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domingo, 11 de abril de 2010

Mais um candidado a ancestral do ser humano

Um cientista da universidade de Witwatersrand, na África do Sul, anunciou ter descoberto fósseis de duas criaturas hominídeas com mais de dois milhões de anos [sic], que poderiam ser o elo entre espécies mais antigas e as mais modernas, conhecidas como homo, entre as quais está a de pessoas atuais. Lee Berger afirmou à BBC que a descoberta, nas cavernas de Malapa, perto de Joanesburgo, foi feita por acaso em 2008, quando ele e o filho de 9 anos passeavam no local, identificado como um potencial sítio arqueológico graças a uma aplicativo do Patrimônio Histórico Mundial acoplado ao programa Google Earth.

A descoberta do Australopithecus sediba foi publicada na última edição da revista científica Science, e os cientistas que assinam o artigo dizem que os esqueletos preenchem uma brecha importante no desenvolvimento das espécies hominídeas. "Eles estão no ponto em que acontece a transição de um primata que anda sobre duas pernas para, efetivamente, nós", disse Berger.

"Acho que provavelmente todos estão conscientes de que este período, entre 1,8 milhão a 2 milhões de anos atrás, é um dos mais mal representados em toda a história fóssil dos hominídeos. Estamos falando de um registro muito pequeno, um fragmento."

Muitos cientistas veem os australopitecos como ancestrais diretos do Homo, mas a localização exata do A. sediba na árvore genealógica humana vem causando polêmica. Alguns acreditam que os fósseis podem ter sido da espécie Homo.

O que se sabe é que as criaturas de Malapa viveram às vésperas do domínio da espécie Homo. Inclusive, alguns esqueletos encontrados na África Oriental que se atribuem a espécies de Homo seriam até um pouco mais antigos que as novas descobertas.

Mas o A. sediba apresenta uma mistura de detalhes e características como dentes pequenos, nariz proeminente, pélvis muito avançada e pernas longas semelhantes às que temos atualmente.

No entanto, a espécie tinha braços muito longos e um crânio pequeno que lembra o da espécie australopitecus, muito mais antiga, à qual Berger e seus colegas associaram a descoberta.

Os ossos foram encontrados a cerca de um metro uns dos outros, o que indicaria que eles morreram na mesma época ou pouco tempo depois do outro.

Os especialistas dizem que os fósseis podem até ser de mãe e filho e que é razoável presumir que pertenciam ao mesmo bando.

Não se sabe se eles moravam no complexo de cavernas em Malapa ou se acabaram presos por ali, depois que ter sido arrastados para um lago ou piscina subterrâneos, talvez durante uma tempestade.

Os ossos dos dois espécimes foram depositados perto de outros animais mortos, entre eles um tigre dente-de-sabre, um antílope, ratos e coelhos. O fato de nenhum dos corpos ter sinais de ter sido comido por outros animais indica que morreram e foram sepultados repentinamente. [Curioso...]

"Achamos que deve ter havido algum tipo de calamidade na época que tenha reunido todos esses fósseis na caverna, onde ficaram presos e, finalmente, sepultados", afirmou o professor Paul Dirks, da universidade James Cook, na Austrália.

Todos os ossos ficaram preservados em sedimentos clásticos calcificados que se formam no fundo de poças d'água.

(BBC Brasil)

Nota: Histórias frustrantes recentes como a do Ardipithecus ramidus e do Darwinius masillae deveriam ter ensinado os pesquisadores a ter maior prudência antes de sair divulgando achados como sendo "elos perdidos". Esse poderá ser um novo caso de elo perdido perdido.[MB]

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terça-feira, 23 de março de 2010

"Ancestrais" humanos caminhavam como... humanos

Há três milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista], os ancestrais dos seres humanos ainda passavam grande parte de suas vidas nas árvores. Mas, de acordo com um novo estudo, é possível que naquela época eles já caminhassem como bípedes. Segundo pesquisa coordenada por David Raichlen, professor da Faculdade de Antropologia da Universidade do Arizona (Estados Unidos), novas evidências experimentais indicam que hominídeos primitivos, há 3,6 milhões de anos [idem], caminhavam com postura ereta e marcha a passos largos, de forma semelhante à dos humanos modernos.

A pesquisa, realizada com participação de cientistas do Lehman College, de Nova York, teve seus resultados publicados na edição desta segunda-feira (22/3) da PLoS One, revista da Public Library of Science (PLoS).

Há mais de 30 anos, havia sido descoberto em Laetoli, na Tanzânia, um rastro de pegadas fósseis depositadas há 3,6 milhões de anos [idem] e preservadas em cinzas vulcânicas. A importância dessas pegadas para a evolução humana tem sido intensamente debatida desde então.

As pegadas, que mostravam clara evidência de bipedalismo – a habilidade para caminhar na posição vertical –, haviam sido produzidas, provavelmente, por indivíduos da única espécie bípede que vivia naquela área na época: os Australopithecus afarensis. Essa espécie inclui Lucy, um dos fósseis de hominídeos mais antigos encontrados até hoje e cujo esqueleto é o mais completo já conhecido.

Uma série de características dos quadris, pernas e costas desse grupo indica que os indivíduos teriam caminhado em duas pernas quando se encontravam no chão. Mas os dedos e artelhos curvados, assim como a posição das omoplatas, voltadas para cima, fornecem evidências sólidas de que Lucy e outros membros de sua espécie também deviam passar tempo considerável escalando árvores.

Essa morfologia é claramente distinta do gênero Homo, ao qual pertencem os humanos, que abandonou a vida arbórea há cerca de dois milhões de anos [sic] e, a partir daí, passou a ser irreversivelmente bípede.

Desde a descoberta das pegadas de Laetoli, cientistas vêm debatendo se os rastros indicam um modo de bipedalismo de passos largos, semelhante ao dos humanos modernos. Ou se indicam um tipo menos eficiente de bipedalismo, com um andar agachado, mais característicos dos chimpanzés, cujos joelhos e quadris permanecem dobrados quando eles caminham em duas pernas.

Raichlen e sua equipe planejaram o primeiro experimento biomecânico expressamente concebido para abordar a questão. No Laboratório de Captação de Movimentos da Universidade do Arizona, os cientistas construíram um rastro de areia sobre o qual filmaram indivíduos humanos caminhando.

Os voluntários caminharam normalmente, com a marcha humana ereta e, em seguida, caminharam imitando a marcha agachada dos chimpanzés. Modelos tridimensionais das pegadas foram coletados pelo antropólogo biológico Adam Gordon utilizando equipamentos de seu Laboratório de Morfologia Evolucionária dos Primatas na Universidade do Arizona.

Os cientistas examinaram a profundidade relativa das pegadas no calcanhar e nos dedos e descobriram que as profundidades são semelhantes quando feitas por uma pessoa andando com postura ereta.

Em contrapartida, as marcas deixadas pelos dedos eram muito mais profundas que as dos calcanhares quando as pegadas eram produzidas com a caminhada na postura agachada – resultado do ritmo de transferência do peso ao longo do comprimento do pé.

“Com base em análises prévias de esqueletos de Australopithecus afarensis, esperávamos que as pegadas de Laetoli fossem parecidas com as deixadas por alguém andando com joelhos e quadris dobrados, como fazem os chimpanzés. Mas, para nossa surpresa, as pegadas de Laetoli coincidem completamente com o alinhamento das pegadas deixadas pela marcha típica dos humanos modernos”, disse Raichlen.

As pegadas fósseis de Laetoli preservam uma profundidade notavelmente homogênea entre o calcanhar e os dedos, como a dos humanos modernos, segundo o estudo. “Essa forma de andar semelhante à humana é de uma eficiência energética incrível, sugerindo que a redução dos custos energéticos foram muito importantes para a evolução do bipedalismo antes da origem do próprio gênero Homo”, disse o cientista.

Se as pegadas de Laetoli foram feitas pela espécie de Lucy, como a maior parte dos cientistas acredita, esses resultados experimentais têm importantes implicações para a cronologia dos eventos evolucionários.

“O que é mais fascinante sobre o estudo é que ele sugere que, na época em que nossos ancestrais tinham uma anatomia bem preparada para passar a maior parte do tempo nas árvores, eles já haviam desenvolvido um modo de bipedalismo altamente eficiente”, disse Gordon.

“Os registros fósseis indicam que nossos ancestrais, por pelo menos um milhão de anos [idem] a partir das pegadas de Laetoli, não aderiram integralmente à passagem das árvores para a caminhada no chão. O fato de que animais que viviam parcialmente nas árvores, como Lucy, tinham um estilo de marcha de passos largos tão moderno caracteriza um importante testemunho da importância da eficiência energética na passagem para o bipedalismo”, afirmou.

(Agência Fapesp)

Nota: Quando os cientistas separarem as coisas, tudo ficará mais claro: (1) macacos viviam em árvores; (2) seres humanos, no chão. Quando encontram uma evidência que contraria a associação forçada entre humanos e macacos, tentam hibridizar as conclusões: “Ah, sim, nossos ancestrais viviam nas árvores, mas também caminhavam exatamente do mesmo modo que nós fazemos.” Assim fica difícil... Qualquer evidência acaba conveniente e habilmente sendo encaixada no modelo previamente adotado. Desse modo, o modelo nunca será falseado, pois ele vem sendo insistentemente salvo das evidências.[MB - Criacionismo.com.br]

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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Paleontologia confirma existência de “divergências” evolutivas nos dinossauros

Ossos mostram divergência inicial entre linhagens de dinossauros

do New York Times

A evolução inicial dos dinossauros, no final do período Triássico, é no mínimo confusa. Paleontólogos sabem que os primeiros dinossauros apareceram há 230 milhões de anos, mas evidencias fósseis são tão pontuais que não se sabe onde, ou quando, as grandes linhagens --terópodes, saurópodes e ornitísqueos-- começaram a divergir.

Alguns excelentes fósseis de 215 milhões de anos, desenterrados em Ghost Ranch, ao norte do Novo México, estão ajudando a esclarecer as coisas. Os ossos, de um terópode chamado de Tawa hallae por seus descobridores, apoiam a ideia de que as linhagens divergiram bem no começo, na parte do super (continente Pangeia) que hoje é chamada de América do Sul.

"O que o tawa faz é ajudar a criar significado aos relacionamentos da dinosauria", disse Sterling J. Nesbitt, pesquisador da Universidade do Texas e principal autor de um artigo na Science descrevendo a descoberta. Nesbitt trabalhou nos fósseis quando estava no Museu Americano de História Natural e na Universidade Columbia.

Assim como terópodes mais recentes, o tawa andava sobre duas pernas e possuía dentes afiados para despedaçar sua comida: outros animais. O espécime mais completo, bastante jovem, tinha aproximadamente dois metros de comprimento.

mapa_novo_mexico Figura 1 – Mapa dos Estado do Novo México, EUA.


O tawa compartilha algumas características com um antigo dinossauro da América do Sul, o herrerassauro, o que representou uma fonte de confusão para os paleontólogos. O tawa, na verdade, mostra que o herrerassauro era um terópode. Como ele foi encontrado próximo de alguns antigos saurópodes e ornitísqueos, a nova descoberta sugere fortemente que as três linhagens principais divergiram bem no início.

A jazida de fósseis do Novo México incluía diversos outros terópodes, que os cientistas consideraram como sendo de parentesco mais próximo aos terópodes sul-americanos do que uns com os outros. Isso sugere que os terópodes divergiram e se irradiaram da América do Sul. Se os terópodes tinham esse padrão de dispersão, segundo as descobertas sugerem, isso provavelmente também ocorreu com as outras linhagens.

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NOTA:

O termo “divergência” do texto da Folha OnLine e do meu post é aplicado de forma distinta, o primeiro se refere a diferenciação enquanto o segundo se aplica as lacunas evolutivas que o próprio texto cita:

Paleontólogos sabem que os primeiros dinossauros apareceram há 230 milhões de anos, mas evidências fósseis são tão pontuais que não se sabe onde, nem quando, as grandes linhagens – terópodes, saurópodes e ornitísqueos – começaram a divergir.” [grifo nosso]

No texto citado acima percebe-se que o autor utiliza da riqueza ortográfica da lingua portuguesa para amenizar a fraqueza da teoria da evolução, explicando a falta de evidências que as linhagens mais conhecidas de dinossauros tenham descendência de um “ancestral comum”. Veja abaixo mais sobre cada uma desta linhagem:

THEROPODA

Trata-se do grupo de dinossauros onde se encontram os bípedes, em sua maioria são carnívoros, mas com alguns herbívoros no Cretáceo. Atualmente, o consenso que se tem é que as aves de hoje descenderam deste grupo [1], de acordo com a Coluna Geológica, este grupo viveu nas nos Períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo [2][3].

terópodes Figura 2 – Imagem ilustrativa comparando o tamanho dos principais Theropodas com o ser humano.


SAUROPODA

Maior grupo de dinossauros que já pisou na Terra. Podem ser identificados facilmente devido sua longa cauda característica e o seu pescoço comprido. Todas as espécies eram herbívoros e viveram nos mesmos períodos que os Theropodas [2][4].

Sauropodas Figura 3 – Algumas espécies do grupo Sauropoda e suas características em comum.


ORNITHISCHIA

Constituem uma ordem taxonômica de dinossauros herbívoros, e tem como característica o focinho em formas de bico e a pelvis semelhante a das aves, podendo ser tanto bípedes, quanto quadrúpedes, embora estes últimos sejam a maioria do grupo [5].

Ornithischia Figura 4 – Espécies de dinossauros do grupo Ornithischia.


COLUNA GEOLÓGICA

Coluna Geológica
Esta é a coluna geológica aceita como a que demonstra mais fielmente, segundo a comunidade científica, o quadro evolutivo das espécies seguindo milhões e milhões de anos. Todavia, por se tratar de uma Teoria, pois carece de evidências maiores, pode ser debatida por outra teoria. E a Teoria da Criação tem proposto uma coluna geológica para a criação do mundo em menos tempo, cerca de 6.000 a 10.000 mil anos e existem evidências que colaboram para este pensamento [6][7].

Mas este é assunto para um próximo artigo. O que pretendo com tal discussão é mais uma vez enfatizar que em ciência não existe verdade absoluta e por isso, o que é aceito mundialmente pela comunidade científica hoje, pode nem sempre ser, realmente, a verdade, na história da humanidade temos diversos exemplos.

Até quando, ó simples, amareis a simplicidade? E vós escarnecedores, desejareis o escárnio? E vós insensatos, odiareis o conhecimento?”
(Provérbios 1:22)

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REFERÊNCIAS UTILIZADAS

[1] – Para mais informações sobre a descendência das aves para os dinossauros, clique aqui.
[2] – GANDRA, C. Grupo de dinossauros. 2009. Disponível em: <http://www.mundodosanimais.com/portal/animais-do-passado/artigos/728-grupos-de-dinossauros.html> Acesso em 11 jan. 2010.
[3] – Terópoda. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Ter%C3%B3poda> Acesso em 11 jan. 2010.
[4] – Sauropoda. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Sauropoda> Acesso em 11 jan. 2010.
[5] – Ornithischia. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Ornithischia> Acesso em 11 jan. 2010.
[6] – Idade da Terra. Disponível em: <http://www.scb.org.br/pergresp/idadeterra.htm> Acesso em 11. jan. 2010.
[7] – ROTH, A.A. A questão do grande tempo geológico e a evidência científica de uma criação recente. Disponível em: <http://www.scb.org.br/palestras/AROTH.htm> Acesso em 11 jan. 2010.

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terça-feira, 19 de maio de 2009

Acharam mais um... (47 mi... só coisa velha)

Cientistas revelam fóssil que pode ser de ancestral do homem

Cientistas revelaram em Nova York nesta terça-feira o fóssil de uma criatura de 47 milhões de anos que pode ser um elo perdido na evolução dos primatas superiores - entre eles, os seres humanos.

O fóssil, batizado de Ida, está em estado tão bom de conservação que é possível ver sua pele e traços de sua última refeição.

Os restos do animal, que se assemelha a um lêmure (tipo de animal parecido com um macaco que vive na ilha africana de Madagascar) foram apresentados no Museu Americano de História Natural pelo prefeito de Nova York, Michael Bloomberg.

Eles foram descobertos na década de 1980 na Alemanha e pertenciam a uma coleção particular.

Importância e críticas

A pesquisa sobre sua importância foi liderada pelo cientista Jorn Hurum, do Museu de História Natural de Oslo, Noruega.

Hurum diz que ida representa "a coisa mais próxima que temos de um ancestral" e descreveu a descoberta como "um sonho que se tornou realidade".

Mas parte da comunidade científica se mostra cética em relação à descoberta.

Um dos principais editores da revista Nature, Henry Gee, disse que o termo "elo perdido" pode induzir ao erro e que o fóssil não deve figurar entre as grandes descobertas recentes, como os dinossauros com penas.

Os cientistas que já examinaram o fóssil concluíram que este se trata de uma espécie nova, batizada Darwinius masillae.

Um dos pesquisadores que analisou Ida, Jenz Franzen, o fóssil tem traços que guardam "grande semelhança conosco", como unhas em vez de garras e o polegar em uma posição que permite agarrar coisas com a mão, como o homem e outros primatas.

Ainda assim, segundo ele, o fóssil não parece ser um ancestral direto do homem, mas sim estaria "mais para uma tia do que uma avó". [BBC]

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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Cientistas encontram pegadas humanas de 1,5 milhão de anos

Cientistas encontraram pegadas humanas de 1, 5 milhão de anos no Quênia, que revelam que os pés e o modo de andar de alguns dos primeiros hominídeos já eram bem parecidos com o do ser humano moderno.

As pegadas apresentam sinais de dedos pronunciadamente arqueados, curtos e alinhados, que diferem de pegadas mais antigas.

O tamanho e o espaçamento entre as pegadas - atribuídas ao Homo erectus - refletem a altura, o peso e o modo de caminhar do ser humano moderno.

A descoberta foi publicada na revista Science.

Poucos registros

As pegadas não são as mais antigas pertencentes a um membro da linhagem humana, já que marcas do Australopithecus afarensis, de 3,7 milhões de anos atrás, foram encontradas em Laetoli, na Tanzânia, em 1978.

Estas pegadas, no entanto, mostram pés chatos e um ângulo bem maior entre o dedão e os demais dedos do pé, que indicam pés que ainda 'agarravam' o chão.

Ainda não se sabe exatamente como um pé mais parecido com o de macacos se desenvolveu para sua versão moderna.

De acordo com o principal autor do estudo, Matthew Bennett, da Universidade de Bournemouth, na Grã-Bretanha, existem relativamente poucos registros fósseis de ossos dos pés e das mãos.

"A razão é que carnívoros gostam de comer mãos e pés", afirmou Bennett à BBC News.

"Uma vez que a carne desaparece, existe uma série de pequenos ossos que não são preservados, então sabemos pouco sobre a evolução das mãos e dos pés nos nossos ancestrais." [Ler matéria completa da BBC-Brasil]

Opinião: "Este é mais um sinal de que seres considerados "ancestrais" poderiam muito bem ser a mesma espécie, com variações pequenas na estrutura física, assim como existem muitas raças de câes mas todos eles pertencem a mesma espécie... Outro "pequeno" detalhe é que pelo calendário evolutivo, uma pegada de humano moderno só deveria ser encontrada há menos de 230... 200 mil anos, sendo um evolucionista otimista..." [RAB]

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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Descoberto fóssil de mamute em plena Los Angeles

O esqueleto quase completo de um mamute foi descoberto em plena cidade de Los Angeles, anunciaram paleontólogos nesta quarta-feira. Batizado de "Zed", o mamute, com presas de 3 m de comprimento, faz parte de uma série de dezenas de milhares de fósseis encontrados na escavação de um terreno perto de La Brea.

No mesmo lugar, cientistas encontraram troncos de árvore, tartarugas, serpentes, conchas, peixes e até folhas de carvalho preservadas em areia mesclada com hidrocarbonetos.

Estes fósseis "nos dão a oportunidade de obter uma fotografia detalhada do que foi a vida entre os anos 10 mil e 40 mil antes de nossa era, assinalou John Harris, curador do museu que abriga os fósseis descobertos em La Brea. Segundo o cientista, este local representa "uma biblioteca de como foi a vida no pleistoceno".

Único no mundo em ambiente urbano, La Brea é resultado de um fenômeno natural de afloramento de hidrocarbonetos, onde caíram numerosos animais, muito antes de que a zona estivesse no meio da segunda cidade dos Estados Unidos. [Terra]
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Nota: curioso acharem um mamute numa região não comum a esse tipo de animal de latitudes mais frias... Além disso, o fato de haver outros animais e troncos de árvores soterrados juntos parece indicar uma atividade catastrófica de sepultamento rápido. Isso não lhe sugere nada?[Michelson Borges]

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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Uma baita cobra!

Longe de ser ufanista ou fundamentalista, proponho o olhar do Prof. Roberto Cesar de Azevedo sobre essa matéria.

Em seu livro, A Origem Superior das Espécies- [UNASPRES], o Prof. Roberto fala sobre o "Projeto Gigante", que seria a búsca por fósseis gigantes que comprovaria o fato bíblico dos seres terem sido criados perfeitos e muito maiores, sendo que com o pecado e o tempo de atuação da ação destrutiva do mesmo sobre a criação, os seres vieram a diminuir seu tamanho assim como sua longevidade.

É importante dizer ainda que a "evolução" deveria fazer o caminho no sentido do simples para o complexo... [RAB]
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Maior cobra do mundo media 13 m e pesava 1 tonelada, diz pesquisa


Aparentada às jibóias, animal viveu na Colômbia há 60 milhões de anos.
Grupo afirma que, para crescer tanto, réptil precisava de calor.

Do G1, em São Paulo
[Animal viveu na Colômbia há 60 milhões de anos (Foto: Jason Bourque/Divulgação)]

Pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, anunciaram hoje a descoberta da maior serpente de todos os tempos -- uma "tia-avó" das jibóias modernas que chegava a 13 m de comprimento, pesando mais de uma tonelada. O animal, batizado de Titanoboa cerrejonensis, viveu na Colômbia há 60 milhões de anos, e sua existência indica que a região era ainda mais quente no passado remoto, com média de até 34 graus Celsius, já que bichos de sangue frio não conseguem crescer tanto em climas mais frios.[Uma píton moderna fica pequena perto de uma vértebra do gigante (Foto: Jason Head/Divulgação)]

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quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Como a evolução está "entendendo" o casco da tartaruga.

Repare antes de apreciar tanta criatividade e fé, que em nenhum momento a reportagem "cientíciaca" de alto nível... Se preocupa em explicar sequer o mínimo necessário para a ocorrencia de uma "insignificante" mutação... Mas aprecie a facilidade com que o casco da tartaruga "surge" pela incrível "inteligência do acaso" e processos aleatórios... Eu chamaria de "seleção mutacional".
A notícia da BBC é a seguinte:
_______________________26/11/08

Cientistas descobrem como tartarugas desenvolveram casco

Casco surgiu com alargamento da coluna vertebral e costelas.
Foram estudadas espécies encontradas na China.

Uma equipe de cientistas descobriu como o casco da tartaruga evoluiu a partir de um alargamento da coluna vertebral e das costelas na parte inferior do corpo, segundo um artigo da revista científica britânica "Nature" desta quarta-feira (26).

Os pesquisadores, da Academia das Ciências Chinesa e da Universidade de Toronto (Canadá), chegaram a e

sta conclusão após a análise de três fósseis da espécie mais primitiva de tartaruga -- que viveu há 220 milhões de anos -- pertencente ao Triássico Superior.

Essas espécies, descobertas em 2007 no sudoeste da China, têm dentes e casco incompletos, o que permitiu entender o processo evolutivo, que terminou com a cobertura total do corpo.

Os primeiros passos na evolução do casco foram a ossificação das superfícies neurais e o alargamento das costelas dorsais da parte inferior do corpo.

As extensões ósseas da coluna vertebral e as costelas se alargaram e cresceram juntas para formar uma rígida coberta protetora.

Este processo também corresponde à primeira fase de desenvolvimento do casco nas tartarugas jovens que existem atualmente.

A descoberta descarta a hipótese de que o casco deriva unicamente da fusão de superfícies ósseas da pele.

Por outro lado, os cientistas sugerem que o fato de a formação do casco começar pela parte inferior do corpo se deveu ao fato de que era uma espécie aquática que evitava os ataques de predadores na água.

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Eles anexaram duas fotos também.... (repare que lindas imágens!):













Uma é pura arte!... Computação gráfica em alto nível... A outra dá um carater hiper científico! Mas não exclarece muito... Uma vez que se pare muito com uma tartaruga simplesmente sem casaco e "esmagada" (coisa que os processos naturais evolucionistas nem poderiam explicar com convincente estilo...)
"A inteção parece nunca ter sido exclarecer, mas antes, criar dúvidas, que pela falta de informação, são solucionadas com o mínimo de críticidade" [RAB]

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terça-feira, 23 de setembro de 2008

"Momento culinária" do Neandertal

Neandertal apreciava frutos do mar, revela escavação em Gibraltar


Equipe achou restos devorados de moluscos, peixes, golfinhos e focas.Dado sugere exploração astuta dos recursos marinhos por hominídeo.


A proverbial falta de refinamento e inteligência dos neandertais, primos extintos da humanidade que sumiram há menos de 30 mil anos, está sendo contrariada pelos restos de um menu pré-histórico à beira-mar, recém-descoberto por pesquisadores da Espanha, do Reino Unido e do Canadá. Segundo as escavações conduzidas por eles, os neandertais de Gibraltar, um pedacinho de território espanhol sob domínio britânico, teriam se alimentado rotineiramente de frutos do mar, incluindo em seu cardápio mariscos, peixes, carne de foca e de golfinho -- quase uma legítima paella.

A pesquisa, coordenada por Yolanda Fernández-Jalvo, do Museu Nacional de Ciências Naturais de Madri, está na edição desta semana da revista científica "PNAS" . Brincadeiras sobre a culinária neandertal à parte, o trabalho é importante por confirmar que o repertório comportamental dos hominídeos era mais amplo do que se imaginava. Muita gente considerava os neandertais simplesmente burros demais para explorar recursos marinhos -- segundo certos pesquisadores, a capacidade só teria surgido com o Homo sapiens anatomicamente moderno, visto como capaz de recolher uma dieta mais variada.

Fernández-Jalvo e companhia estudaram e dataram restos de fauna oriundos das cavernas de Vanguard e Gorham, em Gibraltar, com idades de ocupação que giram entre 42 mil e 30 mil anos antes do presente, segundo métodos de datação radioativa.*

As evidências mais fortes de consumo humano dos bichos marinhos envolvem marcas de corte com ferramentas de pedra*, indicando desmembramento dos cadáveres feitas com instrumentos tipicamente usados por neandertais. As focas e golfinhos são, em geral, indivíduos jovens, o que sugere que os hominídeos aproveitavam a vulnerabilidade de filhotes (técnica comum entre caçadores), sabendo, portanto, as épocas do ano em que os mamíferos marinhos procriavam ou costumavam ficar encalhados na costa espanhola.
[Reinaldo José Lopes Do G1, em São Paulo]

Comentário:
* "Sobre os métodos de datação radioativos, é importante lembrar que por existirem vários e os vários métodos apresentarem descrepâncias de resultados na casa dos mil a milhões de anos, devemos tomar cuidado com a magnitude das datas encontradas..."

* "Sobre as marcas de cortes com instrumentos de pedra, não descartamos a possibilidade de terem sido causados simplesmente por pedras uma vez que cremos que ocorreu um catastrofismo universal de consequencias avassaladoras e que moveu além de grande quantidade de água, muita matéria orgânica e pedras, como num gigante "liquidificador".

Para concluir... Achei o máximo essa nova sessão que a evolução está "criando"... Uma espécie de "Tititi" ou "Caras" dos "parentes mais antiguinhos"... [RAB]

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quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Floresta fossil" Vegetação primitiva?

Cientistas nos EUA descobrem novas florestas fósseis

A antiga vegetação, hoje transformada em rocha, é remanescente das primeiras florestas tropicais do mundo, que passaram pelo período em que o planeta se aqueceu e deixou a chamada Era do Gelo.

"O fascinante é que descobrimos que estas florestas entraram dramaticamente em colapso em um período que coincidiu com o aquecimento global", disse Falcon-Lang.

O paleontólogo afirma que, há 300 milhões de anos, a Terra passava de seu estado frio, com grandes blocos de gelo, para um estado caracterizado por um clima quente e sem gelo.

"O mais interessante é que as florestas (que descobrimos) datam de antes e depois desse período, então podemos ver como as primeiras florestas do nosso planeta responderam ao aquecimento global", diz o cientista.

"A floresta que existia antes do aquecimento é dominada por árvores de musgo altas, gigantes", acrescenta. "Depois, essas florestas mudam completamente."

"Todo o sistema entra em colapso e se reorganiza, é substituído por uma vegetação de samambaias e ervas, um ecossistema completamente diferente",

"Sabemos que houve aquecimento global, sabemos que as florestas tropicais colapsaram em resposta, mas ainda não entendemos o que causou este colapso", diz Falcon-Long. [BBC]

Comentário> "Porque será que encontraram esses musgos gigantes nessa floresta tão primitiva? Porque hoje é tão diferente? Cadê o simples evoluir para o complexo? Porque a evolução retrocedeu nesse caso? só.

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terça-feira, 9 de setembro de 2008

Eles realmente surpreendem!!

Cérebro de neandertal crescia igual ao de humano moderno

Trabalho feito na Suíça fez reconstrução virtual de bebês da espécie.
Diferença se resume a velocidade de crescimento entre neandertais.

Do G1, em São Paulo

Pesquisadores da Universidade de Zurique, na Suíça, reconstruíram o crescimento do cérebro de bebês neandertais, mostrando que esses primos extintos da humanidade tinham um desenvolvimento mental aparentemente muito semelhante ao nosso. A equipe liderada por Marcia Ponce de León e Christoph Zollikofer usou pequenos neandertais da Rússia e da Síria, entre recém-nascidos e crianças de quase dois anos, para fazer uma remontagem virtual do processo. Eles concluíram que as crianças da espécie provavelmente nasciam com um cérebro equivalente ao nosso, o qual alcançava sua forma adulta mais ou menos na mesma época que o dos humanos modernos também, embora passasse por um crescimento ligeiramente mais rápido por causa de seu tamanho relativamente maior.

Vôôte: "Apesar da falta de tempo... não pude deixar de colocar esta materinha legal! Gente, olha só... se eu falasse que o neandertal e o homo sapiens são muito parecidos coisa e tal... teria uma dúzia de "exploradores ativos" do blog que me atacariam... mas quando sai no "G1" e a pesquisa foi feita por "cientistas!!!" daí sim!!!!! Tudo que posso dizer é que entre o cerebro do neandertal e o cerebro do homem, faltam apenas centenas de de ossos ou fósseis para serem achados, ou voçê acha que fui eu que tirei os ossos que faltam nesta fotu aí em cima... Muita especulação...."

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quinta-feira, 19 de junho de 2008

Tudo!!! com um osso

A revista National Geographic publicou a notícia do achado de um fóssil raro na Austrália. Para os pesquisadores, esse único osso da pata superior do animal sugere que dinossauros foram capazes de percorrer o vasto continente pré-histórico de Gondwana. O fóssil é de um dinossauro carnívoro, um terópode, estreitamente aparentado ao Megaraptor namunhuaiquii, carnívoro de grande porte e garras pontudas que vivia no que hoje é a Argentina, diz a equipe comandada por Nathan Smith, do Museu Field, de Chicago.

“A descoberta pode ajudar a redefinir o mapa do mundo na era dos dinossauros, segundo os pesquisadores, porque o dinossauro australiano recém-encontrado demonstra que os animais eram capazes de atravessar toda a extensão de Gondwana no período cretáceo, entre 145 milhões e 65 milhões de anos atrás. Isso por sua vez sugere que as massas terrestres que um dia formaram parte de Gondwana se separaram mais tarde do que usualmente estimado”, afirma a reportagem.

Interessante é que o comprimento do osso, 19,3 cm, sugere que o dinossauro australiano tinha cerca de metade do tamanho do megaraptor, e essa diferença de tamanho pode indicar duas coisas: (1) que se trata de uma espécie diferente, ou (2) que o espécime fosse um exemplar juvenil, disse Smith. Mas a equipe já vai optando pela primeira possibilidade...

Segundo a National, até agora, os cientistas acreditavam que os animais australianos estivessem isolados das formas de vida de outras porções de Gondwana, ao longo da maior parte do cretáceo, por causa da geografia e do clima. “O que temos agora é uma demonstração de que deve ter havido algum intercâmbio de animais entre a Austrália e as demais porções de Gondwana, cerca de 100 milhões de anos atrás”, disse Smith. Tirando a idade controversa, os criacionistas sempre defenderam a idéia de um megacontinente anterior ao dilúvio.

Smith enfatiza que o novo estudo não confirma essas novas teorias. Mas “acredito que no futuro começaremos a encontrar mais (fósseis australianos) que realmente demonstrarão estreita afinidade com outros animais da América do Sul”, ele disse.

Interessante também é que, a despeito da fé de Smith, o casal australiano que liderou a escavação do terópode não está convencido quanto à nova teoria. Note bem o que disse Patricia Vickers-Rich, paleontologista da Universidade Monash, em Victoria: “Isso é interpretação demais com base em um só osso.”

O registro de fósseis de dinossauros australianos “é muito limitado”, ela disse ainda, “e por isso essas grandes generalizações sobre biogeografia estão se baseando em provas bastante limitadas”.

Tom Rich, curador de paleontologia de vertebrados no Museu de Victoria, concorda com o comentário de sua mulher. Ele acrescenta que outros dinossauros australianos do período parecem mais semelhantes aos da Ásia que aos da América do Sul. O motivo disso “é um completo mistério para mim”, porque um mapa-múndi da época mostraria a Austrália muito mais longe da Ásia do que é o caso hoje.

Pelo menos esse casal é mais “pé no chão”. Acho que o que Smith queria mesmo era ser mencionado pela National Geographic. Não é que conseguiu? [www.criacionismo.com.br]

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sexta-feira, 30 de maio de 2008

Pegada encontrada pode mudar teoria da evolução

Um grupo de pesquisadores da Bolívia anunciou ontem a descoberta do que pode ser a pegada mais antiga do mundo encontrada próximo ao lago Titicaca. Se eles estiverem certos, o registro nega a teoria da evolução humana e provaria a existência de "outras humanidades", anteriores à atual. O registro teria entre cinco e 15 milhões de anos, o que provaria a existência de uma humanidade anterior à atual.

De acordo com a agência EFE, o grupo, liderado por Jorge Miranda e Freddy Arce, apresentou a teoria no Ministério de Relações Exteriores e quer a opinião de especialistas internacionais.

A pegada de um pé esquerdo de 29,5 cm está em uma rocha de arenito. Segundo os pesquisadores, teria sido feita por um ser humano de 1,7 m, com peso de 70 kg, que caminhava ereto.

"A teoria da evolução teria muitas dificuldades com esta evidência que estamos mostrando agora" disse Arce. A rocha foi encontrada na localidade de Sullkatiti, onde é objeto de culto. Os moradores da região acreditam que o objeto é uma pegada de seus antepassados, conhecida popularmente por "pisada do inca".

A pegada foi encontrada no ano passado e é estudada desde então. O objeto, que está petrificado, mostra cinco dedos cuja forma demonstra que o ser que o gerou era bípede, segundo o podólogo Guillermo Lazcano disse à agência ANSA. [Terra]

Comentário: " Só para aclarar o significado dessa descoberta, segundo a teoria evolucionista, os primeiros seres do gênero "homo" só deveriam aparecer por volta de 2,5 milhões de anos atrás. Isso é um problema para a teoria e para o método de datação, que se utiliza do decaimento radioativo de determinados elementos com "meia vida" muito longa e despresa-se a influência de um possivel meio atmosférico diferente do atual... (sendo assim, a teoria e a datação é baseada no "uniformismo", ou seja, o que a Terra é hoje, foi no passado)"

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quarta-feira, 23 de abril de 2008

Cientista reconstitui 'voz' do homem de Neandertal

Um antropólogo criou com um computador um modelo que reconstitui o aparelho vocal do Homem de Neandertal para simular sua voz. O trabalho foi divulgado nesta semana pela revista científica New Scientist.

Robert McCarthy, da Florida Atlantic University em Boca Raton, nos Estados Unidos, trabalhou a partir de fósseis franceses que datam de 50 mil anos atrás.

Os Neandertais, que pertencem à mesma família que o Homo sapiens, teriam sido extintos da Terra há cerca de 30 mil anos.

Nos anos 70, uma equipe de cientistas da Universidade de Brown, nos Estados Unidos, conseguiu calcular as dimensões da laringe do homem de Neandertal com base no tamanho de um fóssil de crânio.
Alguns cientistas criticaram o trabalho da Universidade de Brown e sugeriram que os cálculos estavam errados.
Apesar disso, McCarthy usou o estudo para basear sua simulação. Ele fez três reconstituições diferentes.
Os modelos de McCarthy tentam, pela primeira vez, dar uma indicação de como o homem de Neandertal falava.
O estudo concluiu que o homem de Neandertal não seria capaz de falar com a mesma sofisticação dos homens modernos.
O antropólogo afirma que o hominídio não possuía alguns sons de vogais característicos da fala moderna.[BBCBrasil]

Comentário: "A BBC caprichou no título!!! Eu mesmo abri a matéria "até seco" achando que iria encontrar grandes revelações... como por exemplo uma fita cassete (ou uma rocha cassete neh...) com a gravação dos "bests songs" dos Neandertais... isso sim seria uma boa reconstituição... Vamos falar sério; o cara usou um trabalho duvidoso como ponto de partida, que foi calculado por expeculação, pois todo mundo que busca informações sobre o assunto sabe que não se tem um exemplar de Neandertal completo (na verdade se tem quase nada), então ele criou, por tentativas, 3 modelos... daí o que ficou melhor ele usou.. (que figura!). Espero que essa reconstituição não crie problemas com os "russos" por causa dos sons de vogais...."

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domingo, 13 de abril de 2008

Cientistas estudam bebê mamute


Um filhote de mamute preservado em uma região gelada da Sibéria no ano passado está sendo estudado por cientistas do Instituto Zoológico de São Petersburgo, na Rússia.
Os especialistas já analisaram toda a estrutura interna do animal e dizem que no futuro vai ser possível construir mapas genéticos de animais extintos.
Clique aqui para assistir à reportagem.
O bebê mamute Lyuba era uma fêmea e é o animal pré-histórico mais bem-preservado já descoberto até hoje. Ela foi submetida a uma tomografia computadorizada no Japão, o que permitiu que os cientistas construíssem imagens tridimensionais dos órgãos internos do animal.
"Em todo mundo, agora todos entendem que a descoberta de Lyuba é algo único", afirma Bernard Buigues, vice-presidente do International Mammoth Committee.
Ele diz que vários estudiosos em todo o mundo querem participar do programa, mas que ficou decidido que os esforços de pesquisa vão mesmo se concentrar nos arredores de São Petersburgo.
Lyuba foi batizada com o nome da esposa do caçador que desenterrou o animal na região ártica russa. O pequeno mamute morreu afogado aos três anos de idade há 37 mil anos.
Em meados deste ano, ela deve entrar em exibição em um museu na região russa em que foi encontrada. [BBCBrasil]

Comentário: "Novas descobertas virão, devemos esperar atentos aos vestigios deixados nas "geladeiras naturais" que foram abertas, ou desligados seus motores... "Uma questão de tempo""

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domingo, 23 de março de 2008

Cuidado! Posso mudar


No princípio, a teoria da evolução, com seus conceitos naturalistas e “uniformistas”, ou seja, o processo lento, gradual, estático, com ação de uma força natural (“acaso”) que seria capaz de alterar as formas e estruturas biológicas de maneira que as alterações que representassem vantagem ao ser que a possuía, seriam mantidas e transmitidas às gerações... Era suficientemente aceitável... Até que apareceram os fósseis. Para ser formado uma estrutura fóssil, alguns pré-requisitos são obrigatórios, os principais são: ausência de oxigênio e soterramento rápido, desta forma temos um grande problema para o uniformismo. Estaria então a teoria toda de Darwn indo pro espaço? É claro que não. Porque abolir o que se pode alterar? Para resolver o problema, criou-se um aparato evolucionista que permitia o catastrofismo local, o “neocatastrofismo”. A partir daí veio a emocionante explicação “científica” para a extinção e existência de fósseis de dinossauros.

Até agora “sabia-se” que os dinossauros existiram há 65 milhões de anos (segundo a teoria evolucionista), e que a extinção desses gigantes e assustadores animais seriam frutos de um catastrofismo local na Península de Yucatán quando um asteróide de 10 Km de diâmetro se chocou contra a terra causando a extinção de mais da metade das espécies do planeta, dentre elas os dinossauros.

Mas essa história pode mudar! Porque isso é “ciência”... Nesta sexta-feira, dia 21 de março, o jornal “Folha de S.Paulo” divulgou uma matéria sobre novos estudos do assunto.

Dois novos estudos sugerem que mega-erupções vulcânicas na região que hoje é o planalto do Decã, no oeste da Índia, podem ter sido decisivas para a extinção em massa que marcou o fim do Período Cretáceo. Se eles estiverem certos, o chamado derrame de lava do Decã pode ter sido até mesmo o verdadeiro assassino dos dinos.” Em resumo, os cientistas acham que pode ter sido o excesso de dióxido de enxofre (SO2), causador de forte queda na temperatura por bloquear os raios solares, e outros gases que causaram a morte dos animais. É interessante notar o alto nível de especulação no meio científico quanto ao caso. “Isso porque a data exata das erupções ainda é motivo de controvérsia. Sabe-se que houve pulsos de atividade vulcânica num período de 850 mil anos entre 64 milhões e 65,5 milhões de anos atrás. Mas até agora ninguém conseguiu precisar se a barreira Cretáceo-Terciário está em um desses picos de erupção.” Diz Claudio Ângelo, editor de ciências da Folha de S.Paulo.

Enquanto uns são cautelosos quanto ao assunto, quem sabe até por reconhecer o quanto já foi preciso ser mudado a “teoria” para se adaptar ao fato, "É preciso uma geocronologia [datação de rochas] muito precisa, o que não temos ainda" [destaque de RAB], diz Sam Bowring, geocronólogo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA). Outros se sentem seguros para fazer afirmações categóricas sobre a “descoberta”, por exemplo a paleontóloga Gerta Keller, da Universidade de Princeton (EUA): "Juntos, esses dois estudos dão evidências fortes de que o vulcanismo do Decã foi a causa provável da extinção em massa do Cretáceo-Terciário."

Observando os processos e mudanças da teoria evolucionista, senti-me à vontade para sugerir. Quando o motorista aprendiz pega o carro da auto-escola é sempre acompanhado por um aviso, como: “cuidado. Aprendiz” ou “Auto-escola” (que quer dizer basicamente a mesma coisa, ou seja, “Posso cometer “barbeiragens”), ou quando andamos atrás de um veículo muito grande, também podemos perceber um aviso: “Cuidado. Posso parar”. Nos casos citados o aviso apenas traduz algo que, por já ter ocorrido algumas vezes, pode se repetir. Dessa forma, sugiro que a Teoria Evolucionista (TE) ande sempre acompanhada por um aviso, uma plaquinha... “Cuidado! Posso mudar.” [RAB][RABfoto]

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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Bisavô dos morcegos?


O que veio primeiro, as asas do morcego ou o sonar do morcego? Esse dilema no estilo "o ovo e a galinha" pode ter sido resolvido por um fóssil que é a mais primitiva versão dos mamíferos voadores. A espécie de 52 milhões de anos (1), descoberta nos Estados Unidos, mostra que os morcegos (2) primeiro dominaram o ar para só depois desenvolver sua incrível capacidade de 'enxergar' no escuro usando ecos, tal como faz o sonar desenvolvido pelos humanos.

O bicho em questão recebeu o nome científico de Onychonycteris finneyi e vem das rochas do estado americano do Wyoming. Outros morcegos da mesma idade já tinham sido descobertos por lá (3), mas nenhum mostrara características tão primitivas quanto o novo fóssil, o que faz dele um excelente candidato para representar os primeiros animais do grupo.

É o que argumenta a equipe capitaneada pela paleontóloga Nancy Simmons, do Museu Americano de História Natural. Simmons e seus colegas apresentam a descrição da velha nova espécie na edição desta semana da revista científica britânica "Nature" (4). Os pesquisadores só não tiveram a sorte de achar um morcego que estivesse fazendo a transição para os hábitos voadores (5). Mas, de resto, o Onychonycteris finneyi apresenta uma série de características de um morcego ainda "no meio do caminho" entre seus primos atuais e os demais mamíferos.

Para começar, todos os dedos que formavam as asas da criatura têm unhas, coisa que não se vê em nenhum morcego moderno. As proporções das patas de trás e da frente também se parecem mais com a de mamíferos escaladores de árvores, como macacos e preguiças, o que indica que o bicho ainda era capaz de se mover "a pé" pelos galhos com certa desenvoltura (6).

Mais importante, no entanto, é o fato de que o Onychonycteris finneyi não estava bem equipado nem para emitir nem para ouvir os "cliques" que os morcegos usam como sonar quando estão caçando no escuro. Nem todas as espécies modernas de morcegos fazem isso (7) , mas muitas emitem sons especialmente projetados para "bater" nos objetos externos e voltar para os ouvidos delas como ecos. Calculando a demora dos sons para voltar, os morcegos formam uma espécie de imagem acústica do ambiente escuro, o que os ajuda a capturar insetos e desviar de árvores, por exemplo.

A nova espécie fóssil, no entanto, não fazia nada disso. Isso quer dizer que ela era diurna, e não noturna? (8) Não exatamente. Alguns morcegos atuais são ativos à noite mas, em vez do sonar, possuem olhos grandalhões, como os das corujas. Esse mistério, no entanto, deve permanecer não-resolvido por enquanto, já que a nova espécie teve as regiões das órbitas oculares esmagadas durante a fossilização (9). Não dá, portanto, para saber se tinha olhos maiores que o normal ou não. [G1]


Comentário: (10)- Eu sei que não existe a referencia 10, então resolvi começar por ela...???? Se você acha que não posso fazer isso porque quebra toda a ciência matemática... Vc nao imagina o que andam fazendo com o nome de Ciência... é muito engraçado, e tem gente que acredita! Mas pra nao ficar sem comentário, olha a fisionomia do bichinho, parece que ele (ela?) está dizendo: _"Por favor, deixem-me aqui..."

(1) - Um fóssil nesse estado (mineralizado) não apresenta material genético ou Carbono 14, o que impede a datação do animal utilizando estruturas de seu próprio corpo, então o que os "caras" fazem é pegar o mineral em volta do bicho e estipular a idade impressionante de 52 milhões de anos... sem falar que desconsidera-se qualquer variação nas condições do planeta da época.

(2) - Porque tinha que ser um morcego ou parente do coitado? Seria muito dificil imaginar uma espécie diferente?

(3) - Se a "evolução" ocorre pelo processo de "seleção natural" ao passo de milhões de anos, porque encontraram o "bisavô" com o "bisneto" no mesmo período cronológico?

(4) - Ahhhhh tah!!! Agora sim eu acredito! É uma revista CIENTÍFICA. Interessante que nao pediram a opinião de outras teorias para dar nome ao coitado... Afinal, ciência é ciência né!? E Darwin já disse como funciona...

(5) - É... Dessa vez não tiveram a sorte... Mas... Espera um pouco... Segundo Darwin, deveria existir milhões de espécimes de transição. Até agora acharam uma dúzia de origem duvidosa.

(6) - Esse fóssil é realmente incrível, vêm até com manual de instruções! Onde será que aperta pra ver qual o barulho ele fazia?

(7) - Pensei que deveriam ser todos evoluidos, mas pelo menos assim o 'bichinho" não se sente tão deprimido...

(8) - Até que usaram o bom senso por um instante, fizeram uma pergunta "(?)", "to gostanu d vê!"

(9) - Isso me lembra algo, acho que é "Dilúvio" o nome do catastrofismo global que enterrou de forma rápida esses animais, aliás, para que haja fóssil é indispenssável o soterramento repentino. [RAB]


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