quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Homens que nunca fumaram vivem mais e melhor, diz estudo

Estudo aponta relação direta entre qualidade de vida e número de cigarros fumados.

(da BBC)
A saúde e a qualidade de vida do homem pioram em proporção direta ao número de cigarros fumados diariamente, mesmo em indivíduos que deixaram de fumar, diz um estudo incluído na mais recente edição da revista científica Archives of Internal Medicine.

O pesquisador Arto Y. Strandberg e colegas da Universidade de Helsinki, na Finlândia, acompanharam 1.658 homens brancos nascidos no país entre 1919 e 1934 que estavam saudáveis em uma primeira avaliação, realizada em 1974.

Em 2000, os participantes receberam questionários pelo correio. As perguntas avaliavam se ainda fumavam, sua saúde e qualidade de vida.

Os pesquisadores entraram em contato com o cartório nacional da Finlândia para obter informações sobre participantes mortos.

Os especialistas constataram que, no intervalo de 26 anos entre as duas avaliações, 372 (22,4%) dos homens morreram.

Os que nunca haviam fumado viveram em média dez anos mais do que os que consumiam mais de 20 cigarros por dia.

Qualidade de vida

Os não-fumantes também tiveram as melhores pontuações em qualidade de vida associada à saúde.

Entre os fumantes, a qualidade de vida se deteriorou em proporção direta ao número de cigarros fumados por dia.

Fumantes pesados apresentaram um declínio equivalente a dez anos de envelhecimento.

"Embora muitos fumantes tenham deixado de fumar entre a entrevista de base, em 1974, e a segunda avaliação, em 2000, o efeito do status de fumante sobre a mortalidade e a qualidade de vida na velhice continuaram fortes", escreveram os autores.

"No total, os resultados apresentados são preocupantes para os que fumavam mais de 20 cigarros por dia 26 anos antes."

"Apesar de um índice de 68,9% de abandono do hábito no período seguinte, 44,1% dos que mais fumavam morreram e aqueles que sobreviveram até uma idade média de 73 anos apresentaram qualidade de vida relacionada à saúde significativamente menor do que a dos que nunca fumaram."

Comentário: Só pra fazer um intertexto: na decada de 50, mais de 60% dos médicos norte-americanos fumavam... (saca sóh essa foto aí do lado...)
"Acho "um barato só" ver as coisas acontecerem assim... T
odos os dias saem artigos e publicações científicas reforçando o que já sabíamos a mais de 100 anos! (Uma autora escreveu muito sobre o assunto... seu nome: Ellen White). Uma hora falam do mal causado pelo café, que vicia, altera o metabolismo, altera o funcionalismo natural dos hormônios... outra fala-se da cerveja, que vicia", tira a conciência normal do cidadão e causa tantos e tantos transtornos sociais... outra hora se fala do cigarro... e outra hora do sono... e outra hora da água... e outra hora fala sobre dar um tempo para relaxar!(7º). Enfim, é evidente que algo "intrinscico" falta na sociedade pós-moderna, que perdeu o senso de viver..."

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