No princípio, a teoria da evolução, com seus conceitos naturalistas e “uniformistas”, ou seja, o processo lento, gradual, estático, com ação de uma força natural (“acaso”) que seria capaz de alterar as formas e estruturas biológicas de maneira que as alterações que representassem vantagem ao ser que a possuía, seriam mantidas e transmitidas às gerações... Era suficientemente aceitável... Até que apareceram os fósseis. Para ser formado uma estrutura fóssil, alguns pré-requisitos são obrigatórios, os principais são: ausência de oxigênio e soterramento rápido, desta forma temos um grande problema para o uniformismo. Estaria então a teoria toda de Darwn indo pro espaço? É claro que não. Porque abolir o que se pode alterar? Para resolver o problema, criou-se um aparato evolucionista que permitia o catastrofismo local, o “neocatastrofismo”. A partir daí veio a emocionante explicação “científica” para a extinção e existência de fósseis de dinossauros.
Até agora “sabia-se” que os dinossauros existiram há 65 milhões de anos (segundo a teoria evolucionista), e que a extinção desses gigantes e assustadores animais seriam frutos de um catastrofismo local na Península de Yucatán quando um asteróide de
Mas essa história pode mudar! Porque isso é “ciência”... Nesta sexta-feira, dia 21 de março, o jornal “Folha de S.Paulo” divulgou uma matéria sobre novos estudos do assunto.
“Dois novos estudos sugerem que mega-erupções vulcânicas na região que hoje é o planalto do Decã, no oeste da Índia, podem ter sido decisivas para a extinção em massa que marcou o fim do Período Cretáceo. Se eles estiverem certos, o chamado derrame de lava do Decã pode ter sido até mesmo o verdadeiro assassino dos dinos.” Em resumo, os cientistas acham que pode ter sido o excesso de dióxido de enxofre (SO2), causador de forte queda na temperatura por bloquear os raios solares, e outros gases que causaram a morte dos animais. É interessante notar o alto nível de especulação no meio científico quanto ao caso. “Isso porque a data exata das erupções ainda é motivo de controvérsia. Sabe-se que houve pulsos de atividade vulcânica num período de 850 mil anos entre 64 milhões e 65,5 milhões de anos atrás. Mas até agora ninguém conseguiu precisar se a barreira Cretáceo-Terciário está em um desses picos de erupção.” Diz Claudio Ângelo, editor de ciências da Folha de S.Paulo.
Enquanto uns são cautelosos quanto ao assunto, quem sabe até por reconhecer o quanto já foi preciso ser mudado a “teoria” para se adaptar ao fato, "É preciso uma geocronologia [datação de rochas] muito precisa, o que não temos ainda" [destaque de RAB], diz Sam Bowring, geocronólogo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA). Outros se sentem seguros para fazer afirmações categóricas sobre a “descoberta”, por exemplo a paleontóloga Gerta Keller, da Universidade de Princeton (EUA): "Juntos, esses dois estudos dão evidências fortes de que o vulcanismo do Decã foi a causa provável da extinção em massa do Cretáceo-Terciário."
Observando os processos e mudanças da teoria evolucionista, senti-me à vontade para sugerir. Quando o motorista aprendiz pega o carro da auto-escola é sempre acompanhado por um aviso, como: “cuidado. Aprendiz” ou “Auto-escola” (que quer dizer basicamente a mesma coisa, ou seja, “Posso cometer “barbeiragens”), ou quando andamos atrás de um veículo muito grande, também podemos perceber um aviso: “Cuidado. Posso parar”. Nos casos citados o aviso apenas traduz algo que, por já ter ocorrido algumas vezes, pode se repetir. Dessa forma, sugiro que a Teoria Evolucionista (TE) ande sempre acompanhada por um aviso, uma plaquinha... “Cuidado! Posso mudar.” [RAB][RABfoto]
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