolos. Foi alguém que perdeu a fé? Sim, mas aparentemente mais por motivos pessoais do que por supostas implicações de suas descobertas como naturalistas. Acima de tudo, era alguém aberto ao diálogo, coisa que certamente irritaria qualquer das cepas de fundamentalistas.

Todo mundo sabe que, ao longo de sua viagem no navio Beagle, na qual recolheu informações cruciais sobre a história natural de animais e plantas no mundo todo, Darwin diferia pouco de um anglicano tradicional do século XIX, citando inclusive a Bíblia como fonte infalível de autoridade moral. No entanto, a tradição familiar de Darwin era a do livre-pensamento. Muitos de seus parentes eram unitaristas (cristãos que não aceitam a Santíssima Trindade), e seu avô Erasmus chegou a duvidar abertamente da existência de Deus. Os dados logo deixaram claro para Charles que a vida tinha evoluído ao longo de um período incrivelmente comprido de tempo, o que o fez seguir a tradição questionadora da família e duvidar da autoridade absoluta da Bíblia sobre assuntos factuais.

Mesmo assim, durante dez anos após seu casamento em 1839 com Emma (única esposa do naturalista e grande amor de sua vida), Darwin continuou a frequentar a igreja todos os domingos. É importante lembrar que, nesse período, a essência do que seria publicado como A Origem das Espécies já estava formulada, inclusive por escrito, nas anotações do cientista. Foi então que a tragédia e a dúvida se misturaram para afastá-lo da fé de vez.

Duas mortes
Primeiro foi a vez de Robert Darwin, pai do naturalista, que morreu 1848. Robert sempre fora um não-crente, mas era obviamente amado de todo coração por seu filho. Para Charles, a doutrina de que todos os não-crentes iam para o Inferno parecia demais: será que apenas por isso seu amado pai seria punido por toda a eternidade? “Não consigo imaginar porque alguém iria querer que tal coisa fosse verdade. Essa é uma doutrina deplorável”, escreveu ele em sua autobiografia. (É preciso lembrar que há correntes divergentes no Novo Testamento e na tradição cristã sobre esse ponto; muitas religiões não usam mais isso como artigo de fé, inclusive o catolicismo.)

O golpe final foi a morte demorada e sofrida da pequena Annie, filha de Charles e Emma que faleceu aos dez anos de idade, depois de uma série de infecções. “Perdemos a alegria desta casa, e o consolo da nossa velhice”, escreveu ele, chamando Annie de “anjinho”. Foi só então que Darwin se tornou de vez o que seria para o resto de seus dias: um agnóstico declarado, alguém que não conseguia mais aceitar com fé a existência de Deus, mas que também proclamava a incapacidade da razão humana de lidar com questões tão profundas.

E o que ele fez depois disso? Jogou coquetéis Molotov na catedral de Canterbury? Fundou a Aliança Ateísta Unida? Pois Darwin preferiu apoiar financeiramente a paróquia anglicana onde vivia – mesmo sem ir mais à igreja. Emma, sempre religiosa, discordava profundamente do marido, mas aceitava a sua busca pela verdade, custasse o que custasse. Quando ainda eram jovens e Charles começou a ter crises de fé, ela escreveu pedindo “que ele não esquecesse o que Jesus tinha feito por ele”. No fim da velhice, no rodapé daquela carta, Darwin escreveu: “Quando eu morrer, saiba que muitas vezes beijei esta carta e chorei sobre ela”.

O naturalista se tornou muito próximo do botânico americano Asa Gray, um evangélico fervoroso que, ao mesmo tempo, foi o maior propagador das idéias de Darwin nos Estados Unidos. Darwin dividiu suas angústias religiosas e existenciais com Gray e explicou sua posição de agnóstico.

“Em relação ao lado teológico da questão: isso sempre me é doloroso. Estou confuso. Não tive a intenção de escrever de forma ateísta, mas devo dizer que não consigo ver de forma tão clara quanto outros veem, e como eu gostaria de ver, as evidências de desígnio e beneficência em torno de nós. A mim parece haver muita desgraça no mundo. Não consigo me persuadir que um Deus beneficente e onipotente teria criado as Ichneumonidade [um tipo de vespa] com a intenção expressa de elas se alimentarem com os corpos vivos de lagartas, ou por que um gato deveria brincar com os camundongos… Por outro lado, não consigo me contentar de forma nenhuma em ver este maravilhoso Universo, e especialmente a natureza do homem, e concluir que tudo é o resultado de força bruta. Estou inclinado a enxergar todas as coisas como resultado de leis projetadas, com os detalhes, sejam eles bons ou maus, deixados à mercê do que podemos chamar de acaso. Não que isso me satisfaça de alguma forma. Sinto de forma muito forte que todo esse assunto é profundo demais para o intelecto humano. É como um cão tentando especular sobre a mente de Newton.”

Ele completou o raciocínio em sua autobiografia, falando “da extrema dificuldade, ou mesmo impossibilidade, de conceber este imenso e maravilhoso Universo, incluindo o homem e sua capacidade de olhar para as profundezas do passado e do futuro, como o resultado de acaso ou necessidade cegos. Ao assim refletir, sinto-me forçado a imaginar uma Primeira Causa com uma mente inteligente, em algum grau análoga à do homem; e mereço ser chamado de teísta”. Vemos aqui uma oscilação entre o agnosticismo e alguma forma muito vaga de teísmo.

Resumo da ópera
O que importa não é tanto o conteúdo das ideias de Darwin sobre o tema. Também não creio que elas sejam só o resultado do contexto histórico em que o naturalista viveu: havia ateus tão radicais e barulhentos quanto Richard Dawkins ou Christopher Hitchens no século XIX. Dizer que Darwin não se juntou a eles simplesmente por (desculpem a palavra) cagaço é não levar em conta o alto nível de coragem e integridade que ele demonstrou durante toda a vida.

Tampouco se trata aqui de usar argumento de autoridade. O raciocínio “Darwin não era ateu, então você, darwinista, não deve ser” é patentemente absurdo. Tente enxergar a questão não pelo ângulo de um polemista, mas pelo de um pai que perdeu a filha que mais amava sem motivo aparente. A palavra-chave é “compaixão” – que, para quem não sabe, significa “sofrer junto”. Darwin tinha consciência profunda do sofrimento e das limitações humanas e sabia que sua dificuldade de achar consolo não era motivo para declarar, a priori, o consolo dos outros algo injustificável. Enquanto os ateus militantes continuarem a demonizar toda e qualquer manifestação religiosa, eles estarão deixando essa lição crucial de lado e apenas repetindo o que há de mais lamentável na própria religião. [G1]
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Comentário: Deixando um pouco de lado a visão de que Darwin é o "grande mau" que apagou Deus, coisa que nem querendo ser ele conseguiria, e ignorando também todas as fragilidades e inconsistencias de sua teoria, que foi formulada sob obscuridade de conhecimetos essenciais como o da genética (que ainda estava sendo "descoberta" por Mendel), o foco de Reinaldo é bastante coerente quando diz respeito aos ateus fundamentalistas... Hoje, por incrivel que pareça, não soa mais como paradoxo essa expressão: "fundamentalista" acoplada a "ateu". Infelizmente muitos desses chegam a níveis intrigantes de desconhecimeto e defesa da causa. Banners dizendo que Deus não existe... Seria uma forma de tentar se convencer? Deve ser um drama só. (RAB)

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domingo, 11 de janeiro de 2009

A "ciência" que a mídia defende

A Scientific American Brasil, uma das revistas científicas mais dedicadas (...) a meu ver, trouxe na edição de Janeiro de 2009 (Ano 07, N° 80) algumas pérolas para nossas imbuídas análises sobre o que é científico ou expressão clara de embromation evolucionista. Pela falta de tempo (paciência), coloco abaixo duas delas e um comentário sobre a edição de fevereiro de 2009 (vem aí...).

Para começar, na sessão de cartas do leitor, o geógrafo, professor e pesquisador em meio ambiente, Anderson Chagas de Oliveira – RJ, expõe as seguintes dúvidas sobre a origem do Universo: “Se o Universo aumenta e diminui, o que há na fronteira do Universo e além dele? Sobre o que ocorre a expansão? É lógico e racional pensar que houve uma primeira explosão – o Big Bang. Pois bem, de onde se originou a matéria dessa primeira explosão?”. Apresentando as mais superscientifics respostas para nosso geógrafo, a “nota da redação” diz o seguinte: “Nem faz sentido falar em matéria da primeira explosão.” Interessante notar a preferência por abstrair as atenções de questões para as quais a “ciência humana” não afere respostas dignas.

Continuando minha produtiva leitura, na pág 10, pude apreciar uma das raras declarações “liberais” dos amigos da Teoria da Evolução... Não foi surpresa descobrir que tal declaração está envolta numa das confusões judiciais envolvendo “origens” mais alardeadas do século XX. O fato foi o seguinte: “Em 1925, John Thomas Scopes violou as leis do estado do Tennesse ao ensinar Evolução aos alunos do curso médio.” Fay-Cooper Cole (autor do artigo) trabalhava como antropólogo em Chicago e recebeu um telefonema que dizia o seguinte: “Aqui fala Clarence Darrow, suponho que vocês tenham lido os jornais e, portanto, sabem que Bryan e sua equipe estão processando o jovem Scopes. Bem, Malone, Colby e eu nos metemos numa encrenca ao oferecer defesa. Não sabemos muito sobre evolução. Não sabemos quem chamar para testemunhar. Mas sabemos que estamos lutando pela defesa da liberdade acadêmica (Itálico acrescentado por mim). Precisamos da ajuda de vocês, alunos da universidade, por isso estamos pedindo que três voluntários venham ao meu escritório para elaborar um plano”.Infelizmente esse bom senso para com a liberdade acadêmica, ou seja, a liberdade de produzir e escolher idéias de forma racional ficou limitado a essas raras declarações na história. Como exemplo do que estou falando, o evolucionista Tony Bellotto escreveu na “Veja”: “Ascendam as luzes da razão! Não deixem que a Idade das Trevas volte a eclipsar a sabedoria humana! Notícias dão conta de que o criacionismo – doutrinação religiosa disfarçada de pseudociência – cresce entre as escolas brasileiras. E não apenas no ensino religioso, em que faria algum sentido, mas nas aulas de ciência”. Fico procurando a “liberdade acadêmica” nas palavras de Belloto, que por seu transparente preconceito, ignora a lógica de que se está crescendo o número de defensores do criacionismo, talvez essa teoria faça mais sentido do que a outra.

Como prometido no início, tratando-se da edição de fevereiro, como diz o ditado: “Mais vale uma imagem do que mil palavras”, decidi colocar aqui uma foto da divulgação de tal edição. Desta vez me reservo no direito de apenas mostrar... As conclusões são por vossa conta, leitor. [RAB]

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